quinta-feira, 22 de outubro de 2009

UMA SURPRESA: " EU, CORROBORADO POR ANTÓNIO SARDINHA "

http://4.bp.blogspot.com/_8Rg9XkLdBds/R_KnXIb_0BI/AAAAAAAALRY/pND4JnSSDFw/s320/artigo5-A.jpg - Como já conhecerão meus sofridos leitores, tinha uma teoria mal esboçada e pior apresentada que o português é uma mistura exacerbada de galego e extremenho. O Irmão de Cá também percebe paralelismos entre o andaluz e o algarvio. Mas qual foi minha surpresa quando ao reler Madre Hispânia de António Sardinha, concretamente em " A Lareira de Castela ", o genial mestre português, com seu verbo tão delicado como culto e ardente, asevera tal " teoria minha ", recolhendo de Menéndez Pelayo a descrição sobre Gil Vicente e transladando-o assim à idiosincrasia lusa em linhas gerais. Reconheço que para mim só tinha pressentimento e amor e busca pelo português; porém, fico muito contente. Não deixeis de ler este grande texto da alma mais preclara do integralismo lusitano, cuja formosa contribuição ondeia em alto a bandeira de um sincero hispanismo, sempre benéfico para a dualidade pátria da península; dualidad pátria inquestionável que não por isso nega os nossos lógicos vínculos, como aqui se verá, com muita mais razão e sabedoria que a que posso oferecer eu. * Clique nas imágens para a leitura:
Madre-Hispânia in «À Lareira de Castela», ed. 1943 «DUM LUCEAM PEREAM» - divisa em ex-libris de António Sardinha MADRE-HISPÂNIA

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