quinta-feira, 9 de abril de 2009

O Legado da Princesa da Beira

Reforçamos o tema de base do nosso minivídeo Sagrada Hispânia: Portugal e Espanha, dois países irmãos com uma história em comum… na glória como na desgraça… ultimamente na desgraça. Bem desgraçados são os órfãos: sem pais que os criem, que os guiem, que os ajudem, que os amparem. Que os ensinem a distinguir entre o bem e o mal, a sempre cultivar um e a combater o outro. Que lhes semeiem o amor ao Deus Verdadeiro acima de todas as coisas. Que lhes transmitam os valores e as tradições de seus antepassados. Pois órfãos são também hoje Portugal e Espanha. Órfãos de Rei, o pai dos seus súbditos. Por isso também tão degenerados como nações. As leis da legitimidade dinástica foram atropeladas num país como noutro: se a Portugal foi imposta uma república maçónica, filha de uma sucessão monárquica ilegítima, Espanha vive uma sucessão monárquica ilegítima, filha de um ditador vencedor de uma república maçónica. Tivessem sido cumpridas essas leis, boas leis porque de bom governo, e teriam, Dom Duarte de Bragança e Don Carlos Hugo de Borbón, inequívoco direito aos respectivos tronos. A serem pais dos seus súbditos. Leis de bom governo, para os povos e para os príncipes. Que a uns e a outros concedem direitos que resultam do bom cumprimento de deveres. Legitimidade de sangue e de exercício, que uma não prescinde da outra, como deixou para sempre claro Dona Maria Teresa de Bragança, Princesa da Beira pela mão do Senhor Bispo Don Josep Caixal i Estradé. Pela legitimidade de exercício adquiriram o direito ao trono Dom Miguel I e Don Carlos V… por ela o perdeu Don Juan III. Por ela o perderam Dom Duarte Pio e Don Carlos Hugo. Se Don Carlos Hugo defende a auto-gestão socialista dos povos não tem direito a ser rei! Se Dom Duarte Pio defende que em Portugal só cabem os portugueses que acreditam na maldita democracia, então não também não tem direito a ser rei! Órfãos e tristes, os hispanos patriotas de Espanha e Portugal continuarão a lutar por seus tronos vazios… e nós também pela razão do legitimista legado da Princesa da Beira!

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