A República das (dos) Bananas
Numa república das bananas como é a portuguesa, e ante um conjunto de candidatos à presidência que são autênticos bananas, a população pronunciou-se... não votando. Depois do tremendo fracasso de participação que foi a celebração do centenário da república, só um cego (mas um dos piores, daqueles que não querem ver) não vê que a república é um logro aos olhos dos portugueses.
Em terra de cegos quem tem um olho é rei; mas como Portugal não é terra de cegos (com todo o meu respeito para os verdadeiros invisuais), também o Prof. Cavaco não é rei. Nem sequer da maioria dos portugueses é presidente, quanto mais de todos. A maioria dos portugueses decidiu que tem mais o que fazer, para garantir uma magra subsistência em tempos de crise, que legitimar uma pandilha de bananas que levou este país à crise: o Prof. Cavaco porque governou uma dúzia de anos, Alegre porque ajudou os socialistas a governar outras duas dúzias, Lopes porque ajudou os comunistas a destruir o país por muitas dúzias, Nobre e Moura porque, sendo médicos, estão a fazer perder tempo e dinheiro aos portugueses em vez de salvar vidas e curar doentes.
Resta o Tiririca português: Coelho, rebelde sem causa madeirense, demonstrou que nas republicas das bananas ganha popularidade quem não fala a sério... senão de bananas. Serão as bananas da Madeira das melhores; mas não deixam de ser bananas. E os portugueses agora estão mais preocupados em conseguir pão...