sábado, 28 de fevereiro de 2009

Peninsula Apostolica (Fray Trabucaire)

Península apostólica,
España y Portugal,
Sus territorios adyacentes,
La grandeza del mar,
Península de Reconquista,
Luz de abolengo godo,
Península de Recaredo,
Y de San Isidoro,
Y de San Martín de Braga,
Y de San Ignacio de Loyola,
Y de Santa Teresa de Jesús,
Y de San Antonio de Lisboa,
Del Pilar y de Fátima,
Del Apóstol Santiago,
Península apostólica,
Orgullo del hispano,
Península apostólica,
Península de tradición,
Puntales sus patrias,
De contrarrevolución,
Península de Sardinha,
Península de Mella,
Espada de Roma,
Legítima y certera,
Península de misión,
Península de conquista,
Flor del mejor aroma,
Fuerza tradicionalista,
Península reaccionaria,
Península apostólica,
Península iberocelta,
Península católica,
Península de la cruz de Borgoña,
Península de la orden de Cristo,
¡ Vuelve a tomar las riendas,
Aliada por tu destino !
Iberistas fuera,Fuerza a los hispanistas,
Alianza peninsular,Apostólica, realista,
Santa Alianza Hispánica,En nuestra sana dualidad,
¡ Carlistas y miguelistas,España y Portugal ! __________________

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

O Carlismo e Portugal

“Cuán sensible ha sido a mi corazón la muerte de mi caro hermano! Gran satisfacción me cabía en medio de las aflictivas tribulaciones, mientras tenía el consuelo de saber que existía, porque su conservación me era la más apreciable: Pidamos todos a Dios le dé su santa gloria, si aún no ha disfrutado de aquella eterna mansión. No ambiciono el trono; estoy lejos de codiciar bienes caducos; pero la religión, la observancia y cumplimiento de la ley fundamental de sucesión y la singular obligación de defender los derechos imprescriptibles de mis hijos y todos mis amados sanguíneos, me esfuerzan a sostener y defender la corona de España del violento despojo que de ella me ha causado una sanción tan ilegal como destructora de la ley que legítimamente y sin alteración debe ser perpetuada.(…)”
Estas palavras podiam ter sido proferidas num qualquer canto de Espanha, debaixo do lustre de um salão madrileno ou das sombras de um bosque das Vascongadas… mas não foram. Estas são as primeiras palavras do manifesto de Don Carlos María Isidro de Borbón ao povo espanhol, dando início ao movimento carlista no primeiro dia de Outubro de 1833… O Manifesto de… Abrantes! Sim, a portuguesíssima Abrantes!
Neste episódio, como em quase todos, mais uma vez se espelham e entrecruzam as histórias de Espanha e Portugal; com ele se inicia uma estreita ligação que estende os laços familiares de D. Carlos de Borbón aos movimentos contra-revolucionários de um e de outro lado da fronteira. O carlismo e o miguelismo.
Sangue e Lealdade: O Elo Bragança
Nesse dia primeiro de Outubro de 1833 D. Carlos achava-se em Portugal, onde permanecia desde 16 de Março. Tinha sido expulso de seu país em razão de não ter aceite a Pragmática Sanção que o seu irmão, o Rei D. Fernando VII fora, já moribundo, convencido por sua mulher e cunhada a confirmar sem prévia consulta das Cortes. Contornando desta forma inválida a até então vigente lei semi-sálica de sucessão ao trono espanhol para favorecer a filha de D. Fernando VII, que viria a ser D. Isabel II, a Pragmática Sanção vinha ferir a sucessão desta e a da sua descendência, de insanável ilegitimidade. Citando a Wikipedia, a Enciclopédia Livre:
“Em 10 de Outubro de 1830 Maria Cristina de Bourbon, quarta esposa de Fernando VII, deu à luz uma filha, que foi baptizada com o nome de Isabel, substituindo, ao abrigo da Pragmática Sanção recém-publicada, o seu tio na posição imediata da linha de sucessão. Os apóstolicos continuaram a apoiar os direitos de D. Carlos ao trono, considerando a Pragmática Sanção ilegal e defendendo a sua legitimidade na sucessão. Ainda que em 1830 D. Carlos tenha aceite a Pragmática Sanção, retractou-se em 1833, recebendo em Março desse ano ordem para abandonar Espanha e fixar a sua residência nos Estados Pontifícios. O porto de embarque foi fixado para a cidade de Cádis, mas devido a uma epidemia de cólera que então assolava aquela cidade, foi-lhe permitido embarcar no porto de Lisboa. Já em território de Portugal, apoiado nas suas ligações familiares com a dinastia reinante de D. Miguel, atrasou sucessivamente a sua partida e negou-se a regressar a Madrid para jurar fidelidade a Isabel como sucessora. Também não aceitou fazê-lo perante o embaixador Luis Fernández de Córdova, ali enviado em Abril de 1833. Face à recusa, Fernando VII ordenou o confisco dos seus bens e enviou-lhe uma fragata com a ordem de o conduzir a Roma. O capitão tinha instruções para lhe entregar 400 000 reais quando o navio tivesse zarpado de Lisboa. D. Carlos não só se recusou a embarcar, mas também comunicou aos principais governos europeus a sua decisão de não renunciar ao trono de Espanha. Tinha por principal apoiante e mentor Joaquín Abarca, o bispo de León, então desterrado em Portugal. Enquanto esteve em Portugal, apoiou a regência de D. Miguel de Bragança, lutando contra a alteração nas leis de sucessão que permitiriam a D. Maria da Glória reinar. Apoiado na lei sálica, introduzida na Espanha por Filipe V, mas abolida pela Pragmática de 1830, reivindicou também sempre o direito de suceder no trono do irmão, nunca aceitando a realeza de sua sobrinha Isabel.(…) A guerra civil em Portugal impediu Carlos de deixar o país, e nada pode fazer em benefício dos espanhóis rebelados em seu nome, que o tinham proclamado rei como Carlos V. Estourou a guerra civil, em conflitos que perduraram no século XIX e ficaram conhecidos como Guerras Carlistas.
D. Carlos de Borbón e D. Miguel de Bragança: dois príncipes legitimistas, dois esteios da contra-revolução europeia, duas almas gémeas nas palavras de Oliveira Martins. Tio e sobrinho, apenas 14 anos os separavam na idade e quase mais nada no demais. Partilhavam a mesma visão do mundo, da vida e da missão de um monarca de um reino hispano. Partilharam também os mesmos desafios, a inevitabilidade da guerra civil e dos sofrimentos do exílio…sem que um dia sequer abdicassem, um e outro, das suas convicções.
Na verdade um e outro vêm personificar e liderar a reacção anti-revolucionária que emerge das invasões francesas e das guerras napoleónicas na Península: contra o tirano corso e a inversão da ordem tradicional, legítima e natural do liberalismo, fervilham em Espanha o partido Realista que acabaria por lutar nas guerras realistas de 1820-1823 e pela mesma altura, em Portugal, um significativo apoio que D. Miguel, ainda Infante, reúne em algumas escaramuças como a Vilafrancada e a Abrilada.
Começou, como vimos, por ser D. Carlos a apoiar D. Miguel, nesse ano de 1833. Derrotado D. Miguel no ano seguinte, seria a vez de D. Miguel e os Bragança legitimistas, bem como os seus leais, a lutar por D. Carlos e o carlismo, não sem que ainda como rei de Portugal, D. Miguel fosse o primeiro monarca europeu a reconhecer o seu tio como legítimo rei de Espanha e facilitar em tudo o possível, a circulação das tropas carlistas pelo território português controlado pelas forças miguelistas. Recíproco obséquio seria concedido pelos carlistas no território fronteiriço por si controlado ou simpatizante da sua causa, abrigando e apoiando as guerrilhas miguelistas dos Silveiras – como bem salienta Oliveira Martins no tomo I da sua Historia de Portugal Contemporâneo.
Numerosas tropas se passaram do exército miguelista derrotado para o de D. Carlos, numa continuação natural da sua luta, onde esta ainda podia ser travada. A intervenção no conflito do país irmão tanto mais se justificava quanto num caso como no outro a facção liberal ter feito o mesmo e incorporado nutrido auxílio externo, nomeadamente da Grã-Bretanha primeiro e depois da França, entre outros países.
Podemos citar Bulhão Pato, nas suas Memórias, como testemunho disso mesmo: “(…)Quando os carlistas entraram na cidade, e se aboletaram nas residências particulares, um grupo surgiu em casa (dos pais de Bulhão Pato). Surpresa! O oficial que os comandava era um português de apelido Paz, e que morreu dias depois. Era um dos muitos miguelistas que, depois da derrota sofrida em 1834, foram para Espanha combater pela causa de D. Carlos.(…).
Entre essas tropas encontrava-se D. Sebastião de Borbón y Bragança, sobrinho de D. Miguel e que seria enteado de D. Carlos. D. Sebastião participou do segundo cerco de Bilbau e tornou-se comandante do exército carlista do Norte em 30 de Dezembro de 1836. Em 1837 ganhou a Batalha de Oriamendi contra a Legião Auxiliar Britânica. Liderou depois a fracassada Expedição Real contra Madrid, sendo despedido de seu posto ao retornar ao norte espanhol, no final de 1837.
A mãe de D. Sebastião, D. Maria Teresa de Bragança, Princesa da Beira e legitimista de sempre, casa em segundas núpcias com D. Carlos de Borbón, seu tio (e viúvo de sua irmã Maria Francisca de Bragança). Depois de apoiar a causa miguelista, empenhou de seguida todos os seus esforços na vitória carlista, o que lhe custou ser excluída, com o seu filho, da linha de sucessão à coroa espanhola pelo ramo isabelista.
De facto, a Princesa da Beira virá a ser uma personagem basilar na estruturação e formalização política do carlismo, por meio da sua “Carta a los Españoles” escrita com a colaboração do bispo primaz dos exércitos carlistas, D. Josep Caixal i Estradé. Reafirmada e concretizada a razão de ser da confessionalidade do Estado, acrescenta à premissa de legitimidade de origem do rei a de exercício, sujeitando-o à lei e à foralidade tradicionais. Nas próprias palavras da Carta:
“(…)La soberanía nacional, digan lo que quieran ciertos liberales llamados conservadores, es uno de los principios fundamentales de todo el sistema constitucional moderado, y en sentido del liberalismo, de esa soberanía nacional emanan todos los poderes, todos los derechos, todas las leyes. Con esto se sustituye en todo la voluntad puramente humana a la voluntad divina y se niega todo poder, toda ley, todo derecho de origen divino. Ahora bien; esto no es solamente contrario a la razón, sino también anti-católico.(…)”
ainda:
“(…)La fiel observancia de las veneradas costumbres, fueros, usos y privilegios de los diferentes pueblos de la monarquía fueron siempre objeto de altos compromisos reales y nacionales ... Porque el monarca en España no tiene derecho a mandar sino según religión, ley y fuero.(…)”
Muito há a dizer sobre o contributo inestimável de Maria Teresa de Bragança, Princesa da Beira, mas que foge ao tema deste artigo e terá que ficar para um outro, destinado a este propósito.
Voltaria ainda o sangue carlista dos Bourbons a unir-se a ao miguelista dos Bragança: D. Maria das Neves Bragança, filha d’ El-Rei D. Miguel e nascida no exílio na Alemanha, casar-se-ia com D. Alfonso Carlos de Bourbon em 1871 e, um ano depois, entraria com o marido em Espanha para o acompanhar no eventos da III Guerra Carlista. Também com ele iria viver o exílio em Graz, na Áustria…o sangue e a lealdade Bragança (miguelista) nunca faltaram nesse século XIX à causa carlista, quando esta mais precisou.
Portugal, afinal tão perto...
A partir de 1931, D. Maria das Neves Bragança e seu marido D. Alfonso Carlos de Bourbon, num esforço de reunião de todas as facções carlistas na Comunión Tradicionalista, empenharam-se activamente na direcção do Partido Tradicional Catolico e nele apoiando-se para esse efeito, partido que nascera em 1918 pela mão de D. Juan Vásquez de Mella.
Fervoroso carlista, Vásquez de Mella havia se afastado da estrutura oficial do movimento por força de divergências com D. Jaime de Borbón. Desde finais do século XIX que Vázquez de Mella, em acesos y eloquentíssimos discursos nas cortes espanholas, onde era deputado, e por meio de todo o tipo de produção escrita, trouxera ao carlismo uma dimensão de afirmação pan-hispanista de orgulho patriótico que fazia muita falta à Espanha daqueles tempos… como faz agora, de resto. Mas, adiante; com um tal patriotismo Vasquez de Mella não poderia ficar indiferente ao país vizinho, Portugal, pelo qual desde sempre dedicou sincera afeição. Estabeleceu, entretanto, importantes contactos junto de organizações políticas congéneres deste lado fronteira, com especial relevância para o Integralismo Português de António Sardinha. Com este, uma forte amizade nasceria como que uma semente para a colheita de aproximação peninsular que um e outro aspiravam obter, embora de formas diferentes.
É Mella que confirma politicamente no carlismo as três grandes linhas de posicionamento estratégico internacional de D. Carlos VII (orientação que também daria ao seu Partido Tradicional Catolico):
“Dominación del Estrecho, federación con Portugal, y unión con los Estados Hispanoamericanos.”

É pois com D. Juan Vásquez de Mella que o carlismo passa a olhar Portugal como perspectiva integrante do olhar hispano sobre o mundo.

O ano de 1936 traz consigo drásticos desenvolvimentos: após o assassinato de José Calvo Sotelo estala a Guerra Civil Espanhola, com o Alzamiento Nacional do General Franco a reunir a oposição à República masónico-socialista que por essa altura contava já cinco anos de violência contra pessoas, propriedade e religião e ainda incontáveis arbitrariedades. Nesse ano morre também D. Alfonso Carlos de Borbón sem descendência, nomeando o sobrinho de sua mulher, D. Javier de Borbón-Parma, filho de D. Antónia de Bragança, como sucessor (regente) da linha real carlista. É já D. Javier que ordena às milícias carlistas, os Requetés, que apoiem o Alzamiento Nacional (durante muito tempo havia sido considerada uma sublevação carlista autónoma).
Portugal teve uma intervenção na Guerra Civil espanhola tão significativa quanto oculta: embora 20.000 “Viriatos” tivessem integrado as forças dos nacionales nunca essa participação foi assumida directamente pelo Estado Português sob as ordens do Prof. Doutor Oliveira Salazar. Além de camaradas de armas, Portugal fornecia também aos nacionalistas abastecimentos, passagem e abrigo em território português, para muitos Requetés entre estes, benesses escondidas o mais possível para não desafiar demasiado a fúria dos rojos, que Salazar desejava bem longe das fronteiras portuguesas.
Um desses Requetés não viria para Portugal acossado pelos republicanos mas sim pelos próprios franquistas: Manuel Fal Conde. O dinâmico chefe do carlismo andaluz, depois de levar a representação eleitoral carlista da sua região (até aí pouco dada ao carlismo) a níveis que nem em Navarra nem nas Vascongadas se obtinham por essa altura, participou na organização e mobilização dos Requetés. Entrou em rota de colisão com Franco quando pretendeu criar uma Real Academia Militar Carlista que formasse ideológica e militarmente os líderes Requetés e proporcionasse ao movimento autonomia e capacidade de acção. A reacção de Franco não se fez esperar e Fal Conde viu-se forçado a recolher-se em Portugal, que o recebeu bem.
Daqui continuou a exercer as suas funções à distância, nomeadamente emitindo a sua determinada oposição ao Decreto de Unificación com o qual Franco fundia, baixo seu mando, a Falange, a Comunión Tradicionalista (movimento carlista) e as JONS. Em Portugal havia, como vimos, nascido o carlismo, em Portugal estava Fal Conde determinado em não o deixar morrer. Voltaria Fal Conde a Espanha onde, depois de um período de prisão, abdicaria por fim de todo o envolvimento político activo.
Depois desses anos o contacto entre o carlismo e Portugal reduziu-se significativamente: à medida que Salazar afastava Portugal da instituição monárquica, perdiam também fôlego os movimentos monárquicos portugueses, particularmente os legitimistas. D. Duarte Nuno, o herdeiro Bragança miguelista depois de obter a anulação condescendente da Lei do Banimento (1950) remeteu-se à mais discreta existência, regressado a Portugal com a família, controlado de perto pelo aparelho do Estado e pela Polícia Política. Depois do fim da ditadura salazarista, o filho herdeiro, D. Duarte Pio (que também é o cartista por meio do casamento fusionista que contraiu seu pai com D. Maria Francisca de Orleães e Bragança) pugnou muitos anos pelo mesmo comportamento apagado do pai e, nestes últimos, por muita hesitação e até equívoco, actuando lamentavelmente como um humilde funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Portuguesa, ainda assim pouco dotado para o cargo. E definitivamente não dignificando o legado legitimista de seu bisavô.
É sobretudo pela anemia do tradicionalismo português, monárquico e miguelista, que desde 1950 para cá o contacto e a relação do carlismo com Portugal tem tido franco decréscimo: não que o próprio carlismo tenha vivido um mar de rosas durante esse tempo, como se sabe. Perturbado por discórdias intestinas desde a morte de D. Javier (1977) e da deriva esquerdista de seu herdeiro D. Carlos Hugo, nunca deixou de se auto-renovar, de ter sangue novo nas suas fileiras, de prosseguir na sua concretização ideológica e política. E de oferecer, permanentemente, uma alternativa que transcende a questão dinástica e que, portanto, que ultrapassa o Príncipe que defende.
O Futuro
É essa dimensão sustentada do carlismo que quase sempre faltou ao miguelismo: lutar por mais que uma lealdade difusa a Deus, Pátria e Rei, sem concretização nem actualização política, sem uma perspectiva estratégica, sem uma linha de rumo e um plano de acção. Digo quase por que o Integralismo Português me impede de dizer nunca, muito embora tivesse sido uma excepção por pouco tempo, demasiado presa ao nacional-sindicalismo e nem sempre inequivocamente miguelista na lealdade dinástica. Uma excepção que confirma a regra. Completamente dependente da figura do príncipe miguelista, o miguelismo tem sofrido imenso com a fraqueza que estes têm tido nas últimas décadas. Não passa hoje de uma sombra saudosista de lealdades impossíveis.
O miguelismo, hoje, vive apenas no coração de uns poucos miguelistas. Nem mesmo na sua razão subsiste.
O carlismo nasceu em Portugal; pelo sangue português foi defendido; por sangue português foi liderado. Nascido português e baptizado de sangue português, é tão português como é espanhol. Tem o direito e o dever de participar na revitalização do tradicionalismo em Portugal. É sua missão histórica!
Num próximo artigo passaremos a discutir as vias possíveis.
PS: Agradeço ao Fray Trabucaire (O Irmão de Lá) o seu precioso contributo para elaboração deste texto. Gracias, Pá!

IRMÃOS

http://www.fernandovera.es/archivos/fotos/2tanda/carlos.jpg http://img53.imageshack.us/img53/8100/1828miguelreioleopaulinodosrei.jpg * Poesia " Carlo-Miguelista " Sem dúvida, a história, Faz-nos mais irmãos, Porque o trovão carlista, É o miguelista clarão, Dois reis, duas pátrias, Uma aliança peninsular, Uns povos hispânicos, Santa Causa para brigar, Dom Miguel e Dom Carlos, A real legitimidade, A usurpação liberal, Miséria e falsidade, Conspirações liberais, Ditaduras e golpismos, Com seus pedreiros-livres, Levaram-nos ao abismo, Dom Carlos tinha, Zumalacárregui e Cabrera, E Dom Miguel, pois O Remexido e os Silveiras, Autênticos movimentos populares, Herança do ardor da luta, Contra o tirano Napoleão, Que não deixou a Peninsula muda, Portugal e Espanha, Tinham católicos reis, E tudo foi afastado, Pelo estrangeiro sem lei, E não só o estrangeiro, Também a traição, também, De muitos iberos falsos, Entretanto, hoje tem que ver... Contra a nossas terras, Não podem vir mais enganos, Porque até na história, Somos -- gémeos ?-- irmãos, Dom Miguel reconhecia a Dom Carlos, E os miguelistas entravam na Espanha, Povos de causas irmãs, Duas margens do Guadiana, Portugal queria aos carlistas, E os miguelistas queriam a Espanha, E por esta nobre luta vinham, A combater realistas da França, Na Corte de Madrid, E na corte de Belém, Espanha e Portugal dizem, Que não desejam morrer, Que temos ganhado com Dois seculos de revolução? Deus, Patria e Rei, É a nossa salvação ! As bandeiras que um día, Ondearam os realistas, Voltam a ser ondeadas, Por portugueses e carlistas ! O tradicionalismo (pan)hispânico, É a única solução, Pela memória de nossos reis, Força, luta, benção !

IMAGENS DO TRADICIONALISMO PORTUGUÊS

- SMF Miguel I:

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http://org27.zorpia.com/0/3877/24818658.e3c611.jpg

http://org27.zorpia.com/0/3877/24818862.f1bbb6.jpg

- António Sardinha:

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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

IMAGENS DO REMEXIDO

JOSE JOAQUIM DE SOUSA REIS, PRESENTE ! http://quem-foi-o-remexido.blogspot.com/

[Património] - Rua do Remechido, S.Bartolomeu de Messines

Rua do Remechido - São Bartolomeu de Messines

http://photos1.blogger.com/blogger/8157/1737/1600/kuasdgasd85.jpg

CARTA A LOS ESPAÑOLES AMERICANOS

Queridos hermanos: En primer lugar, y tal como les adelanté a nuestros hermanos portugueses, espero que no tomen ustedes esta humilde epístola como si de un “ sentido paternalista “ se tratare; simplemente les hablo de hombre a hombre, de hermano a hermano, teniendo en cuenta que siempre aprenderé yo más de ustedes que ustedes de mí. Antes de adentrarnos en nuestros temas, les diré ( Como ya saben algunos buenos amigos ) que mi nervio americanista sigue estimulando. Quizá “ descubrílo “ en los primerizos años universitarios, con profesores como Isabelo Macías Domínguez o Luis Navarro García. De la Historia del Descubrimiento y la Conquista propiamente dichas me fui adentrando desde la poesía gauchesca al realismo mágico. De la historiografía a la literatura, con sumo gusto y humilde aprendizaje; que en estos años, todo se viene complementando en la música criolla, con la ayuda de Félix Della Costa, entre otros. Así me fui enamorando de nuestra América, conociéndola aun en la lontananza. Vengo del terruño y la estirpe de Fray Juan Calero, posiblemente el primer español que aprendió náhuatl y que al poco de salir en la expedición de Oñate fue muerto en la Guerra del Mixtón. Soy de la Baja Andalucía rural, del antiguo Reino de Sevilla. El triángulo sudoccidental que une Sevilla, Huelva y Cádiz, cercano a Extremadura y al Algarve portugués; y que nunca dejó de mirar a las Indias de cerca. Su influencia “ dialectal “ ahí se ve, desde el Chile a Centroamérica. Así, pues, ya les adelanto que puedo ser, cuanto menos, “ propenso a la andaluzada “. Bien, amigos, nos hallamos en hora de conmemoraciones. Por un lado, la Guerra de la Independencia Española, la guerra que inicióse por la Religión, la Corona y la Patria contra la tiranía revolucionaria de Napoleón. Guerra que no sólo fue contra girondinos y afrancesados españoles, sino contra la minoría liberal que acá conspiraba en su provecho propio mientras un pueblo entero se desangraba por defender la Tradición Española. Y en pocos años se producirán las dolorosas guerras que tanto se prolongaron en Hispanoamérica. ¿ Tiene relación una cosa con la otra ? A priori diríamos que sí, pero cuanto menos, es un tema harto complejo. En la Guerra Española contra Bonaparte, claro está que el lema fue por la Religión, el Rey y la Patria. Claras están las dos minorías; una afrancesada, y otra “ española “ liberal, que en un momento dado incluso podría considerar a Napoleón como “ moderado “ ( Algo parecido, quizá, a bolcheviques contra mencheviques ). Pero…¿ Qué pasó en los Reinos de Indias ? A los años, tan poliédrica realidad no nos hace “ ponernos de acuerdo “, es más, incluso nos enfrenta. Triste cosa es ésta; y digo triste porque por más diferencias que pueda haber en determinados “ puntos historiográficos “, parecemos tratarnos como extraños, cuando es algo que nos concierne por igual a los hermanos de las Españas. Y éste, a mi juicio, es uno de los mayores triunfos ( Si no el mayor ) de los enemigos declarados de la Hispanidad. Éste es el mayor triunfo ante muchas páginas y pocas conclusiones realmente claras, ante las muchas pasiones. Y es que Dios, Patria y Rey fue un lema que ondearon en determinados momentos ambos bandos en las Guerras Americanas.... A mi juicio, en todo caso, las Guerras Civiles Hispanoamericanas fueron algo parecido a lo que ocurrió a inicios de la dieciochesca centuria en la Vieja España ( Con muchos matices, claro está ). Y sí, digo “ Guerras Civiles Hispanoamericanas “ porque creo que eso realmente es lo que fue. No fue una guerra “ total “ entre Contrarrevolución y Revolución ( Porque de eso hubo en ambos bandos ); y tampoco fue una guerra de invasores e invadidos. Fue una guerra entre españoles, entre españoles americanos primordialmente. Podríamos empezar preguntándonos, como lo hace el argentino José Manuel González en la revista “ Maritornes “ ( El artículo que él mismo denominó “ La Cueca Larga de los Pincheira “ ), ¿ por qué nuestras guerras duraron tanto ? ¿ Por qué duraron tanto y por ejemplo en comparación a Yanquilandia o el Brasil ? Se ha llamado y se llama libertadores a Bolívar, Miranda, O´Higgins o San Martín....Bien, yo lo que me pregunto es que si el apelativo “ libertadores “ hace referencia a una sanguinaria e imaginaria/lascasiana invasión de la que hoy habla el petro-gorila Chávez o sólo al momento de la nefasta política que acabó cuasi dominando en tiempos de la invasión revolucionaria francesa. No lo sé, pero yo pienso que, salvo los emisarios gabachos que llegaron por parte de la escoria napoleónica, los Reinos de Indias, hijos del Fuero Juzgo, las Partidas y sus propias Leyes, no estaban invadidos. A menudo también se ha dicho que los que combatieron en el bando realista eran “ absolutistas ilustrados “, llenos de liberalismo. De ello se hizo eco Ramiro de Maeztu, a través de Raúl Vallenilla. Y como que los otros serían “ más tradicionales “. No fue así la cosa. Cierto es que en los confusos momentos aquellos en América se mezclarían muchas cosas. La sana tradición escolástica, plenamente viva en muchos pagos indianos, se iría a mezclar con las extrañas teorías del “ buen salvaje “ de Rousseau, y también iría penetrando el constitucionalismo gringo. Y lo más tragicómico del asunto es que realmente el “ buen salvaje “ no lo había inventado el nefasto Rousseau, sino que mucho antes lo había explayado en nuestra América el infumable Las Casas, como demuestra, entre tantos otros, Enrique Díaz Araujo en su genial recopilación Las Casas, visto de costado. Las Casas, aquel que trazó el primer plan para traer esclavos negros, aquel que cargaba a los indios, aquel que, contradiciendo las disposiciones de la Iglesia y la Corona jamás aprendió una sola lengua amerindia....¡ Aquel a quien Bolívar exaltó ! Esto no es de olvidarse. Como que Bolívar considerara al loco Aguirre como el primero que trazó el primer plan de independencia de América. Que Bolívar obligó a los negros a combatir en su bando so amenaza de servidumbre para ellos y su familia no lo digo yo, está en sus obras; y lo ha recogido el colombiano Luis Corsi Otálora, entre otros. El mismo autor que recoge que Belgrano, en carta a San Martín, tildara a los negros y a los mulatos de “ canalla cobarde “; ahí están sus obras de " ¡ Viva el Rei ! " Los Negros en la Independencia y Bolívar, la fuerza del desarraigo. ¿ A dónde quiero llegar con esto ? Pues que claro que en el bando realista hubo absolutistas ilustrados, que luego serían fervientes anticarlistas; pero en todo caso, no menos que en el otro bando. No fue liberaloide Agustín Agualongo, caudillo mestizo de la Nueva Granada, como no lo fue su camarada José Tomás Boves. Se aludirá a la bestialidad del criollo....¿ Pero no fue bestia la ejecución del mulato Piar ? ¿ No fue bestia hasta la entrega de Miranda ? ¿ No fueron bestias las operaciones de guerra contra un Perú mayoritariamente realista, como tantas otras partes de América ? ¿ No fue bestia la represión bolivariana contra los realistas de su propia tierra, que no fueron pocos ? ¿ Y luego la actitud de Bolívar vetando al Haití ? No entiendo, y no lo digo con mala leche, este continuo doble rasero, sin por ello tener que disculpar los excesos de Boves. Tampoco veo que Antonio Navala Huachaca y sus iquichanos, que declararon la guerra a una república que la mayoría del pueblo peruano no quiso, pidiendo la vuelta del " Inca Católico ", fueran de la cuerda “ ilustrada “. No lo fue tampoco el peruano Castilla, que como recuerda el amigo González, combatió en la primera carlistada. No creo que lo fuera Abascal, Virrey del Perú, que supo mantener el orden en la flor y nata de las Indias en los primeros años de invasión franchute. Tampoco lo vería en los Pincheira chilenos, o en sus camaradas de la isla de Chiloé. El señor Caponnetto, cuya lectura siempre es recomendable ( De los autores que más y mejor ha argumentado contra la leyenda negra, lo cual es de agradecer ), habla mucho del “ tema de los Borbones “. En un buen artículo suyo sobre las Independencias Americanas, ha dicho, emulando a José Antonio Primo de Rivera, que si hubiera una Isabel la Católica se sería monárquico....Con todos mis respetos para tan excelente autor, este concepto me parece algo voluntarista. Es como si yo dijera que no puedo ser tradicionalista porque a día de hoy no existe un Zumalacárregui. Yo considero que la convicción monárquica, que es la que ha hecho a la Hispania Viva, es irrenunciable por más vicisitudes que uno se encuentre. La Monarquía ha sido nuestra forma política por excelencia, y lo es y lo seguirá siendo, si queremos seguir existiendo como pueblo. ¡ Así lo entendió San Martín ! Es más, pienso que un monárquico, con más convencimiento puede denunciar al mal rey, comenzando por nuestra doctrina isidoriana. Y es que todos los demás inventos, sean repúblicas o falsas monarquías, nos han convertido en lo que tristemente padecemos. La Guerra de Sucesión la ganaron los Borbones, sí. Podemos hablar del regalismo y de muchas otras cosas que, lógicamente, nunca aprobaremos. ¿ Pero acaso eso fue patrimonio exclusivo de los Borbones ? ¿ Tenía que haber ganado la guerra un archiduque con su camarilla de jansenistas y sus aliados protestantes y por cuya dejadez se perdió Gibraltar, existiendo esta vergüenza ( Que tanto nos duele como las Malvinas ) a día de hoy ? ¿ No existió el josefismo austriaco, que fue tan asfixiante o más que el regalismo borbónico ? ¿ No traicionó Austria a Polonia cuando no mucho antes Juan Sobieski había derrotado a los turcos en Viena ? Señores: Echarle la exclusiva culpa a los Borbones no lo veo objetivo; porque en todo caso, estamos hablando de la consumación de la decadencia política de la Cristiandad, ya cristalizada en Westfalia. Por otra parte, en aquella dolorosa Guerra de Sucesión combatió a favor de los Borbones nada más y nada menos que Blas de Lezo. Y guste más o guste menos, Felipe V era el rey legítimo de España. Y no olvidemos que Felipe V apoyó a la causa jacobita, mientras que los aliados del Archiduque eran jansenistas y protestantes. Se protesta mucho sobre los Borbones, sí, pero no veo que el nacionalismo argentino por ejemplo proteste cuando en tiempos borbónicos la actual Bolivia ( Hasta entonces, el Alto Perú, que sería un bastión realista ) pasó al Río de la Plata. Y espero que no se me entienda esto como reproche, estimados. Pero otra vez veo un doble rasero. Y quien os dice esto es el primero que ha caído en la “ dialéctica antiborbónica “ y en el “ sentimentalismo austracista “ muchísimas veces. D. Fernando Romero Moreno, en su muy buen artículo “ Conjetura sobre San Martín “, expone que el proyecto de San Martín en modo alguno se correspondía con los deseos de otras grandes potencias, y en especial, Gran Bretaña. Verdad es. La idea de San Martín más se correspondía con la que algunos gobernantes españoles ya habían planteado en el siglo XVIII. El amigo “ Ludovico ben Cidehamete “ ( Ya ven los muchos influjos argentinos que tengo ), en su excelente bitácora “ El Último Alcázar “, ha puesto como ejemplo a los Gálvez. Gran verdad. Desde tiempos de Carlos III se propuso una reforma en América, como “ confederación de reinos “; mas no se hizo caso. Carlos III no fue, como sabemos, el mejor gobernante que tuvo la América Española. Yo diría que fue el peor y con el que se creó la fractura más grave, empezando por su compadreo/antijesuitismo con el marqués de Pombal. Pero volviendo al amigo Romero Moreno, él puntualiza que tanto San Martín como otros se resistían, pues, a que la supuesta ayuda contra Napoleón en América ( Él había combatido con valor en Bailén ), viniera de la Inglaterra que había intentando invadir ( Y a Dios gracias que no lo logró ) el Río de la Plata pocos años antes, con el mismo Beresford. Bien, se pueden entender estas razones de descontento y desconfianza y más en el dificilísimo contexto que se abalanzaría sobre las Indias tras la invasión revolucionaria de la Madre Patria. Pero el caso es que San Martín contó con oficialidad británica en sus filas, y abundante. Como Bolívar. Y fue la Pérfida Albión, con la excusa de “ ayudar “ ( Sólo estaban defendiendo sus intereses imperialistas, que querían agrandar ) también la que se infiltró en la Vieja España. La misma que dio alas a ciertos sectores militares – Que tomarían muchas cotas de poder - para que implantaran el liberalismo. Liberalismo tan analfabeto y desordenado que ni ellos mismos sabían materializar más allá de su odio hacia la Catolicidad Española y su representatividad ( A los años, bien lo expresaría el masón Castelar ). De Inglaterra quien sabía mucho era Miranda, uno de los ¿ libertadores ? a los que su camarada Bolívar abandonó. No olvidemos: Bolívar dejó en sus obras que él luchaba por su propia gloria, y de libertad no sé si sabría mucho, pero su sueño era ser el Dictador de la Gran Colombia. Pero, más allá de toda la complejidad abundante, dicho argumento no me parece contundente para que San Martín y compañía tomaran como el bien el separarse de España. No se puede comparar la política de San Martín con la de Bolívar, ello es cierto. Y fue el mismo San Martín el que acabó arrollado por los bolivarianos. No voy a ser yo el que hable de aquella guerra como “ revolución “, porque no fue exactamente eso; pero muchos así se han empeñado ( ¡ Así habló Bolívar ! ); y en las revoluciones siempre acaban ganando los más “ radicales “. Y es que es eso, se insiste mucho en el influjo británico en España ( Totalmente cierto ), pero veo que se omiten detalles para con lo que pasó en el bando separatista. Repito amigos: No es reproche. Pero comprended que muchos estamos hastiados ante lo que se nos enseña en las escuelas y universidades, y que por eso mismo incidamos en ciertos temas. Otro caso distinto sería el de Yturbide. El caudillo mexicano de estirpe navarra fue un realista leal y fue acusado injustamente. Y aquí se vio la mano de los liberales. El soldado leal y bragado fue acusado injustamente de ladrón. Fue acusado por una minoría liberal para la que América podía ser un estorbo. Y más México, que fue mayoritariamente realista. Un amigo mío mexicano, tradicionalista de pro, me dice que México en un momento dado hubiera podido ser un baluarte del partido de D. Carlos. No creo que exagere. Yturbide, ya cansado, se decidió a luchar contra esta oligarquía, y consciente de la tradición de su pueblo, quiso erigir a México y las Provincias Centroamericanas en un Imperio Católico. Fue un sueño justo ( Apreciado incluso por la europea Santa Alianza ) que duró poco; lógicamente el Gran Gringo no iba a consentir eso y más en directa vecindad. Pero Bolívar, el supuesto libertador, hablaba de guerra a muerte a los españoles ( Yturbide quiso la amistad eterna con su Madre Patria ). Español era él, como los americanos....¿ Qué eran, si no ? ¿ O dejaron de ser españoles de un día para otro ?. Él, concretamente, descendía de una familia esclavista, familia que se había opuesto a la Real Cédula del 1789, donde se obligaba a los cabildos para velar por el buen trato a los negros, entre otras cosas. De lo mal que trataba a sus esclavos desde niño dio fe su tutor, Simón Rodríguez. No entiendo bien, pues, que si en esta guerra de separación, si se luchaba por lo más tradicional contra el liberalismo español, se declarara la guerra a muerte a todos los españoles; y al poco tiempo, se inventaran banderas y hasta se cambiaran nombres. Y abundara la simbología masónica, toda una serie de gorros frigios y triangulitos varios. Y ello no lo digo por la bandera de la Inmaculada, la albiceleste que aún corona muchas iglesias españolas en nobles fechas y a la que la gente llama con cariño “ la bandera argentina “. Y que en muchos himnos ( Sí, es cierto que más de uno fue compuesto por españoles ) la leyenda negra antihispánica campe a sus anchas. ¿ Por qué digo todo esto ? Pues porque pienso, una y mil veces, que la separación de las Españas no podía beneficiar a nadie, y en los años inmediatos se cristalizó. Y es cierto, como recuerda el amigo Ludovico, que en los años posteriores en América se vivieron fragores parejos a la Península; así fueron los años de Yturbide, luego los del gran Juan Manuel de Rosas ( ¡ Con el Restaurador combatieron carlistas ! ), y el gran García Moreno en el Ecuador. La carta de Juan Manuel de Rosas refiriendo lo que ocurrió en lo sucesivo y venidero de las Guerras Civiles Hispanoamericanas me parece de las más ilustrativas al respecto, la cual toma en un buen artículo el uruguayo Luis Alfredo Andrégnètte Capurro; de cuya lectura, como de tantos otros grandes españoles americanos, he podido disfrutar gracias a la Editorial Nueva Hispanidad. Los tiranos del “ liberalismo gaditano “ no entendieron a las Indias. Unas Indias Hispánicas que sabían de sobra pelear por Dios, la Patria y el Rey. Lo habían demostrado en Cartagena de Indias, en Puerto Rico, en el Río de la Plata; y cada vez que otra pirática potencia había intentando invadirlas. América sabía de autodefensa y por eso mismo quiso organizar juntas, a imagen y semejanza de su Madre Patria. Los que hablaban en nombre de la libertad, aprovechando que el pueblo español se desangraba por la Religión, la Corona y la Patria, fueron los que sólo querían que el voto fuera para los más acaudalados. A la supresión de la representatividad de los cabildos o los gremios unieron la fanatizada e inexplicable resolución de prohibir también eso a los americanos. Y cierto es que muchos americanos, lógicamente, no se fiaran de esa supuesta ayuda anglosajona ni que quisieran que América fuera entregada a la Revolución hecha conservadora ( Esto es: Napoleón ). Ahora bien, volvemos a lo mismo....¿ La solución era separarse de España ? Si por los frutos conoceremos el árbol, yo creo que la respuesta es negativa. No me cabe duda, profundizando en estos temas, que la intención de San Martín era buena. No había inventado nada al fin y al cabo; era algo que le propusieron ya a los Borbones en el siglo XVIII. No se hizo caso. Y un inoperante y felón Fernando VII tampoco hizo caso. Sabemos que San Martín en un primer momento propuso príncipes españoles para la América; se le negó. Ya San Martín buscó en las distintas noblezas europeas o en la nobleza inca, pero aquello no pudo ser. Y aquello no pudo ser por diversos factores, y entre ellos, porque la mayoría del bando separatista no quería. La “ forma monárquica “, que era la que había hecho a nuestra América, pudo triunfar en el Brasil....Y sin embargo, fue el mismo el que se encargó de luchar contra el miguelismo portugués; y con todo y con eso, el Brasil se confirmó como “ nación continental “. Triunfó brevemente en México ( Que por pocos años también consolidóse como “ nación continental “ ), con un hombre del talante de Yturbide, pero entre las intrigas de la masonería republicana y la nefasta influencia yanqui acabó derrotada. Pudo resultar en la América del Sur, pero los “ principales “, comenzando por Bolívar, realmente no querían. Los lazos de unidad, que tan bien desarrollaran Menéndez Pelayo o Elías de Tejada, se habían roto. Rotos por una guerra en la Vieja España donde la ayuda ( Inglaterra ) fue falsa; rotos porque se venían rompiendo de antes. Rotos por unas oligarquías que se habían propuesto entregar América, en contra de la no alienación que dejara sentada el César Carlos I de las Españas. Rotos por mixturas imposibles y tiempos dificultosos. Y rotos dramáticamente en ambos bandos donde muchos no sabían ni por qué combatían exactamente ( A mi juicio, la “ crítica “ que desarrolla Arturo Uslar Pietri en Las lanzas coloradas es más que ilustrativa ). Porque es que volvemos a lo mismo: De todo hubo en ambos bandos. Por eso un servidor no entiende que a algunos se los exponga como “ libertadores “....¿ Qué fueron los otros ? ( Tantos como fueron y en la misma cuna de Bolívar ) ¿ “ Antipatria “, “ antilibertad “ ? No os digo esto con mala baba ( No tengo talento ni para eso, como muchos ya saben ), pero no entiendo por qué en las ciudades españolas hay tantas estatuas de San Martín o Bolívar y no hay ninguna a Agualongo o Huachaca. Y os lo dice quien distingue entre San Martín y Bolívar, y quien sabe ( O cree saber ) que no fue igual Artigas que Miranda. También me resisto, pues, a que Bolívar, O´Higgins, Miranda o Martí sean los “ padres de la patria “. Si “ patria “ alude básicamente a los padres, me resulta redundante; y aun así, en ese caso yo pienso que los “ padres de la patria “ de la América Hispana son los Reyes Católicos. Pienso que la América Hispana no nació en el siglo XIX, sino a finales del XV en todo caso, donde ambos mundos se encontraron y triunfó la Santa Cruz, Ad Maiorem Dei Gloriam. No creo tampoco que los realistas, ya del Perú o ya de las Antillas ( En Puerto Rico no hubo ni tan siquiera “ guerra de independencia “; caso parecido a Nápoles ), fueran “ menos americanos “ o “ más liberales “. Y por supuesto, tampoco creo que España naciera en las Cortes de Cádiz. Justo es reconocer que la difícil realidad americana quizá ya cristalizó en el siglo XVIII. Justo es reconocer que revueltas como la de los comuneros del Socorro y Mérida y Túpac Amaru reivindicaron las Leyes de Indias y la Tradición Indiana; aunque la de Túpac Amaru tornó una virazón extrañísima....¡ Y aun así se proclamó la monarquía, con la nobleza inca que España había reconocido ! Y a mi juicio, las autoridades de Carlos III ni entendieron ni quisieron entender lo que se cernía. Difícil realidad que luego verían y sufrirían un general Santander, un Riva Agüero o un Torre-Tagle, por poner ejemplos. Con todo, podemos seguir debatiendo y discutiendo sobre muchos temas en esta realidad que tantas formas obtuvo, mas, ¿ saben ustedes cuál es el mayor triunfo que han obtenido los enemigos de las Españas ? Que cada vez que tratamos estos temas que nos conciernen a todos nosotros, parecemos extraños. Éste es el mayor triunfo que hayan podido obtener los enemigos de la Hispanidad, a los que tristemente conocemos de hace mucho. Creo que trazaron bien el rumbo: Los que invadieron Gibraltar fueron los que invadieron Honduras, Tejas o las Malvinas; los mismos que estarían separando el Panamá de Colombia, los mismos que provocarían la Guerra del Chaco entre bolivianos y paraguayos, los mismos que se lucrarían con la Guerra del Pacífico y que convertirían a Puerto Rico, Cuba y las Filipinas en sus colonias; los mismos a los que les sigue interesando vivamente la sangrante división de la Hispanidad. Ese gran tronco anglo-yanqui con la ayuda franchute que no falte. Esas potencias que nunca soportaron nuestro imperio. Eso que sigue celebrando en nuestros días la progresía caviar, que se dice antiyanqui, cuando es la primera servilona a los sucios intereses del Tío Sam ( En Europa, con Kosovo y Turquía y lo que te rondaré morena, se están luciendo de lo lindo ). Lo supo ver bien Vázquez de Mella, esa importancia desde el Estrecho de Gibraltar hacia el Atlántico como Mare Nostrum en nuestra política. Y así como critiqué a Bolívar, es de reconocer su vivo arrepentimiento, cuando se dio cuenta de que había " arado en el mar ", y como nos decía el infumable profesor A. López Cantos, se dio cuenta que el enemigo no era España, que el enemigo estaba en el mismo continente, hacia el Norte....Y así, intentó con Francisco Antonio Zea una " nueva confederación hispánica " que por desgracia, estaba aína de constitucionalismo y lógicamente no pudo ser. Pero qué duda cabe que la intención era buena. Nosotros los carlistas, los que pedimos en su día la correcta autonomía para Cuba, Puerto Rico y Filipinas en contra del centralismo liberal, ideando Carlos VII el nuevo Virreinato de las Antillas intentando la ayuda del general Lersundi; nosotros, queridos hermanos, hoy volvemos a plantear esa " nueva confederación ", con Portugal en particular, con el Mundo Hispánico en general. Bien lo saben nuestros correligionarios de la América Española. Hay amigos americanos que me dicen que España debería liderar la Hispanidad....Pues miren ustedes, yo no busco eso. A mí me da igual quién lidere la Hispanidad. Yo quiero Hispanidad, quiero a las Españas; quiero, con António Sardinha, una alianza militar y diplomática, una economía correcta, una defensa religiosa y cultural óptima como Christianitas Minor que somos, enmarcada en la Fe y el Magisterio de la Santa Iglesia que nos sigue alumbrando. Podríamos ser una gran potencia, millones y millones de personas que en las lenguas de Castilla y Portugal harían valerse en el orbe. Es un sueño; y si la vida es sueño, los sueños, sueños son. Qué duda cabe que todo esto hoy por hoy huele a quimera. Mas quiénes, si no nosotros, podemos plantearnos volver a nuestros lazos de unidad, con la que está cayendo. Y como comprenderán, en esos lazos no entran Timofónica, Unión Penosa y demás barrabasadas que presidentes roji-corruptos defienden con Juanca de Puigmoltó y Baqueira-Beret. Busquemos, si se quiere, lo que en principio buscaron tantos americanos de buena fe a principios del siglo XIX, que por desgracia se vieron divididos. Escarbando se encontrará. Dejemos atrás dolorosos conflictos. Sepamos, o intentemos al menos, tratarlos lo más objetivamente posible, dejemos de tratarnos como extraños de una vez, ya que la Historia no tiene vuelta de hoja; y en estas fechas que tantas emociones pueden suscitar, que nos mueva, pues, la Cruz y la espada que nos hará reconquistar lo que deseamos. Es más lo que nos une que lo que nos separa. No tengamos miedo a tratar entre nosotros, sea de lo que sea, sin revanchismos y etcétera; pues al contrario, enriquecernos es lo que nos conviene, y todo quedaría en casa. Por algo le dejó dicho Rubén Darío al déspota Roosevelt que todavía quedaban sueltos muchos cachorros del León Español.... Gracias por soportarme, queridos hermanos. Un fuerte abrazo en Cristo Rey y en Nuestra Señora de Guadalupe. ¡ VIVAN LAS ESPAÑAS !