quinta-feira, 25 de junho de 2009

A TROVA DO CAVALEIRO NEGRO

* Agradecemos as correcções pertinentes aos nossos amigos do Movimento Legitimista Português Filho da Guiné, Herói do Ultramar, Marcelino da Mata, Honra de Portugal. Cavaleiro negro Bandeira de fidelidade, Triste é esquecer, Os homens de lealdade....
Sempre o desagradecido, Esquecimento pode ter, Mas isso não se acha, não,
Num bom português.
A TROVA DE MARCELINO DA MATA, TROVA DO CAVALEIRO NEGRO, TROVA DA LUTA ULTRAMARINA, TROVA PARA O MELHOR GUERREIRO.
Qual cavaleiro monge, Cavaleiro negro, A história portucalense, Foi seu vivo exemplo. Nos dias da traição, Sobressaiu sua bravura, Como grande leão africano, De lusitana armadura. Nos tempos desgraçados, Brilha mais o heroísmo, Não cala o sangue que ferve, De puro patriotismo. A TROVA DE MARCELINO DA MATA, TROVA DO CAVALEIRO NEGRO TROVA DA LUTA ULTRAMARINA, TROVA DO MELHOR GUERREIRO. Entretanto, os " antipátria ", Com a nova ordem mundial, Enfeitados com seus cravos, Destroçando Portugal.
Eis aí o tenente-coronel,
Eis aí o soldado mais condecorado, Frente à vossa vergonha e rapina,
Ergue-se forte o homem laureado !
Eu canto esta trova, Em cabal reconhecimento, Canto Marcelino da Mata, Canto por um português renascimento !
A TROVA DE MARCELINO DA MATA,TROVA DO CAVALEIRO NEGRO, TROVA DA LUTA ULTRAMARINA, TROVA DO MELHOR GUERREIRO.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCje9mzYN1x9molxcX48S0R1EbqDME2bGAvB5gBTKaRAhZKy4PisLIOiQek8KnytlLjNhOTx8lZzlkkOrLnwFRe2GEK2hhjXtUUJ4zvy8EkiIwCU6ptsKq06-CX_9MUZqDbD60QoXxVxU/s400/Marcelino_Mata_Jose_Carvalho_10Jun03.jpg

INMENSO PORTUGAL

http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/portugal/imagens/bandeira-de-portugal-3.gif http://www.clanamaral.com/images/Blasones_y_pendones/Portugal_Antigua_Bandera_de-1385-1481.jpg Atando cabos, Deshaciendo nudos, Desafiando a lo imposible, Uniendo el mundo, Y fue reconquistar Ceuta, Y fue bordear el África, Y fue llegar a la India, China, Japón, ¡ Asia ! Y fue el americano Brasil, Y fue el Timor Oriental, Una esfera coronada por la Cruz, Quinas de Avís: Portugal, Se halla la noble Lusitanidad, Por todos los rincones del mundo, La Cruzada de los mares, El evangelio fecundo, Y precisamente eso, Es lo que no pudieron soportar, Las hipócritas potencias, Del nuevo orden mundial, Que sus colonias conservan, Sin que rechistar se permita, Y guerra global hicieron, Al Portugal que hoy agoniza, Nunca aceptaron su regeneración, Nunca aceptaron su estabilidad, Como no aceptaron a España, No aceptaron a Portugal, Aquellos que en sus países, Segregaban a los negros, Aquellos cuya historia se escribe, Con piratería y enredos, Y es que los hay más iguales que otros.... Y Portugal estorbaba en sus planes, Pero dime, nación hermana, ¿ No es hora de que te levantes ? Pues tu gloria habla por sí sola, Has de tener quien te defienda, Bartolomeu Dias, Vasco da Gama, O Diogo Cao aún te alientan, Como debe alentarte aún, La gesta de Marcelino da Mata, Como el heroísmo todo de ultramar, Valientes contra la traición a la patria, No caigas en falsos olvidos, Reivindica con ardor tu legado, Vuelve por tus fueros, Portugal, Por lo católico y lo hispano.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

ATINGIR

http://fotocache02.stormap.sapo.pt/fotostore02/fotos//9c/53/39/3680617_zmj1g.jpeg * Poesia feita na minha estância em Coimbra. Atingir um sonho irresistível, Que chega como a luz à janela, Que traz o amanhecer todo, Coroando sinais de natureza, Atingir o fogo espancado, Na ponte do rio da saudade, Achando só eu, como sei, Nostalgia dura, conforto, verdade, Atingir uma raiz aportuguesada, No silencio da legião de ideias, Atingir a pátria vizinha e irmã, Sem ser minha pátria, nao é alheia ! Atingir a real liberdade, Atingir o saber da tradição, Atingir os caminhos do mar, Fugindo numa limpa sensação, Atingir as fortes escadas da vida, Ainda no dia mais cinzento, Atingir o calor da luta, Em seu mais doce momento, Atingir o verbo mais quente, Na hora que está a precisar, Atingir a ajuda para quem sofre, Atingir o sorriso de Portugal, Atingir a justiça num machado, Que porte um sentimento bem fadista, Atingir o fresco da cerveja, Numa boa noite miguelista ! Atingir, atingir...Tantas, quantas coisas ! Nesta vida de aguardente afogado, Em baixo do sol dos perigos, Que resiste a ser enforcado.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Edificar Hoje as Consciências de Amanhã

Gostaria antes de mais de partilhar convosco, nossos leitores, a grande satisfação que me trouxe a visita do meu companheiro destas andanças de tradicionalismo e pan-hispanismo, o Fray Trabucaire. Finalmente, pude conhecê-lo em pessoa e por seu intermédio, ao Joaquim Maria Cymbron, do Movimento Legitimista Português. Como me dizia, é preciso vir um carlista de Sevilha para que dois miguelistas se conheçam em Coimbra. Um abraço aos dois, gente da melhor cêpa! Das conversas que não ficaram na gaveta, pelo tempo que escasseava, uma versou sobre a lamentável pouca representatividade da consciência tradiconalista de um lado e doutro do rio que hoje vivemos e da importância de gerar uma linha de rumo para a juventude para que haja, amanhã, uma ténue esperança que seja de dar a volta a este estado de coisas. Em Portugal e no campo católico, o ramo progressista já tem a sua organização juvenil: o movimento escutista. Este padece de todas as maleitas que o liberalismo instilou nas sociedades portuguesa e espanhola e presta-se a um lamentável papel de deseducação dos nossos jovens, conduzindo-os a um entendimento pernicioso da Fé Verdadeira e do amor à Pátria, longe dos valores morais que fizeram grandes os seus antepassados e perto da degeneração interesseira que fez de Portugal pasto dos inimigos de Cristo e da hispanidade. Desde logo e constitucionalmente, o movimento escutista está impossibilitado de fazer mais do que obedecer a obscuros interesses; digo constitucionalmente porque é por essência um movimento internacional que obedece a directrizes comuns, radicado numa suposta comunhão religiosa, moral e de ideais. Comunhão que de nenhuma maneira pode existir, para além da cortina de fumo do diálogo inter-religioso, do ecumenismo e da tolerância dita democrática. Vejamos os princípios pelos quais invoca o escutismo internacional reger-se: Em todo o Mundo, os escuteiros baseiam-se nos seguintes Princípios: Dever para com Deus. A lealdade a princípios espirituais, a fidelidade à Religião que exprime esses princípios e a aceitação dos deveres que dela decorrem.

Qual religião? O cristianismo católico ou a heresia anglicana? O protestantismo luterano ou a maçonaria de rito escocês? Que lealdade e que deveres impõe a liderança internacional do escutismo?

Dever para com os outros. A lealdade para com o seu País, na perspectiva da promoção da Paz, da compreensão e da cooperação a nível local, nacional e internacional. A participação no desenvolvimento da sociedade, no respeito da dignidade humana e da integridade da natureza. Ou seja... seria dever de um escuteiro espanhol apoiar lealmente o seu país, estado-membro da NATO, na invasão do Kosovo e do Iraque porque se destinaram uma e outra, e segundo foi evocado na altura, à manutenção da paz, da compreensão e da cooperação a nível internacional... Dever para consigo mesmo. A responsabilidade pelo seu próprio desenvolvimento. O individualismo modernista no seu melhor... como tem seis anos de idade é dever de uma criança aspirar a jogar horas de Playstation Portable e não de ir à Catequese porque é dela a responsabildade pelo seu próprio desenvolvimento. Enfim... Em Espanha, na linha hereditária dos requetés, há alguns anos que já se trilha o bom caminho. A Asociación Juvenil Cruz de Borgoña, dos pequenos Pelayos e Margaritas já há bom tempo que semeia para se poderem colher bons espanhóis no futuro. Um exemplo a a seguir e, porque não, a integrar do lado português. A ideia de uma organização que enquadre as Juventudes Tradicionalistas Hispanas é-me particularmente cara. Boinas vermelhas e boinas verdes, lado a lado, em verdadeira e genuina partilha de fé, de cultura, tradicções e costumes, em perfeita irmandade hispanica. Cada vez mais pequenas boinas vermelhas e verdes, por todo o lado, até que Portugal volte a ser Portugal e Espanha volte a ser Espanha, edificando-se hoje as consciências de amanhã. Que assim seja

DE ITÁLICA A CONIMBRIGA

Hierve en mí lo nativo, Del propio nervio iberocelta, Mas ello no es obstáculo, Para admirar la Roma excelsa, La Roma que civilizó, Al godo caminero, La Roma de Itálica, Que en Conimbriga recreo, Roma es mi lengua y mi cultura, Roma es mi alma y mi cabeza, Roma es la madre de la Hispanidad, Aún se habla en sus piedras, Las ruinas del foro, Gritaban al viento, En el cerro escarpado, En el campo yermo, El color del mármol, La quietud de las columnas, Las trabajadas termas, Las horas fecundas, Cuánto sabio silencio, Ante el suave paso del aire, Entretanto, aquellas ruinas, Un día, edificio formidable, ¿ Cómo que el teatro parece escondido ? ¿ Cómo que las lápidas yacen desvalidas ? Con todo, los estragos del tiempo, Permiten percibir la vida, Y allí donde estuvo Roma, Floreció el Cristianismo, Sus primeras basílicas, Se ofrecen como testigo, En mi Península Ibérica, Con las ruinas romanas, De Conimbriga a Itálica, Absorbiendo tierras hispanas, Y así, las patrias más romanas, Son España y Portugal, Y yo soy todo un español, Enamorado de la Lusitanidad.