quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Resposta ao Ataque do Le Soir Marroquino

Começamos por transcrever esta nota publicada na edição 877 da revista Visão de 24 de Dezembro de 2009, página 71:

Portugal atacado em Marrocos

Um dos mais populares jornais marroquinos, Le Soir, lançou nos últimos dias, um violento ataque a Portugal. Os portugueses, lê-se no jornal, acusam Marrocos «de ocupar ilegalmente o Sara e de proceder a graves violações dos direitos humanos e do direito internacional». Ao voto de condenação de Marrocos devido ao caso Haidar, Le Soir contrapõe «o passado guerreiro, sanguinário e esclavagista desse Estado minúsculo que governou metade do planeta e que construiu a civilização moderna sobre massacres e purificações étnicas, na Ásia, em África e na América Latina». O jornal diz que os marroquinos não aceitam lições de um país com uma história de «milhões de indígenas exterminados por tropas lusitanas que queriam espoliar as suas terras».“

Aparentemente, este ignominioso ataque não teve da parte da diplomacia e do governo português nenhuma queixa, da parte do parlamento partidista e da imprensa portuguesa nenhuma resposta. De facto, aos disparates não se deve responder; mas quando sobre o nome de Portugal, que devia ser sagrado para todos os portugueses e estimado por todos os hispanos, são cuspidas tais mentiras, o silêncio é infame consentimento. Por isso, no Portugal Tradicionalista e no Sagrada Hispânia respondemos sem hesitação ao citado pasquim marroquino, lamentando que quem tem por maior dever fazê-lo se tenha cobardemente abstido.


À direcção de edição do Jornal Le Soir de Marrocos:

Vimos por este meio exigir a retratação das falsidades que haveis publicado e que sujam o nobilíssimo nome de Portugal, perante a família das nações. Se não o fizerdes, sereis reconhecidos, para além de qualquer dúvida, como um conjunto de miseráveis mentirosos e caluniadores que não merecem ser chamados de jornalistas.

Até se pode concordar em que o parlamento partidocrata e liberalesco de Portugal nada deveria ter a opinar sobre assuntos que não sejam relativos ao próprio país e que segue uma triste tendência de abusiva intromissão muito em voga no hemisfério ocidental. Acontece que em vez de legitimamente responder a um parlamento que criticou a política do Reino de Marrocos, o Le Soir marroquino julgou por bem, falto de outros argumentos, caluniar todo o povo português, o nome de Portugal e a sua história, com uma série de acusações falsas e outras que, vindas de mouros, só podem ser para rir.

Aludis no vosso artigo ao passado guerreiro, sanguinário e esclavagista de Portugal; não o negamos. Portugal foi até, por alguns séculos e justamente, terror do mouro e do turco. Mas aconteceu muito depois dos mouros terem invadido a Hispânia goda, chacinado sanguinariamente milhares de cristãos e escravizado outros tantos, durante séculos, nas suas próprias terras. Quanto a esclavagismo diga-se, em abono da verdade, que nas suas feitorias da costa ocidental de África Portugal comerciava escravos negros que lhe eram vendidos por outros negros e por… mouros. O que está historicamente comprovado. Mas o superior esclavagismo dos mouros não fica por aí: além de escravos negros também brancos foram amplamente vendidos nos bazares das praças situadas em território actualmente marroquino. Por isso, se falamos de esclavagismo, os portugueses são historicamente uns amadores quando comparados com os mouros.

É totalmente falso que os portugueses tenham construído “a civilização moderna sobre massacres e purificações étnicas, na Ásia, em África e na América Latina”. Isto é uma intolerável mentira, produzida pela mais indigente ignorância ou afiada maldade. Passou-se inteiramente o contrário: já no reinado do Rei D. Manuel I, no início do século XVI, se promoviam por lei os casamentos mistos de homens portugueses com mulheres indianas, a fim de assegurar a integração da colonização portuguesa e dessa forma, com poucos efectivos metropolitanos lograr uma administração ultramarina eficaz. Vós próprios reconheceis este efeito pelo epíteto que ofereceis de “Estado minúsculo que governou metade do planeta”. Epíteto que, longe de ofender nos orgulha aos portugueses.

Se há país que promoveu a convivência e fusão étnica, esse país é Portugal – a actual e diversificada composição demográfica do Brasil é a maior evidência de jamais foram levadas a cabo purificações étnicas pela colonização portuguesa.

Que não queiram aceitar lições dos outros é lá com o vosso arbítrio: haverá sempre os que querem aprender e os que preferem manter-se ignorantes. Agora acusar os portugueses de pela morte «milhões de indígenas exterminados por tropas lusitanas que queriam espoliar as suas terras» é mais que ignorância, é má-fé! Quando Portugal construiu o seu império ultramarino no ímpeto evangelizador dos séculos XV e XVI, tinha ao tempo cerca de um milhão de habitantes. Fazendo-se transportar em naus com capacidade para cem ou duzentos homens, nunca conseguiu colocar em nenhum cenário mais de cinco mil soldados e quase sempre muito menos. Lutaram os colonizadores portugueses contra exércitos superiores em número e em poderio: turcos, árabes, hindus, mouros, holandeses, malaios… como é que poderiam ter exterminado milhões de indígenas??? Com excepção dos territórios que vieram a tornar-se o Reino do Brasil e as províncias ultramarinas de Angola e Moçambique, todos os domínios portugueses foram estreitas faixas costeiras destinadas a conservar as feitorias de comércio. Como é que nessas feitorias se chacinaram milhões de indígenas? Como se chacinaram milhões de indígenas e só o santo espanhol São Francisco Xavier converteu ao cristianismo mais de 10.000 almas, só nos domínios portugueses do oriente???

Sois totalmente falsos no que afirmais! Envergonhai-vos da triste desculpa para peça jornalística que haveis apresentado. Procurai uma réstia de vergonha no fundo da vossa aleivosia e retirai as calúnias com que haveis salpicado o nome de Portugal!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

BENEFICIOS FISCALES POR AYUDAR A LA SANTA CAUSA

COMUNIÓN TRADICIONALISTA CARLISTA

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23.12.09.

Se acerca el final de año, y muchos pensamos en la declaración de la renta que tendremos que presentar a partir del próximo mes de mayo.

Todos sabemos que, en función de la Comunidad Autónoma en la que presentamos nuestra declaración, podemos acogernos a algún tipo de Deducción de la cuota a pagar, como los donativos a la Iglesia y a las Fundaciones, esencialmente.

Recientemente, ha “aparecido” en la legislación una nueva figura por la que se establece una Reducción a la hora de determinar cuál es la “Base liquidable general sometida a gravamen”, que tiene en cuenta las cuotas o aportaciones puntuales a partidos políticos.

Si contribuyes ahora, y hasta el 31 de diciembre con una cantidad de dinero desde 1 hasta 600 € en la medida de tus posibilidades, podrás beneficiarte fiscalmente de tu ayuda a la Causa.

En estas hojas explicativas se resume el mecanismo de la desgravación fiscal por aportación económica a partidos políticos.

¡Recuerda: para desgravarte en 2010 es preciso que hagas tu aportación antes del 31 de diciembre!

Nº cuenta: 2100 2146 19 0200073526 (Poner en "concepto": Nombre y apellidos y "Aportación puntual").

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VALORES ETERNOS

Portamos valores eternos, Remando a contracorriente, Son valores de vida, Peleando contra la muerte, Ante la adversidad, Nunca la rendición, El cuerpo y el alma, Para la Tradición, Portamos valores eternos, Portamos dignos estandartes, Sociales, representativos, Realistas baluartes, Somos una Comunión, Tan fuerte como libre, Tan popular como noble, Tan tajante como sensible, Resistencia al relativismo, Gran tiranía mundial, Que con ropajes de progreso, Esparce su mucho mal, Valores de vida eterna, Valores de caridad y esperanza, Sublime y leal doctrina, De la Católica España.

CRÓNICA DE LA FIESTA DE LA JUVENTUD CARLISTA DE PAMPLONA-2009

COMUNIÓN TRADICIONALISTA CARLISTA

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Este 20 de diciembre de 2009 se ha realizado el tradicional Homenaje de la Juventud Carlista de Pamplona a su Patrona la Inmaculada Concepción, en memoria de los políticos carlistas. Se celebra una semana después de la Octava de Ntra. Sra. la Inmaculada Concepción por especial Privilegio concedido por SS. Pío X Ser carlista no es algo accidental o secundario, y tampoco “algo más”. Conlleva la convivencia continuada de una comunidad de hombres y familias libres, que es donde se pueden tomar compromisos. Esta convivencia culmina en un día festivo. Por cierto, el día fue magnífico: el sol acariciaba la nieve que cubría el suelo y atemperaba el frío de estos últimos días. Las zonas de hielo eran un peligro, vencido por el ánimo de las hermanas Silvia y Rosario Baleztena.

A las 12:00 horas se celebró la Santa Misa en la hermosa y céntrica iglesia de las MM. Recoletas. El precioso retablo barroco brilló más que nunca, quizás ante la piedad de los asistentes, entre los que faltaron los amigos de Guipúzcoa, Vizcaya y Echarri Aranaz debido al peligroso hielo de las carreteras. La consagración de la Inmaculada se hizo de rodillas. A continuación se efectuó la Ofrenda floral ante monumento de la Inmaculada, junto a la Iglesia de San Fermín. Dos miembros de la Junta Regional leyeron unas palabras y coloraron un precioso ramo de flores a los pies de la blanca y esbelta imagen del Rincón de la Aduana.

Después, los asistentes se desplazaron al próximo monumento a Francisco Navarro Villoslada, donde un joven carlista leyó unas palabras en Memoria a los políticos carlistas. Señaló las aportaciones de Navarro Villoslada, delegado regio de Don Carlos VII en España, hombre leal y fiel en los tiempos de las claudicaciones, así como el heroísmo diario y en la paz de los políticos carlistas, que se suma con pleno derecho al heroísmo de decenas de miles de generosos soldados con sus generales A continuación se cantó el Oriamendi . Enfrente de los lugares señalados, la marcha festiva se dirigió al céntrico y elegante “Hotel Tres Reyes” de Pamplona, donde tuvo lugar el Acto Político. En el amplio salón y una vez sentados, destacó el grupo compacto de la juventud. Desde el estrado y en el ambón, flanqueado por las banderas, disertaron tres oradores.

En primer lugar, el presidente de la CTC de Navarra, don José Fermín Garralda, trató sobre “La urgente necesidad de la política y de los políticos carlistas”. Agradeció las asistencias, y echó en falta a quienes por motivos del hielo en la carretera no habían podido asistir a los Actos. Hizo memoria de cómo hace 33 años los jóvenes carlistas de Pamplona retomaron esta fiesta tradicional a instancias de sus mayores. Explicó la existencia de los numerosos políticos carlistas que ocuparon cargos públicos (diputados a Cortes y senadores, vocales de la Diputación Foral, y concejales y alcaldes de los Ayuntamientos) en la segunda mitad del s. XIX hasta avanzado el s. XX. Apoyó sus palabras en un plastificable con la imagen de 39 políticos carlistas elegidos por los navarros para las instituciones, que se repartió. En este sentido, glosó la figura de José Ángel Zubiaur como uno de los últimos procuradores a Cortes, y la del Excmo. don Juan Casañas Balcells, político carlista catalán fallecido este mes de septiembre, que junto a don Mauricio de Sivatte tuvo una intensa relación con Navarra. El orador desarrolló la necesidad de la buena política y los buenos políticos, católicos y tradicionales, es decir, carlistas. Al final presentó tres propuestas.

En segundo lugar, don Javier Zazu expuso la necesidad de aportaciones económicas a la CTC para que esta financie sus mil urgentes actuaciones. En la CTC se trabaja mucho y muy bien, aunque todo es poco en la actual y extrema situación. El lema es: “Si no se actúa, se cede”. Para explicar una forma fácil de colaboración, informó sobre los nuevos beneficios Fiscales de los partidos políticos. Todo es cuestión de que cada cual, una vez informado, dé la orden a su Banco o Caja de transferencia, sea ésta periódica o puntual. Si ésta orden es antes del presente 30 de diciembre, la devolución por Hacienda de lo aportado tendrá lugar en la declaración de Hacienda de mayo de 2010. Infórmese en tesoreria@carlistas.esEsta dirección de correo electrónico está protegida contra los robots de spam, necesita tener Javascript activado para poder verla o en el tel. 91 399 44 38.

El secretario general de la CTC, don Javier Garisoain, dio importantes razones de por qué hoy día es necesaria nuestra Comunión política, así como su organización. Ya solo la existencia de la CTC es muy importante. Luego, que cada cual esté donde deba, aunque todos debamos colaborar para que tarde o temprano surjan políticos carlistas. Si un político se hace con un esfuerzo continuado, y ser político es una vocación de servicio, sin embargo todos debemos hacer posible el humus o el plantel de donde surjan los que a la Patria salvarán –dice el himno de los Pelayos-. La política carlista nada tiene que ver con la liberal. Hoy cualquier acción social suele ser a la vez política, y las iniciativas deben llevarse muchas veces a las instituciones. En efecto, la política liberal ha sido capaz de desmontar desde el Estado una sociedad, y desmoralizarla y paralizarla. La comida de hermandad en el elegante Hotel Tres Reyes fue animadísima. La sobremesa festiva con brindis, sorteo de cesta de Navidad y canciones dio una vez más vida y color a un buen día de fiesta.

F. de Musquilda

Pulsa aquí para ver las fotos del acto

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

FELIZ NAVIDAD

http://tierrasanta.files.wordpress.com/2007/02/belen4.JPG Feliz Navidad a todos, Celebremos al Salvador, Que en Belén ha nacido, Trayendo paz y amor, Un portal en cada casa, Por la Sagrada Familia, Por San José el carpintero, Por la Virgen María, Acudan los fieles pastores, Acudan los Reyes Magos, Atraídos por la estrella fugaz, Hacia el divino regazo, Gloria al Todopoderoso, Que al mundo nos ha venido, Gloria al Real Mesías, Gloria al Santo Ungido, Navidad por y para Cristo, Hoy, como ayer y mañana, Faro de cultura y tradición, Dulce luz del alma, Santa Navidad para todos, Felices fiestas de creyentes, Sin hipocresías ni materialismos, El Niño Jesús presente.

sábado, 19 de dezembro de 2009

MAIS FADOS DE COIMBRA

http://ofado.no.sapo.pt/images/04_02%20univ.%20coimbra.jpg YouTube - Fado da Despedida (Luís Goes) YouTube - Fados de Coimbra - Igreja de Santa Cruz YouTube - Coimbra do Mondego - fado - YouTube - FADO DE COIMBRA - Saudades de Coimbra - www.verdesanos.com YouTube - Coimbra tem mais encanto - fado - YouTube - acapella - abril em Portugal

CENA DE NAVIDAD DEL CARLISMO CASTELLANO

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje6P-hXDxa9a6lmHsq_YPaWFWygTpeyiAF98cktc_DH0NOpI8MoKzAzk1mkxP6q0AM4mdXMkq0Dn5CreVkG9LKBJURfb1QlxuqsVSN9dVTsqccjDTXVL2oruJZc5tX0y54Z-kLmtx4EcI/s400/castilla.bmp Cena de Navidad MADRID, 19 DE DICIEMBRE, 21:00 h. Restaurante Villagodio C/ San Agustín, 6. Metro Sevilla (Línea 2). Precio del menú: 25 euros. Restaurante clásico, aparcacoches privado. http://www.restaurantemadrid.com/sp/restaurantes/el_villagodio/ donde podrá compartir mesa, mantel y opiniones contrarrevolucionarias con correligionarios y amigos. MUY IMPORTANTE: Se ruega contestación antes del Jueves 17 de Diciembre, bien mediante respuesta a reinodecastilla@carlistas.es. Esta dirección de correo electrónico está protegida contra los robots de spam, necesita tener Javascript activado para poder verla o llamando al teléfono 913994438 COMUNIÓN TRADICIONALISTA CARLISTA

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Enfeites de Natal: uma boa ideia vinda de Espanha!


Portugal começa a aderir a uma boa ideia iniciada em Espanha, com vista a combater a laicização e relativismo que têm caracterizado as celebrações natalícias dos últimos tempos: expôr nas varandas e nas janelas, os estandartes do Menino Jesús.

Independentemente de não serem baratos (15 Euros) - provavelmente uma oportunidade de negócio para alguém, apesar de uma parte reverter para a Igreja - não são mais que alguns dos omnipresentes e irritantes pais natal, símbolo maior da corrupção do espírito de Natal cristão.

Mostre a sua alegria pelo verdadeiro Natal do Deus Menino! Reforme o pai natal e exiba o seu cristianismo! Esta é uma boa maneira. Ainda dizem que de Espanha nem bons ventos nem bons casamentos... só se forem os casamentos gay!

Notícia retirada da versão on-line do Diario de Notícias de 29 de Novembro de 2009

Católicos penduram Menino Jesus nas varandas e janelas

por RITA CARVALHO
29 Novembro 2009


 
Em três semanas, foram colocados mais de seis mil dos novos estandartes em várias cidades. Iniciativa partiu de um grupo de famílias cristãs.
 
A ideia surgiu em Espanha há três anos e agora está a ganhar adeptos em Portugal. Este Natal, milhares de estandartes com a imagem do Menino Jesus estão pendurados nas varandas e janelas dos portugueses para "reavivar" o espírito natalício. A iniciativa é de um grupo de famílias cristãs, que está a dinamizar a venda dos símbolos nalgumas cidades do País.

"Pensamos que o Natal está a perder o seu espírito tradicional. É uma festa cristã mas os sinais públicos dessa festa estão praticamente a desaparecer", afirmou ao DN Nuno Saraiva da Ponte, o responsável pela plataforma Estandartes de Natal 2009, que importou a ideia das cidades espanholas.

"Basta percorrer a baixa da cidade de Lisboa para ver que nas decorações não há nada que lembre o Natal. Vêem-se luzes, estrelas, mas não se vê um presépio, um pastor, nada", lamenta o mentor da ideia.

Pelo contrário, proliferam os Pais Natais, fixados nos edifícios, como se estivessem a trepar pelas janelas e varandas. Ou seja, o objectivo é recuperar a ligação da imagem do Menino Jesus ao Natal, que foi substituída pelo pai natal, inventado pela Coca-Cola nos anos 30. Mas para muitos, "quem traz os presentes" é o Menino Jesus, imagem que estava a desaparecer.

Foi um "sentimento de vazio que tentámos preencher", explica Nuno Saraiva da Ponte, negando, contudo, que esta iniciativa seja uma "resposta directa" à existência de tantos Pais natais nas cidades.

"Há uns anos, surgiu o Pai Natal que é um adereço. O nosso estandarte também é um símbolo. Mas que pretende partilhar com os vizinhos, os amigos e as pessoas que passam na rua o que é para nós a alegria e o verdadeiro espírito do Natal."

A prova de que há muitas pessoas dispostas a demonstrar que "para si, o Natal é uma festa cristã", acrescenta, está na adesão à iniciativa. Em pouco mais de três semanas, foram colocados seis mil estandartes nas ruas, embora o tempo litúrgico só comece hoje (domingo), com o início do Advento. A organização espera vender, pelo menos, mais quatro mil nos próximos dias. Em Lisboa, estandartes encarnados podem ser encontrados nalgumas das avenidas mais importantes, como a Infante Santo ou a Buenos Aires. Mas a adesão é notória em outras cidades, como Porto, Braga, Faro, Évora, Montijo e Setúbal.

A ideia foi tirada de Sevilha, onde Nuno Saraiva da Ponte viu no Natal passado vários estandartes pendurados nas janelas. "Achei que era uma boa ideia. Amadureci-a e falei com outras pessoas que também tinham visto isso em cidades", contou.

Há cerca de um mês, formou-se a plataforma de famílias, um grupo espontâneo e sem qualquer ligação à hierarquia da Igreja Católica. Foi criado um site e a mensagem divulgada na Internet, através de redes sociais como o Facebook. Numa carta aí disponibilizada, o capelão da Universidade Católica convida os cristãos a "levantarem os olhos" para Cristo e lembra a "esperança" associada à mensagem do Natal.

Para a iniciativa chegar às comunidades católicas, foram contactadas algumas paróquias mais dinâmicas da capital, como a da Estrela ou dos Jerónimos. Rapidamente, a venda dos estandartes se alargou. Os estandartes, resistentes à chuva, custam 15 euros são vendidos localmente, sendo que o dinheiro serve para custear a importação do produto de Espanha e para apoiar as paróquias que colaboram na iniciativa.

A ideia original nasceu em Osuna, localidade espanhola, onde há três anos o sacerdote local lançou um desafio aos paroquianos.: recuperar a imagem do Menino Jesus.

Católicos penduram Menino Jesus nas varandas e janelas - Portugal - DN

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

COIMBRA MENINA E MOÇA

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Coimbra Menina e Moça

PRIMERA CARTA A UN AMIGO Y MAESTRO DE LA ARGENTINA. SEMBLANZA DEL TAITA BOVES, EN CLAVE DE MI REALISMO MÁGICO.

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- Querido amigo y maestro:

A pesar de tu falta de tiempo, más o menos has ido siguiendo mis poesías y mis cartas referentes a una etapa complicada, la que yo prefiero denominar " de Guerras Civiles Hispanoamericanas ". No sé si viste bien la segunda carta, CARTA A UN CHOLO PERUANO ( 2 ), donde gracias a tu prodigiosa memoria pude exponer datos que me dejé -- injustamente -- en el tintero en la primera epístola. Me dijiste que no eran " correcciones " porque tú no eras nadie para eso, pero sí que fueron correcciones amigo, pues, sabiendo como sabes, lo andaluz que soy, y más para con este tema, me es muy difícil guardar el equilibrio pasional. Y como te digo, acá habrá algo de realismo mágico, y no sé si en esa clave habremos de mirar que en este tema en especial, yo me sienta tan americano. A lo mejor es por eso que supuestamente me especialicé en América dentro de mi licenciatura de Historia, viste.

Retomando otra vez tu falta de tiempo, he decidido ir directamente al abuso y así " picarte " para que me respondas. - Me pusiste un ejemplo que me parece la mar de ilustrativo sobre el tema a tratar, así que, con tu permiso o sin él ( Ya sabes que soy un mandado ), vamos a exponerlo: En el caso porteño, tenemos del lado "realista" al liberal Alzaga y al legitimista Liniers, versus el jacobino Moreno junto al tradicionalista Saavedra del lado "patriota". Amigo, creo que en este laconismo ejemplar se encierra con elocuencia el drama de nuestra América, que hasta nuestros días viene repercutiendo, en mayor o menor medida. Aquellas dolorosas y prolongadas guerras se convirtieron en un " totum revolutum ". Pero la cosa es que sólo se ha escuchado la versión de un bando. Como bien dices, la historiografía liberal ha falseado ad nauseam hasta la historia del bando independentista. Y aun así, de los realistas, jamás hemos escuchado nada. Desde el colegio a la universidad lo que escuché es que los realistas eran unos malvados absolutistas invasores, el último exponente de la leyenda negra, mientras que los " libertadores " eran unos seres angelicales que con toda la justicia del mundo se libraron de la opresión española, ese " inmenso sudario de sangre " en palabras del masón Castelar, que con sus luengos bigotes y famosa oratoria fue presidente del esperpento de la I República. Sé que ni incluso muchos independentistas pensaron así cuando combatían; pero por ello, te explico ( Seguro que mal ) mi interés en " los otros ".

No obstante, me decías que el caso porteño se dio en Venezuela, en México, etcétera. Muy acertado, pues. Por ello sigo pensando que Yturbide fue un gran tipo y que acaso es un personaje importantísimo de la época que nos ocupa.

El caso es que o bien se ha escuchado esa versión que decimos, o bien una versión desde el punto de vista del nacionalismo católico sobre las Guerras Civiles Hispanoamericanas. Pero hasta hace muy poco, nadie, absolutamente nadie, habló de los realistas más que para vituperarlos.

Yo lo que me pregunto es:

¿ Por qué nadie me habló de José Tomás Boves ?

¿ Por qué nadie me habló de Vicente Benavides ?

¿ Por qué nadie me habló de José Antonio Pincheira ?

¿ Por qué nadie me habló de Juan de los Reyes Vargas ?

¿ Por qué nadie me habló de Joaquín de Mosquera y Figueroa ?

¿ Por qué nadie me dijo que, amén de " realistas " que quisieron obligar a firmar la constitución, como Morillo, también hubo americanos como Lardizábal en el Manifiesto de los Persas ?

¿ Por qué nadie me habló de Leandro Castilla ?

¿ Por qué nadie me habló de Agustín de Agualongo ?

¿ Por qué nadie me hablo de Antonio Navala Huachaca ?

Personalidades tan distintas del mismo bando, ciertamente. ¿ Pero por qué ese silencio sepulcral ? ¿ Por qué cuando se rompe es sólo para el insulto, la denigración ? ¿ Por qué ese proceso tan selectivo y excluyente de la memoria histórica hispanoamericana ?

Esto es lo que me escama. Y como me escama, resalto también la resistencia del pueblo americano al Trienio Liberal, resistencia que quebró muchas lealtades realistas, como la de Juan de los Reyes. Jamás Yturbide por ejemplo quiso acogerse a eso, y en la península se iban a iniciar las Guerras Realistas, desde Navarra y Cataluña hasta Sevilla, tan bien tratadas por Rafael Gambra y Alexandra Wilhelmsen.

Sin duda Yturbide tuvo paciencia de santo. Aquel valiente de estirpe navarra, realista leal que fue acusado injustamente de ladrón, que tragó sapos y culebras por mantener su lealtad....Hasta que al final las autoridades de aquí propiciaron lo inevitable: Que aquel tipo con madera de caudillo recibiera el imperium ante la amenaza expansionista gringa y con el objeto del buen gobierno con estructura monárquica; Religión, Independencia y Unidad en amistad con España....El sueño de un Imperio Mexicano Católico, mucho mejor definido que el Brasil....Que la Gringada nunca quiso permitir. Sin duda Yturbide es todo un símbolo. Y acaso si las cosas se hubieran hecho bien, la Nueva España toda habría sido el mejor partido de D. Carlos en las Indias, como dice Miguel Navarro.

Tú me dices que acaso los conflictos que provocaron las independencias fueron la antesala de lo que iba a ocurrir en España. Con sagaz intuición y sabiduría, no te falta razón amigo. Aquí ponemos lo de las Guerras Realistas. El despotismo ilustrado ya no daba más de sí. Quizá la puntilla definitiva había sido la expulsión de los jesuitas, esa maligna obra del marqués de Pombal, el conde de Aranda y Carlos III. Y tú, como Pablo Victoria, insistes mucho en el " funcionariado ilustrado " que nunca entendió a los Reinos de Indias. Los Austrias tuvieron que lidiar con guerras civiles entre conquistadores y luego con el problema encomendero, y los Borbones, con " guerras sociales " de ¡ Viva el rey y muera el mal gobierno ! Sobre esos funcionarios, Pablo Victoria insiste en que si al menos hubieran predominado andaluces y canarios, igual otro gallo hubiera cantado, pues eran gentes mucho más acostumbradas al trato americano. Sigue siendo así, amigo, los hispanoamericanos se sienten más en casa en las Andalucías y en las Canarias cuando vienen a la Vieja España.

En fin, nuestras instituciones de vigor foral se fueron carcomiendo, se fueron carcomiendo como se fue carcomiendo toda la Cristiandad, en especial desde Westfalia, y encima entró Napoleón....Se abrió la caja de Pandora para propios y extraños.

Cierto es que no todos los realistas fueron Cruzados de la Causa y no todos los patriotas fueron masones anglófilos. Si se entendió que yo pretendí decir eso, pido disculpas, pues estaría faltando gravemente a la verdad.

No obstante, tampoco todos los realistas fueron malvados absolutistas ilustrados invasores, como se dice tanto por ahí. Y otra vez me pregunto: ¿ Por qué no se les ha dado voz, ni siquiera un mínimo respiro; y por qué mucho menos desde España, y cuando se ha vuelto a retomar el tema ha sido desde Hispanoamérica ?

Siempre nos tiramos los trastos a la cabeza con el papel de Inglaterra. Porque unos podemos hablar de Cochrane o de los muchos oficiales que tuvo Bolívar y que tuvo O´Higgins de la Pérfida Albión, pero como me indicas, cierto es que D. Francisco de Paula y Dª Carlota estaban detrás de la Union Jack, y que el mismo y felón Fernando VII convirtió a España en una suerte de protectorado británico ( También fue Portugal ), manchando el Toisón de Oro entregado a un hereje como el Velintón, que muchos no saben que entregó a sus tropas al saqueo aquí; y Pérez-Reverte de vez en cuando lo recuerda. Al final, querido amigo y maestro, lo que sucede es que Inglaterra nos usó como conejillos de Indias. " A España hay que vencerla en América y no en Europa ". Después de Cartagena de Indias, después de la Luisiana y después de Buenos Aires y Montevideo, la invasión de Napoleón supuso todo un caldo de cultivo para ellos. Aprovecharon el acto más infame de la Historia de las Españas, cuando Carlos IV le entregó la Corona a Napoleón....Mientras que, como decía Frederick Wilhelmsen, el único que jamás abdicó de sus derechos y deberes fue D. Carlos, nuestro futuro Carlos V. Significativo, cuanto menos.

Totum revolutum...A río revuelto, ganancia de pescadores. Fuimos presa de intereses británicos, gálicos y gringos. Nos jodieron y en muy buena medida nos dejamos joder.

En fin, creo que esto, aun no terminándolo nunca de explicar, más o menos quedaría así. Y ahora te quería explicar mi interés por José Tomás Boves, por el Taita, con quien te dije que me sentía más o menos identificado quizá en clave del realismo mágico que tanto me gusta. Pues te explico amigo: Para mí el Taita Boves es el símbolo de toda una época, una poesía dramática, un colorido grotesco, una lucha entre arraigo y desarraigo, una explosión de júbilo que trae pesimismo por de dentro, una pasión, una fuerza, una razón, un desenfreno, un alboroto y una desazón. Boves se inició en la Marina. Siendo un tipo de familia muy humilde, demostró ser más avispado de la cuenta y así se aficionó al contrabando. Boves llega a Venezuela y se funde en los Llanos con la compra-venta de ganados, una tierra que le va a atrapar y cautivar. Hablaba el uruguayo Carlos Reyles del embrujo de Sevilla....Pues para Boves el embrujo radicó en esta parte del norte sudamericano. Siendo blancón, intentó confraternizar con los blancos del país, intentó insertarse en lo que diríamos " alta sociedad ", en los " mantuanos ", que siempre le aborrecieron y despreciaron por chapetón pobre, por extravagante peninsular, por plebeyo desmedido, por su atracción irrefrenable hacia el mundo de las " castas ". Boves desentonaba en esos ambientes bien elitistas.

Ese mentado orgullo tiene su parte de razón, tiene su razón en que muchos eran descendientes de conquistador y poblador, tiene la hidalguía y no el " creole " gálico aplicado al común. Tiene también su justificación en la enorme y sorprendente influencia del barroco bajoandaluz. Y tiene su justificación porque ese orgullo se demostró en la práctica cuando los americanos fueron los primeros en defender a las Españas de las invasiones, cuando el Regimiento Fijo boricua luchó con uñas y dientes para expulsar al invasor anglo, por poner uno de muchos ejemplos. Cuando muchos americanos acudieron para formar juntas y salvar la patria de la invasión napoleónica, llamando a Fernando de Borbón " el Deseado ", tal y como en la Península. Los americanos habían demostrado con creces su defensa y su implicación con España....¿ Por qué esa actitud desde la Corte ? Ya retomaríamos el tema que iniciamos y que dejamos medio explicado....

Bueno, a lo que iba. Empero, creo que el orgullo mantuano era distinto. Y era distinto porque era el orgullo de muchas familias cuya fortuna residía en el esclavismo, es el mismo caso de Simón Bolívar. Familias que se irritaron contra la Real Cédula de Gracias al Sacar de tiempos de Carlos IV que mejoraba el trato a los negros, intentando mejorar lo que Carlos III había hecho. Carlos III hablaba de mejorar tratos mientras que con su reinado España tuvo su primera compañía esclavista, la Gaditana de Negros....El orgullo de los mantuanos era en parte el de los encomenderos. El de un " protofeudalismo " que " oficialmente " nunca cuajó en nuestra América, pero que en la práctica estaba al quite. Aquí en la Piel de Toro pasaba tres cuartos de lo mismo, y más en nuestra Andalucía. La Real Cédula fue el comienzo de una rebelión venezolana. O mejor dicho: Un comienzo. En este enfrentamiento tan poliédrico. Hay muchos más motivos, e incluso ni los que luego se destacarían como revolucionarios, en sus principios acudían a las leyes de Indias y etcétera. Pero en Venezuela, en un gran epicentro del independentismo, estamos ante un motivo que hemos de subrayar medianamente.

Por ello, si bien es verdad que hubo declaraciones malsonantes sobre los americanos desde el obispo Orellana hacia el incidente del florero en Nueva Granada, también las había contra los peninsulares. Y con nuestro orgullito pues eso se convierte en bomba de relojería, y más cuando Carlos III acentúa la " política del funcionariado ", desprecia los colegios de nobles indios y no entiende el lógico poder que los criollos tienen de facto en las Américas. Pero ese orgullo del que hablamos, y esos epítetos despectivos, a los dos siglos seguimos en las mismas....

Boves, tal vez por su " hecho racial ", intentó insertarse en esa compleja sociedad. Tanto así, que fue esa compleja sociedad la que, a excepción de María Antonia Bolívar, inició el separatismo en el Nuevo Reino de Granada. Y Boves se quiso alistar con ellos. Dicen que tenía intrigas y desaires con muchos principales de esta causa, y a eso le añadimos su plebeyismo chapetón, que nunca aceptaron, por lo que fue azotado brutalmente. Y esto le empujó a tomar las banderas del Rey; y las tomó con los negros y los pardos, amén de con muchos indios. No lo digo yo amigo, lo dice González: " Es preciso que se sepa que la independencia fue impopular en la generalidad de los habitantes del país ".

Boves quiso ser algo que él no era. Quiso " entrar en sociedad " y se convenció a base de palos.

Por eso, creo que no apunto demasiado mal si digo que la independencia en el caso neogranadino fue cosa principalmente de blancos ricos. Quitando el mulato Piar, a quien Bolívar humilló.

No pretendo hacer una idealización barata ( Cosa a la que tanto soy dado ) del mariscal asturiano. Sé que Boves no fue ningún santito. Pero ni por asomo lo fue Miranda, ni lo fue Bolívar. Boves jamás pensó en entregar nuestra América a Inglaterra, los dos primeros sí. Bolívar, después de traicionar a Miranda, se ofreció voluntario para combatir en España con el Velintón....Otra vez el Velintón....Que después fue diciendo que él apoyaría a Carlos V para el Trono de España. A los años de eso, Bolívar quiso entregar la actual Colombia a Gran Bretaña, cosa que le enfrentó con el general Santander, el cual fue vitoreado por muchos antiguos realistas. Con todo, nadie más explícito que Miranda, el llamado precursor, allá en el 1806 "...con la protección de la marina británica ". Pablo Victoria también destapa los documentos donde Miranda tenía pensado entregar gran parte de nuestra América a Inglaterra. Miranda, el hijo de canarios, soldado español, contrabandista, luego revolucionario francés, luego agente de Inglaterra, masón principal.....Cierto es que no todos los independentistas fueron así, pero sí lo fue nada más y nada menos el llamado "" precursor ". Miranda fue hijo de padre canario como también lo sería José Martí. En ambos, el manifiesto rechazo a España era todo un complejo de Edipo. Como lo es para Fidel Castro su manifiesto origen gallego.

Por eso, como sabes, nunca valen las leyendas rosas. No para unos, pero tampoco para otros. Y en esto estamos de acuerdo, aunque siempre parece como si miráramos desde distinta óptica.

La figura de Bolívar está siendo relucida a revientacalderas y con muchas falsedades, desde un gobierno de un imbécil como Hugo Chávez el petrogorila, cuyo interés primario ahora radica en controlar las rutas de narcotráfico hacia Yanquilandia. Y lo peor es que desde España se le ha dado mucho pábulo. Y otra vez vuelvo a lo mismo: ¿ Por qué en España hay estatuas de Bolívar ? Porque creo que basta en España que alguien la defienda para olvidarlo cuando no insultarlo, y basta eso para premiar siempre a quien fue enemigo declarado.

Boves encontró en su mundo en las " castas ", en especial en los hoy llamados " afrodescendientes ". Boves era de los poquísimos de origen peninsular de esas huestes. Porque fueron huestes americanas, americanos que muchos no estaban por las Cortes de Cádiz, ni por el despotismo ilustrado, ni por la traición de " los ayacuchos "; un pueblo que, sencillamente, no quería la probablemente mal llamada independencia. Hay muchos Gómez y muchos Zumalacárreguis ocultos. Aquí en España, mismamente, tenemos a todo un flamante General Castaños, que derrotó a Dupont con el bravo concurso de San Martín en Bailén, y luego fue tristemente isabelino....Como isabelinos fueron Espartero, Morillo, Rodil....Y bueno, Maroto.....Pero sin embargo, no fueron isabelinos Gómez, Zumalacárregui o el cura Merino, que combatieron en el mismo bando, en la misma guerra contra el tirano corso. No sé si me comprende, pero a eso voy amigo, a eso voy. Porque por lo que veo y leo, hay algunos que parecen disculpar todo del bando independentista y nada del bando realista. Como tú me dices, yo no puedo ni debo hacer lo contrario. Lo intentaré.....Aunque por mi carácter, dudo que tenga algo de éxito en ello. Pero lo que voy buscando es esos Merinos indianos, básicamente. Amén de intentar sumergirme todo lo posible en América, en esa encrucijada que tanto nos compete y atormenta.

Entiendo que desde el nacionalismo católico se haya querido resaltar que no todos los patriotas fueron masones anglófilos. Entiendo que se resalte que muchas revueltas estaban impregnadas de " jesuitismo " ( En el mejor sentido de la palabra ) y que había muchos católicos de buena voluntad que, es más, en un principio, ni querían separarse de España per se, hasta que los acontecimientos derivaron, provocados por unas obtusas autoridades que ya fueron alimentando la Revolución desde dentro. Y como entiendo esto, quisiera que ellos entendieran lo que yo digo y busco y hasta reivindico.

¿ Por qué el Taita Boves ? Amigo, porque yo, que tanto defiendo el arraigo, acabo desarraigado sin quererlo. Porque muchas veces he querido formar parte de una sociedad que me ha rechazado, amén de por mis miserias personales, por mis convicciones y acaso por mis orígenes. Boves, porque en un mundo hostil de incomprensión y soberbia, donde no se encuentra el mérito y el esfuerzo. Boves, porque siguió hallando en América su España. Boves, porque entiendo que a pesar de la repugnancia que causó y causa Fernando VII, lo peor que podía pasar era la separación. Boves es la rabia de un tiempo clave para nuestra historia, Boves es la decisión y el empuje, y la muestra más clara de que aquello no fue una guerra entre invasores e invadidos, sino una guerra civil, una guerra de americanos contra americanos, y que acabó prevaleciendo lo peor, y lo digo precisamente por la " mentalidad bolivariana ", que a día de hoy, aún girada a la izquierda y con falso folklorismo, se fomenta desde España, esta España que un día fue madre patria y acaso a día de hoy no merece ni el nombre de....Mejor me callo.

¿ Por qué el Taita Boves ? Porque reunió en unos días de quebranto el natural caudillaje al que siempre acudimos los hispanos y más en los momentos desesperados. Boves tiene mucho de desesperación, mucho de agonía, y también mucho de fuerza, de coraje, de valentía, de tesón. Boves es " un todo ", y a su manera, toda una representatividad de la América Hispana. A su manera, a la distinta de Agustín de Yturbide, otra gran representación. En distintos bandos hallaremos grandes espejos en los que mirar una historia apabullante.

¿ Por qué el Taita Boves ? Porque creo que a Hugo Chávez le convendría bien un exorcismo. A él y a todos los progres ( Que no pobres ) de la tierra. Porque los gritos de Boves aún se rebelan en la sabana contra el silencio injusto y premeditado, contra el que hasta los caballos, muchos de andaluza estirpe, relinchan. Porque Boves acaudilló una causa popular y eso hay muchos que, a entrambas orillas del Atlántico, ni lo entienden ni lo quieren entender. Boves, por un heroísmo ahogado, por una epopeya terrible, por los tambores de guerra; Boves, porque fue el desafío máximo al desgarro de América, a la injusta guerra a muerte que predicó Bolívar. Uno de los gritos de guerra de los realistas venezolanos fue el " ¡ Mueran los blancos ! "; " blancos " más como sinónimo de mantuano que de raza blanca en sí. Sí, Boves hizo una guerra cruenta, pero después de la guerra a muerte de Bolívar, guerra partidista que prometía la vida a los americanos aun estando en las banderas del rey y la muerte de todos los peninsulares y canarios, sólo siendo perdonada si combatían con la bandera tricolor. Liberación de esclavos que Bolívar permitió sólo si combatían en su bando, de lo contrario, servidumbre para toda la familia. Esclavos forzosos que agarró como carne de cañón y muchos acabaron desertando. Esclavos de los que se sirvió muchos años su familia. Un Bolívar que en su puño y letra reconoce que lucha sólo por su propia gloria. Y un Bolívar que acaba muriendo arrepentido, como arrepentido murió Miranda. Y Boves fue la respuesta directa y contundente que hallaron; Boves, como representante de una muy buena parte del pueblo venezolano.

Así como González o Arizmendi reconocieron la impopularidad de su causa, lo mismo que reconoce Nariño, Nariño el que robaba los diezmos de las iglesias y hablaba de los derechos del hombre....Así, S. Bolívar pone de estúpidos a los negros porque no se suman en masa a sus banderas. ¡¡ Con las condiciones tiránicas que impuso, encima no se lo explicaba, que esos negros se fueran con Boves !!

¿ Por qué eso no se dice y sin embargo se sigue pintando a Boves como a un vampiro indiano, como a un animal sediento de sangre ? Boves no fue ningún angelito, pero no fue eso. Boves fue el " producto " de un momento trágico y el Taita de muchas " castas " que se quedaron totalmente desamparadas. Utilizó la crueldad, pero antes la habían utilizado contra él. Quizá nosotros , en nuestros infames días, tenemos un sentido demasiado " romántico " de las guerras, también puede ser.

Pero, por eso mismo, ¿ por qué Bolívar puede tener una estatua en Sevilla y no Boves ?

Aun habiendo tantas diferencias en el bando independentista, ¿ por qué por toda España, --- y muchas se hicieron en la época de Franco ---, hay estatuas de Bolívar, San Martín, etc., y ni una de Agualongo o Benavides ?

En este caso nos hemos centrado en el caso neogranadino, acaso porque fue uno de los casos más trágicos y significativos de todas las Guerras Civiles Hispanoamericanas, cuyas coloridas pinceladas de tragedia siguen coleando hasta las selvas colombianas. Dos siglos donde la Revolución nos destrozó, y donde nuestro pueblo, aun en una u otra bandera, ha mostrado rechazo. Pero aún seguimos....

Y ahora, una reflexión personal, no sé si en clave de más o menos realismo mágico: Bolívar, buscando la muerte de los españoles, buscó su propia muerte; buscó la fuerza del desarraigo, apareciendo en un mural con Páez, el futuro dictador, con la tricrucífera anglosajona. Hace poco veía un reportaje de la televisión venezolana de esos que hacía Arturo Uslar Pietri. Su monólogo era basado sobre la identidad hispanoamericana. ¿ Qué somos ?, se preguntó este genial intelectual una y otra vez. Acaso se lo preguntaba también José Enrique Rodó con su Ariel. Acaso lo intentó el mexicano José Vasconcelos con la " raza cósmica ". Como te digo, creo que la excelencia de Las lanzas coloradas sirven mucho para ilustrarnos qué fue y que no fue la independencia hispanoamericana. Mas no obstante, en ese inteligente monólogo, creo que Uslar yerra el tiro. Yerra porque se contradice, porque por ejemplo habla de la imposición del europeo pero no de las anteriores imposiciones de los aztecas. Yerra porque busca y no encuentra, porque reconoce que Hispanoamérica es una unidad pero que al fin y al cabo, es un " término insatisfactorio "; ya que los americanos no son españoles, son otra cosa. Y yo discrepo. Quiero decir: Los americanos no fueron españoles de la Piel de Toro, fueron españoles del Nuevo Mundo, en conjunción con la cultura del blanco, del indio y del negro, se consiguió una unidad formidable que ha sido objeto de estudio por parte de muchos historiadores anglosajones que admiran la textura de la Hispania Ultramarina. La identidad americana se perfecciona en la Fe hacia un mismo Altar y en la lealtad hacia un mismo Monarca. Arturo Uslar quizá nunca acabó de entender esto, por ello, hasta el término " Hispanoamérica " le pareció insuficiente, y por eso se hartó de buscar y creo que sin encontrar respuestas convincentes, aun escribiendo páginas doradas, muestras exquisitas de nuestra universal lengua. Pues las tenía. Tal vez " no del todo matemáticas ", dada la rica y compleja diversidad del mundo americano, pero sí que haylas. Por eso, los problemas de la identidad hispanoamericana, ¿ cuándo comienzan a aparecer ? Pues desde que el " imperio tradicional " se desnaturaliza, y muchos traen la mentalidad y práctica de " colonias/factorías ", hasta el triunfo de la guerra a muerte bolivariana; guerra a muerte cruel que también se dio en el Chile. De los dos lados vino. Entre todos nos lo cargamos, con ayudita de fuera, del veneno inglés, de los gorros frigios, de ilustraciones franchutes, y la...que los parió a todos. Y sin embargo, es curioso cómo este tema ha sido mucho más y mejor tratado por hispanoamericanos que por españoles. Hispanoamericanos que aún indagan en las raíces de la identidad y que aún hacen monumentos a la revisión histórica que tanto merecen estas dolorosas guerras que tratamos, ahora en bicentenario. Desde América se empezó a celebrar el 12 de octubre, frente a una España que casi nunca echaba cuenta. ¿ Acaso España ha perdido totalmente su identidad, su orgullo, su tradición, y por eso sólo hace sumarse vagamente y financiar sin rechistar al bolivarianismo mediático revestido de rojerío ? Es posible....Mas me temo que España siempre ha sido muy proclive a despreciar a quien lucha por ella. A veces, pienso que ciertos argumentos son equiparables a que si yo pensara separar a Andalucía de España por esta tiranía insufrible que padecemos, y de paso, intentara establecer un gobierno tradicional católico en una Andalucía " independiente ". Sé que en nuestros días este caso no tiene ni ton ni son en tanto y en cuanto a hechos más que consumados, pero sería un planteamiento válido para principios del nebuloso siglo XIX; sería un planteamiento muy en cabeza de no pocos españoles de Ultramar. Por todo ello, es ridículo que cuando tratemos estos temas nos acabemos echando los trastos a la cabeza, y nos miremos como extraños. ¿ Será que en eso imitamos a los árabes, cuyo propio proverbio reza eso de que sólo se pondrán de acuerdo en que jamás estarán de acuerdo ? Decía Uslar, no, los americanos no somos españoles....Estoy más con Miguel de la Quadra-Salcedo, cuando éste dice que muchos iberoamericanos nos están recordando a los españoles lo que hemos sido. Hasta en los errores se empeñan en seguir siendo españoles.....Y como y tú yo sabemos, sin Corona Católica y Foral, nunca podremos reencontrarnos como tales. Mientras sigamos así, seguiremos cojeando en nuestra historia, y acaso la complejidad de las Guerras Civiles Hispanoamericanas y su posterior tratamiento encierra mucho de esa pérdida que todos sufrimos. Caro amigo: Tú has sido acaso uno de mis principales maestros en el Tradicionalismo. Y aun así, tengo la osadía de escribirte en estos términos. Tienes una paciencia de santo conmigo, y nadie mejor que tú para ponerme las pilas cuando acechan mis desvaríos. Pero no sé por qué, esta vez creo que no estoy desvariando demasiado. No desvarío demasiado si te digo que me siento identificado con José Tomás Boves porque quisiera entrar con una cohorte de fuertes negros arrasando más de un pago de por aquí, con tantos caciquillos, tantos ignorantes, tantos desarraigados, tantos abrazafarolas....Necesitaría una catarsis de lucha. Lo que pasa es que esa catarsis en América fue todo un quilombo, un quilombo que inicióse en España, como decía Ramiro de Maeztu. No sé si de esta carta habrás entendido lo que te quiero decir, es difícil, pues las más de las veces a mí no es que no me entienda nadie, sino que no me entiendo ni yo. ¿ Pero acaso no será " quilombo " el término más acertado para referirnos a las Guerras Civiles Hispanoamericanas ? Mi objetivo en efecto es dar un aldabonazo en ese mar histórico donde hay tantos naufragios. No soy nadie para enmendar la plana, y menos a gente tan instruida que ha laborado tan bien sobre este complicado tema, ni blanco ni negro y sí lleno de muchos grises, poco apto para kantianos redomados. Empero, creo que entiendes mi picajosa curiosidad y mi hispalense nervio. Créeme amigo que no es por " venganza histórica ", y lamentaría mucho si con mis líneas hago cabrear a muchos hispanoamericanos de buena voluntad, pues en absoluto es mi intención. Mi intención es por la contra presentar que, a saber, no fue una guerra de invasores contra invadidos, y no fueron " menos americanos " los muchos que optaron por las banderas reales. Por todo ello, creo que queda explicada la génesis de mi poesía al " TAITA " BOVES . No sé si viste la que le hice a YTURBIDE. En esos versos creo que hay mucho de mi alma americanista, y mucho de lo que pretendo decir y estudiar. No sé si algún día sacaré algo en claro, pero para eso estás tú, para que yo abuse de tu tiempo y de tu paciencia. Ya nos veremos, si Dios quiere. Por lo pronto, un fuerte abrazo en Cristo Rey y en Nuestra Señora de Luján; por el Rey Legítimo que, con más o menos sebastianismo, habrá de venir.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A Cristiada do México - Dossiê Permanência

O Dossiê Permanência do Brasil é um valiosíssimo acervo de informação que recomendamos vivamente. Possui uma secção dedicada à Cristiada do México, página muito triste do livro da perseguição que a Igreja sofreu naqueles tempos, a reeditar a não muito longo trecho, pelo que vamos vendo e vivendo hoje.

Que fique o testemunho. Incui um tocante artigo sobre a vida e morte do mártir Padre Pro.



"Viva Cristo Rey!"
DOSSIÊ SOBRE A CRISTIADA E A PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA NO MÉXICO
1926 - 1929

"...Que belo espetáculo, pois, esse dado ao mundo, aos anjos, e aos homens! Quão merecedor de eterno louvor são tais feitos! De fato, como Nós apontamos acima, muitos indivíduos, membros dos Cavaleiros de Colombo, ou oficiais da Federação, ou da União das Mulheres Católicas do México, ou da Sociedade da Juventude Mexicana, têm sido levados algemados pelas ruas à prisão, rodeados por soldados armados, trancados em celas imundas, tratados brutalmente, e punidos com multas ou sentenças de prisão. Ademais, veneráveis irmãos, e ao narrar isso Nós mal conseguimos conter nossas lágrimas, alguns desses jovens homens e rapazes encontraram a morte com felicidade, tendo o rosário nas mãos e o nome de Cristo Rei em seus lábios. Moças também existiram que foram aprisionadas, criminosamente afrontadas, e esses atos foram deliberadamente tornados públicos para intimidar outras moças e fazer com que mais facilmente fracassem em seus deveres com a Igreja."
(Iniquis Afflictisque, Encíclica do Papa Pio XI)
ÍNDICE DE TEXTOS
1. A história dos Cristeros, por Hugues Kéraly.
2. A Cristiada e os mártires do México, por José Maria Iraburu.
3. A Guerra Cristera, por Jean Meyer.
4. Civilização e Barbária e outros artigos, por Jackson de Figueiredo
5. O Estado sem Deus, por Graham Greene.
ÍNDICE DE IMAGENS

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Salvé Rainha de Portugal!




CARTA A UN CHOLO PERUANO ( 2 )

http://www.telenovely.net/telenovely/serial/boves/boves05.jpg - Querido cholo: Como ya sabes que soy muy olvidadizo y que con lo que me apasiona este tema se me pone más obtusa todavía la memoria, un amigo argentino me viene a refrescar la memoria. Entono el mea culpa y aquí te expongo los datos que él me facilita: * Las peleas entre las Juntas de Sevilla, Galicia, etc. por nombrar funcionarios en las Indias. Prerrogativa que ninguna tenía. Y que los americanos consideraron un insulto. * El peruano Ramón Castilla negó a Maroto el derecho a desembarcar en el Perú, mas luego fue enemigo acérrimo de Gabriel García Moreno, tanto que conspiró varias veces para asesinarlo. * La expedición de Morillo (enviado por las Cortes de Cádiz) y la rebelión contra el virrey Abascal de quienes juraron la Constitución de 1812 y quisieron negociar con San Martín para que éste también la jurara. * Casi todos los oficiales realistas de mayor rango eran liberales, incluso los criollos, Álzaga, por ejemplo, había liderado el llamado "Partido Republicano" en 1809 y que intentó deponer a Liniers como virrey, quien sólo pudo sostenerse con el apoyo de los cuerpos criollos, pues los cuerpos de peninsulares apoyaban a los liberales. Incluso una buena cantidad de oficiales realistas eran masones. * Fernando VII se negó a recibir a los delegados americanos que quisieron encontrarse con él desde 1814 y pretendió castigar a aquellos que habían conservado sus derechos en América frente a los afrancesados napoleónicos primero y los agentes ingleses después. Si los proyectos de Doña Carlota y de Don Francisco de Paula no prosperaron, fue justamente porque los americanos sabían bien que tras ellos estaba Inglaterra. Ay D. Francisco de Paula, el mismo que lo mismo se decía el mejor " camarada " de su hermano Carlos y que luego presumía de ser el más masón de los Madriles.... Pero incluso Iturbide se dedicó durante todo un año a tratar de negociar con Fernando VII o con un príncipe español, entre ellos Don Carlos. Sólo cuando el vacío de poder se hizo gravísimo, frente al expansionismo estadounidense, fue que las tropas mexicanas le ofrecieron la corona imperial al estilo de los viejos tribunos romanos recibiendo el imperium. Si aunque sea, Fernando VII ("el deseado", como también lo llamaban en América) hubiese recibido a los delegados americanos en vez de echarlos a patadas por instigación de sus ministros... quizá otra historia cantaría. * En el Alto Perú, los indios fueron mayoritariamente anti-realistas. Si las tropas del virrey del Perú no pudieron arrasar con las fuerzas "patriotas" y marchar sobre Buenos Aires a pesar de tener entre 4 y 10 veces más efectivos, fue justamente por las guerrillas indias del Alto Perú, acaudilladas por Juana Azurduy y su marido Asencio Padilla. Así, pues, querido cholo, en este maremagnum, nos parecemos a los árabes. ¿ Sabes por qué ? Porque han pasado ya un par de siglos y no nos ponemos de acuerdo. Parece que sólo puede existir un " discurso lineal " sobre las Guerras Civiles Hispanoamericanas y por eso yo me apasiono, me apasiono y me rebelo porque en dos siglos no se ha dado voz a los realistas, considerando incluso en esta España imposible que fue una guerra de " invasores contra invadidos ", cuando no fue eso. Te digo lo de los árabes porque hay un dicho árabe que dice: Los árabes sólo están de acuerdo en que nunca se pondrán de acuerdo. Pues mira, ni los tradicionalistas nos ponemos de acuerdo en este tan difícil conflicto. Hubo de todo en ambos bandos. Desde España no se hicieron las cosas bien, y en efecto, muchas incipientes rebeliones no tenían un deseo de independencia al principio, lo cual derivó después. Empero, sí que había un plan independentista bien planeado desde el principio, por Francisco Miranda, agente de Inglaterra, quien lo deja bien claro en su proclama a los ¿ américo-colombianos ?. Que Napoleón invadiera la Península le vino muy bien a muchos. Inglaterra aplicó el " A España hay que vencerla en América y no en Europa " y el " divide y vencerás "; y todos fuimos víctimas. Todos pues Inglaterra tenía el resquemor desde que fue humillada por Blas de Lezo en Cartagena de Indias, por Bernardo de Gálvez en Norteamérica y por Santiago de Liniers en el Río de la Plata. Qué tres grandes derrotas cholo; la Pérfida Albión se tuvo que ir con el rabo entre las piernas y eso no se le olvidó. Vaya que no, y aprovechó su oportunidad dorada....Así, después de mandar muchísimos suboficiales para las tropas de Bolívar, a los años los ingleses serán los artífices del bloqueo a la Argentina rosista. Ay cholo, pero es que aquí hay tantos " grises "....El indio venezolano Juan de los Reyes Vargas, ferviente realista, luego no aceptará el Trienio Liberal y se pasará al ala más " conservadora " de los independentistas. Los peruanos Torre Tagle y Riva Agüero serán independentistas pero luego resistirán en el Callao con los realistas. Los realistas neogranadinos, tras las vicisitudes de los años, acabarán apoyando al general Santander. El terrible José Tomás Boves coqueteó con el bando republicano hasta que fue azotado públicamente y con sus negros fue la pesadilla de Bolívar. Bolívar fue otro artista....El mismo que traicionó a Miranda, como sabes, y que se convirtió en el gran tirano de América. Por eso cholo, claro que comprendo el descontento contra el nefasto Fernando VII, aquel felón que traicionó a todo el mundo. ¿ Pero y Bolívar ? No fue mejor cholo. La Revolución nos desquició, nos dividieron y nos vencieron. Las independencias fueron una desgracia, y aunque la Historia no tiene vuelta de hoja, aún se siguen aprovechando de todos los hispanos. Hay otra cosa que me cuenta mi amigo argentino, en lo que coincide plenamente con el colombiano Pablo Victoria. Muchos peninsulares, aun " sin quererlo ", eran " muy plebeyos " y comenzaron a " hablar mal " y a " tratar despectivamente " a los americanos. Obviamente hay de todo: Es como si pensáramos que en Sudamérica se nos odia porque hay quien nos llama " gallegos brutos ", " chapetones ", " gachupines "; o hasta a mí una ecuatoriana en Sevilla me llamó " gringo " y era para preguntarme la hora. Pablo Victoria decía que no había esos problemas con andaluces y canarios, mucho más cercanos al " trato americano ". Ay cholo, pero eso porque es verdad lo que dice un primo mío que ha estado por el Nuevo Mundo: El hispanoamericano es un andaluz exacerbado. Con gotas vascas, castellanas, influjo fuerte autóctono y todo lo que tú quieras, pero muy andaluz, y más concretamente, muy barroco sevillano. Por eso mismo, mi primo es de la opinión de que eso de que los andaluces nos parecemos a los moros es mentira, y que para ver parecidos a los andaluces hay que viajar a América. El hispanoamericano, y en especial el criollo ( Término de origen francés-despectivo ), en muchos casos, descendiente de poblador/conquistador y por lo tanto hijodalgo. Por eso, los americanos, muy celosos de su españolía ultramarina, al escuchar hablar de " colonias " a los Reinos de Indias por parte de los funcionarios " ilustrados " o que el obispo Orellana de Buenos Aires dijo que el último de los peninsulares era superior al más encumbrado de los criollos les sentaba como una patada en salva sea la parte. Y mira que en las crónicas barrocas, ya sean en el Perú de Cieza de León o en la Venezuela de Oviedo Baños, se decía todo lo contrario, que la viveza e inteligencia de los americanos era superior a la de la Península....Y mira que también lo vino a decir en el siglo XVIII el barón de Humboldt. Pablo Victoria también habla del episodio de " la mancha de la tierra " o del famoso incidente del florero, que tanto jaleó acarreó en Nueva Granada. No obstante, en lenguaje insultante también tenemos a Belgrano, en carta a San Martín, calificando a los negros y a los mulatos de canalla cobarde. Sí, en efecto el gobierno fue muy malo. Carlos III no hizo caso de los planes medio decente para un nuevo gobierno en América y acabó expulsando a los jesuitas; y más de un jesuita andaría metido en el ajo. Fernando VII tampoco hizo caso, y de aquellos polvos estos lodos...Aunque sigo pensando que a pesar de los malos gobiernos habidos y por haber, el separarse de la patria, y más así, es una desgracia; y una desgracia porque en el bando independentista, se impuso el peor posible; el peor posible que ahora es reivindicado por los tiranos rojo-indigenistas que beben de las fuentes ideológicas revolucionarias europeas y que se parecen tanto a la idiosincrasia de las Indias como un huevo a una castaña. Estamos apañados a ambas orillas de la Hispanidad....Y en todo ese contexto, se avista que Iturbide no dejó de ser un gran tipo. Sigo viendo que hay mucho de " encomenderos " en Bolívar y compañía. Con los Borbones las revueltas serán distintas, de un cariz " más social " si cabe, eso de " viva el rey muera el mal gobierno ", cuántas veces se dio; mismamente, una de las quejas de las huestes de Túpac Amaru era el cierre de los colegios de indios nobles. Mas la " Pax Hispanica " de los Austrias tuvo que lidiar con auténticas guerras civiles entre conquistadores, que provocaron años sangrientos en el siglo XVI, y resquemores nunca olvidados. Te hablaba de los celtíberos, ¿ recuerdas cholo ?, pues ya los romanos decían que cuando no tenían guerra afuera, la buscaban dentro. ¿ Quién nos entiende ? Bueno cholo, mi principal " cometido " es que no se presente este tan magno conflicto como de " invasores e invadidos " y que no se hable de renegados de los americanos que no quisieron separarse de España; y que se dé voz ya a los del otro bando, tan americanos como los otros. En líneas objetivas, creo que te he demostrado que es así. Aunque como dice mi amigo y maestro argentino, hay que contarlo todo, y más en honor a la justicia. Y en honor a la justicia, pienso que no debes considerar a tu paisano Huachaca y a la indiada realista como renegados, pues defendieron el sentir de muchos americanos de distintas razas; y que la estatua de Bolívar en Sevilla no pinta nada y mucho menos con dinero público; para que luego se quite la estatua de Francisco Pizarro ( A quien San Martín calificó " el bravo español " ) de la plaza de armas de Lima. Y por supuesto, sabiendo de la traición de muchos gerifaltes que en América fueron realistas y en España cristinos, lo que busco es los Goméz y los Zumalacárreguis americanos que han sepultado en el silencio. O incluso, por qué no, los que yo llamo, en base a José Manuel González, los hafsuníes de las Indias; de esto ya te contaré.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

CARTA A UN CHOLO PERUANO

http://historiadevenezuelavisual.files.wordpress.com/2008/06/img_0462copia2.jpg - Querido cholo: En primer lugar, te aclaro el encabezamiento de esta epístola, pues como " cholo " se conoce en amplios pagos de nuestra América del sur al mestizo indiado, y así como los hispanos nunca hemos tenido que recurrir a la hipocresía " de color ", puesto que todos tenemos alguno ( El campeón José Legrá dice que él es de color negro ), para situarnos, esta es la carta de un blancón andaluz, de un blancón rubiote, grandón y poco agraciado a un cholo del Perú que es de las pocas personas en el mundo que puede competir en el diámetro cabezón conmigo. Durante unos tres siglos tuvimos la misma Fe, la misma gran patria y el mismo rey, pero eso cambió hace mucho. Y de por qué y de cómo cambió es de lo que no te enteras. Sabes que hablamos esto amigablemente siempre que podemos, pero me gustaría que esta " carta pública " pudiera hacer pensar a más de uno, ya español, ya hispanoamericano. No hay " motivo etnicista "; pues creo que sabes de mi babeo ante negritas, mulatonas y mestizas, y que prefiero a un hispanista americano a un español traidor por encima de fenotipos y haplogrupos, que desde hace mucho me importan tanto como la reproducción de los coleópteros. Bueno, al grano: Recuerdo, cholo peruano, que te referí que los que más se resistieron a la mal llamada " independencia " fueron los indios, los más acérrimos enemigos de Bolívar. Sabes que esto no es cosa mía, sino que lo admitieron González y Arizmendi. ¿ Qué diremos de Roscio, aquel que dijo a Bolívar: " La España nos ha hecho la guerra con hombres criollos, con dinero criollo, con provisiones criollas, con frailes y clérigo criollo y casi todo criollo ". Hasta los historiadores más marxistas y más hispanófobos, como aquel profesor mío que me impartió Historia de la Esclavitud en América e Historia de América de quinto curso, miembro de la cofradía de San Che Guevara y cuasi asesor de Chávez lo admitía. Es una verdad, un hecho; y claro, no hay más fuerza que admitirlo. Lo que pasa es que tú dices que eso es así porque eran unos renegados....Y dices renegados porque te puse el ejemplo de Antonio Navala Huachaca, el caudillo iquichano que levantó a buena parte del Perú por el rey de España, a quienes los amerindios con entusiasmo llamaban el Inca Católico. Y dices renegados porque aludes a que muchos caciques indígenas tenían muchas prebendas con la Corona y que estaban muy bien, y que por eso, renegaban.....Y no voy a negar que recibieran prebendas. Es que no sólo eso, es que su nobleza fue reconocida por la Corona con títulos y tierras. Así como los criollos no estaban discriminados, y ostentaban muchos de los altos oficios así como la " independencia económica ". Lo mismito que hicieron franceses, ingleses y holandeses; lo mismito que hacían los aztecas con las tribus a las que sometían a sangre y fuego...Pero hablemos de renegar y esas cosas. ¿ Renegados de qué ? Que un descendiente de nobles incas a principios del siglo XVI pudiera calificar de " renegados " a los cañaris o mochicas que entraron con Pizarro hartos del imperialismo incaico y más aún a raíz del traicionero usurpador Atahualpa, no lo comparto, pero lo podría entender. Que un descendiente de sanguinolentos aztecas calificara así a tlaxcaltecas, otomíes, zapotecas o tarascos que estaban hasta allí donde dijimos de los sacrificios humanos y demás historias pues....Pero que tú me califiques las Guerras Civiles Hispanoamericanas de eso....Pues no. No es cierto. No eso objetivo. Verás, cholo peruano, no fueron guerras de invasores contra invadidos. No fue tampoco, una guerra entre Revolución y Contrarrevolución, pues grosso modo, ambos aspectos se dieron en ambos bandos y en los distintos momentos de la contienda; ya te digo, liberales y tradicionales hubo en ambos bandos así como hubo cambios de bando; así como hubo realistas americanos firmando el Manifiesto de los Persas y españoles masones bajo las banderas de Bolívar; así como hubo realistas americanos y españoles amigos de las falsas cortes liberales, y lo que te rondaré morena. Se aró en el mar, querido cholo, y el maremagnum aún hace mucha mella, en una incomprensión que ya alumbra el par de siglos. Fue una guerra entre americanos, donde la presencia de hijos de la Península Ibérica y tierras adyacentes fue mínima, según no pocos historiadores, no llegó ni al 10 %. Fue una guerra entre americanos que quisieron seguir siendo españoles y entre americanos que quisieron ser otra cosa. Ganó la última opción, y como dice nuestro compatriota en la Hispanidad Pablo Victoria, la Nueva Granada conoció bajo el cetro español tres siglos de paz, y bajo la Colombia independiente, lleva dos siglos de guerras. En México por ejemplo se dio un caso curioso: Tanto realistas como patriotas no tragaron con el Trienio Liberal, y bajo la persona de Yturbide, se intentó formar un Imperio Mexicano Católico bajo la consigna de " Religión, Independencia y Unidad ", y en su " constitución ", la amistad con la Madre Patria española. A los pocos años, los republicanos masones le hicieron el juego a Yanquilandia, y así, quedó México republicano y sin tierras. Se aró en el mar, cholo, se aró en el mar, y no sólo tuvieron culpa los americanos, pues desde España, desde la España que se acababa de desangrar contra Napoleón, el veneno de las logias tras el despotismo " ilustrado " hizo todo lo que pudo. Despotismo ilustrado que fue el que ya comenzó a hablar de América no como reinos, sino como colonias, y eso provocó más de un alboroto. Sí, lo sé, lo sabemos. Si aquí se sabe todo.... Cholo: El que era un renegado era Bolívar, quien, siendo de la aristocracia esclavista, creíase blanco puro cuando tenía algún antecedente indio y negro. Dice el refranero español que hombre chiquitín, mentiroso y bailarín. Bolívar siempre renegó de sus antecedentes y eso le tuvo amargado toda su vida, tanto que desde pequeñito maltrataba a sus esclavos con crueldad, como decía su tutor, Simón Rodríguez. Como le pasó a O´Higgins, el hijo bastardo de aquel irlandés que tanto sirvió a España, cosa en la que se destacaron muchos gansos salvajes gaélicos, como creo que sabrás; que hasta en Bailén se lució el regimiento de los irlandeses. No será el mismo caso de San Martín y Belgrano, quienes tenían amplios sentimientos monarquistas, pero su propuesta de " monarquía incaica " no fue escuchada ni por los descendientes de incas. Belgrano acabó tachando a negros y mulatos de " canalla cobarde "; aunque en fin, palabras malsonantes decimos todos. ¿ Pero sabes que le pasó al general San Martín, aquel que se distinguiera por su valor en Bailén frente a Dupont ? Pues que tuvo que " obligar a la libertad " a los peruanos; y después de tan durísima empresa contraria a tu noble pueblo, Bolívar lo acabó arrinconando tras Guayaquil y acabó exiliado. Los indios no fueron renegados. Ni lo fue Agualongo en la Nueva Granada, ni Juan de los Reyes Vargas en Venezuela, ni Huachaca en el Perú. Ni fueron renegados los negros y los mulatos como tropa del terrible astur Boves, ni lo fueron los Pincheiras entre la Argentina y el Chile, aliados del Arauco. Ni lo fue Vicente Benavides, ni Manuel de Zañartu, ni tantos otros. Entérate que no fueron renegados, y los indios en especial, porque no pudieron; porque fueron leales a la Corona que les dio el ser, a aquella Corona federativa que fue la artífice de la unión de unas ínsulas y un continente bajo la Religión Católica y el rey de España. Las culturas prehispánicas, muchas de ellas dignas de estudio y admiración, jamás forjaron una unidad política; eso es un invento español, como la misma " idea de patria ". Las distintas etnias amerindias para entenderse han de usar la lengua de Cervantes, la misma que usó Arturo Uslar Pietri para su genial Las lanzas coloradas, primera piedra del monumento a la revisión histórica que merecen las Españas Ultramarinas. La misma lengua que tienen que usar, aun suponiendo a su pesar, Hugo Chávez, Evo Morales, el socialismo hereditario de los Castro en Cuba, Rafael Correa, el nicaragüense Ortega, el narco-Zelaya de Honduras....La misma que usó el Che Guevara y que tan bien escribe Gabriel García Márquez. La misma que usa en tono pedante y afeminado tu paisano Vargas Llosa. Hasta los indigenistas, para continuar una ideología fabricada en los ricos laboratorios revolucionarios de Europa, han de usar el español para ir de antiespañoles, y ser asesorados por españoles ( Como Chávez el petrogorila ) para eso. Hasta el lusófono Lula promociona el conocimiento de la lengua española en las escuelas brasileñas. También pasa que decir que un apache ha de entenderse mejor con un patagón por el " hecho racial " es la misma estupidizada y racistoide idea del europeísta que piensa eso del argivo y el escandinavo. No, cholo, si los amerindios se entendieron fue imprimiendo su propio sello como reinos de las Españas. Como fue el catecismo quechua y como fue la cátedra de quechua en la universidad peruana, fue el arte indio-cristiano en el México de los franciscanos. ¿ Renegados ? No, repetimos. Leales. Leales a una esencia, leales como conductores de su pueblo, leales y libres para amar y reconocer una realidad. Una realidad que vio la luz cuando al indio Juan Diego se le apareció Nuestra Señora en su Advocación Guadalupana. Una realidad que los indios defendieron con uñas y dientes y así se les creó Bolivia, como estado tapón, rellenando la megalomanía de Bolívar, para perjuicio incluso de los futuros estados suramericanos. ¿ Renegados ? Pues amigo cholo, que yo sepa, tú no hablas ni quechua ni aymará, sino español, y estás casado con una española, la misma que te dio los papeles y que a mi parecer es más bien feota. Tú te has venido a España, así que no has conservado nada del purismo racial indio. Tu antepasado blancón debe proporcionarte graves crisis de conciencia por renegar de la posibilidad de darte una pura raza amerindia. Porque amigo, veo que tu " teoría ", que no objetividad, se empieza a regir por principios racistoides; es decir, cañaris y mochicas tenían que haber aceptado a Atahualpa, aun siendo este un tirano que tiraba de esclavitud, por el hecho de que era de su raza. Pues no, amigo, no es eso. Y como la realidad no os gusta, tenéis que justificarla de algún modo, y si puede ser con leyenda negra salida de España, mejor que mejor. Leyenda negra que pueden ver los miles y miles de ecuatorianos, colombianos, bolivianos, argentinos, etc., que emigran a la malvada España que tanto supuesto daño les hizo. Así como tantos españoles emigraban a las Indias, a las Indias donde supuestamente, a los chapetones y gallegos brutos no se nos puede ni ver porque fuimos unos sanguinarios invasores que sólo buscábamos oro. Pues no amigo, tampoco es esa la realidad. Tú dices ser ateo, pues tú sí que eres renegado, porque ni incas ni españoles fueron ateos, tu tierra nunca fue atea. Y aún en Ayacucho y en Arequipa vibra el barroco cofrade como expresión lógica de un pueblo hondamente espiritual, que vivió en la Catolicidad su plenitud como flor y nata de las Indias. Si se conservan el náhuatl, el quechua, el aymará, el maya o el guaraní fue por la acción de los misioneros españoles, los cuales tenían como obligación aprender una lengua indígena para catequizar, y así, mi antepasado y paisano Fray Juan Calero fue el primer español en aprender la lengua náhuatl. Te recuerdo que los indios peruanos no usaban la escritura como no usaban la rueda; mientras que, cuando se asentaba la universidad en Santo Domingo, las tropas de Hernán Cortés introducían la imprenta en México. Renegado serías por tu lógica, ya que escribes y usas la rueda. Escribes sólo en español, aunque si escribieras en quechua, serías un renegado, pues eso es un invento español. Renegados los indios que usaron las bestias europeas y aliviaron la carga de las espaldas. Renegados los que añadieron a su dieta mediterránea la papa y el maíz y los que aliñaron su dieta amerindia con trigo y aceite. Que no cholo, que ni las llamas ni los caballos renegaron, ni los chihuahuas ni los mastines. Y que si existe el joropo, es por los españoles, así como si existe el flamenco es por la influencia americana, de los tangos al tango, que tanto viene estudiando un tal Ortiz Nuevo. Y que la flauta del Incario se complementa con la flauta rociera, al igual que la cueca chilena y la marinera peruana recuerdan a las sevillanas, y éstas recuerdan a las seguidillas manchegas; como las alegrías de Cádiz parecen evocar a la jota, como el fandango de Huelva y las verdiales de Málaga conservan similar métrica; como la rumba es caribeña. ¿ Renegados ? ¿ Y cómo llamaremos entonces a los que fusilaron a Santiago de Liniers, aquel auténtico prócer que derrotó al invasor británico, invasor británico que luego sería camarada de muchos separatistas ? ¿ Renegados ? ¿ De qué, de gorros frigios que nunca vieron las Indias hasta el veneno masónico ? Amigo, entérate: Los cholos no pintaron nada en la mal llamada " independencia ". La independencia fue mayormente una cosa de blancos. Un blanco que sirvió en el ejército español, luego en la Revolución Francesa, luego como agente inglés y también en imperiales lechos de la Eslavia Oriental, un tal Miranda, quería separar a América de España para entregarle el Nuevo Mundo a los británicos como protectorado; y los británicos, cholo peruano, desde que fueron humillados por el vasco Blas de Lezo en Cartagena de Indias y por el malagueño Bernardo de Gálvez desde la Luisiana estaban esperando su oportunidad dorada. Británicos, franceses y yanquis que se morían por controlar comercios, políticas, aduanas y ejércitos. Aquel Miranda a quien el renegado Bolívar traicionó, aquel Miranda que murió arrepentido mirando a la isla de San Fernando. Un hijo de españoles, como hijo de españoles sería José Martí. Aquel blanco elitista que tan amigo fue de prostíbulos y contrabandos, y que ya empezó sus correrías masónicas probablemente con Cagigal. Fue otro blanco, y colorado para más señas, hijo bastardo de un irlandés servidor de España, el que luego inauguraría su dictadura en el Chile. Fue otro blanco, San Martín, quien siendo bravo militar español, os " obligó a la libertad " a los cholos, indios y demás peruanos; y siendo más humanitario, rechazando de plano la blasfemia y la esclavitud, fue arrinconado por otro blanco que renegaba de sus antecedentes indios y negros: Bolívar, cuya hermana María Antonia, " la criolla principal ", fue realista. Bolívar, el mismo que declaró la guerra a muerte a todo peninsular y canario, el mismo que dijo que se tomaran esclavos para sus ejércitos, el mismo que reconocía la impopularidad de su causa, el mismo gran dictador que vetó a un Haití que le ayudó por racismo, el mismo que entregó a Miranda y que quiso ser servil a las autoridades españolas con mentiras hipócritas, el mismo loco partidista y fanático masón que amenazó a todos los españoles, españoles que muchos llevaban siglos allí, con la muerte; provocando matanzas y éxodos cuyos resultados aún repercuten en nuestra América. ¿ Aquellos no eran pobres inmigrantes, amigo, o sólo es inmigrante el sudamericano en la España del siglo XXI ? El mismo que dijo haber arado en el mar, el mismo que dijo que América era ingobernable, y el mismo que no supo si torpedear el intento de Commonwealth hispánica del veleta Zea, acaso un Talleyrand indiano. El mismo que murió arrepentido maldiciendo a la masonería, tras reconocer años antes que ya sólo luchaba por su propia gloria. El mismo que tenía en el lunático Lope de Aguirre como ejemplo de primer independentista americano, y el mismo que tanto alababa a ese falsario, esquizofrénico y esclavista que fue Bartolomé de las Casas, tan bien refutado por Enrique Díaz Araujo o Ramón Menéndez Pidal, entre tantos. El mismo, querido cholo, que, siguiendo a nuestro colombiano Luis Corsi, acaso encabezó la secular lucha entre encomenderos y Corona, que mucho de eso hubo en la mal llamada " guerra de la Independencia ", realmente gran guerra hispanoamericana. ¿ Renegados ? Pues también hubo muchos españoles. Los que los carlistas en la Argentina llamaban " los ayacuchos ". Sí, cholo, Espartero, Morillo; después fervientes liberales. O el Rodil que resistió en el Callao con Riva Agüero y Torre Tagle, después radical anticarlista en España y combatiente contra el miguelismo portugués al servicio de la Europa revolucionaria. O el masón republicano Picornell. O el venezolano Narciso López, que después de combatir en el bando realista, fue el que ideó la bandera masónica de Cuba, con la idea de que fuera un estado más del sur gringo. Hasta el mismo José Antonio Saco llegó a recelar del independentismo que él tanto defendió porque el separatismo cubano, siempre minoritario, era mayormente anexionista pro-yanqui. O el traidor Maroto, que después de ser realista en América, fue el artífice del abrazo de Vergara. En esa ocasión, Cabrera no se rindió. En América también hubo Vergaras, pero ni los iquichanos ni los pincheirinos se rindieron. En América hubo entrevistas secretas amigo, entrevistas secretas entre los fusiles y las batallas, en pleno escenario bélico; intrigas para dar, regalar y tirar, que movieron muchos hilos de acontecimientos; como aquel motín organizado que impidió que la única idea medio buena que tuvo Godoy, de llevar a la Familia Real a México, no se realizara. Y luego, los mismos " ayacuchos " llegan a la Península y son hasta condecorados por Fernando VII....Los mismos que luego apoyarían el golpe que dio su esposa, una María Cristina ávida de guardias de corps y poder político, en coalición con la masonería. Ay, cuántas cosas, cholo; por eso será que nos gusta tanto eso de la prensa rosa por aquí.... La independencia no se hizo por los tuyos, cholo. Fue pensada como protectorado británico. Luego fue un gran maremagnum donde los tuyos mayormente apoyaron a los realistas. Muchos acabaron apoyando al general Santander a los años, y otros, totalmente decepcionados con el Trienio Liberal-masónico. No sólo fue el caso de Agustín de Yturbide, realista leal, americano de ascendencia navarra acosado injustamente por las obtusas autoridades de la Vieja España, sino el caso del bravo indio Juan de los Reyes Vargas. Trienio Liberal, amigo cholo, que impidió por la gracia de Riego que salieran miles de soldaditos españoles hacia América; pero en fin, eso era algo que ni la insuficiente Santa Alianza quería en el fondo. Sin embargo, un peruano llamado Leandro Castilla, hermano de aquel Ramón Castilla a quien el renegado Sarmiento despreciaba por sus " ideas godas ", combatió en la bandera carlista. Sarmiento y su Facundo es todo un ejemplo de la desnaturalización de las Indias, del desprecio del señoritingo repipi por la tierra que le vio nacer, del artificio revolucionario monstruoso cuya ideología imperó hasta contra los criollos de orden que fueron derrocados por la saña que para más sorna llaman " civilización ilustrada ". Ése, como Bolívar, es todo un ejemplo de la fuerza del desarraigo, del complejo de Edipo, que hasta mayo del 68 llevó eso de " matar a los padres ", que un triste drogadicto como Manolo Kabezabolo cantaba en sus canciones punks. Ya te dije lo que dice Pablo Victoria, quien ha hecho un magnífico libro basado en Joaquín Mosquera Figueroa, el cual fue un neogranadino españolista pero más bien liberalote. Dejad de echarnos las culpas ya a los españoles, a los americanos que quisieron seguir siéndolo se los masacró, y ya han pasado dos siglos prácticamente desde aquello, a excepción de un Puerto Rico que nunca quiso tal cosa hasta la invasión yanqui, pasando por la barbarie de estos en Cuba y las Filipinas; pagándole así de bien a Bernardo de Gálvez que humillara al imperio británico en su suelo; suelo que fue civilizado por españoles, como aquel bravo Coronado hacia Nuevo México, como aquel Ponce de León desde la Florida. Déjate de historias, caro cholo, y analiza bien lo que sucedió en tu tierra, lo que sucedió y sucede en la mía, y de cómo está nuestra gran patria común. No hables de renegados porque los " tuyos " defendieron lo suyo con coherencia y en libertad. No quisieron restaurar un fantasmagórico Tahuantinsuyo, como no fueron renegados los celtíberos que se aliaron con Roma. De los celtíberos y Roma hay mucho que hablar para con América. Amigo, porque no valen ejemplos como los de la Reconquista o la guerra contra Napoleón, que muchos españoles traidores deploran. No, porque como te digo, la idea de patria, la realidad de unión, en unas vastas regiones que tenían plena autonomía, la recibieron con la Corona. No digo que no admires a los bravos indios que se enfrentaron con los conquistadores, pues el mismo Alonso de Ercilla, en La Araucana, así lo plasma, tan bien recolectado en un libro de nuestro compatriota Sebastián Sánchez. Pero al igual que yo admiro a Viriato, no quiero renegar de Roma, pues Roma fue la que nos dio la idea de unidad; Roma nos dio una lengua y una cultura y en Roma nos entró la Santa Fe. El Imperio Romano se desmoronó, pero si España se mantuvo en su esencia romana fue por el Altar y el Trono, y esa esencia romana la vivió el Nuevo Mundo por España. Así, que los americanos reneguéis de España tendría el mismo efecto que los españoles renegáramos de Roma; que es lo que hacen los traidores subvencionados que rebuznan sobre Al Andalus y establecen imposibles comparaciones, y ya ves los resultados. La independencia no se hizo por la autenticidad americana, cholo, sino en base a extravagancias gálicas, anglosajonas y desquiciamientos hispanos varios. Combatieron americanos contra americanos, y a mi juicio, hubiera sido mejor que América no se hubiera separado de España. Es más, a mi juicio, hubiera sido mejor que las reformas borbónicas se hubieran encaminado hacia los planes de nuevos gobiernos americanos que le propusieron a Carlos III y que al final no cumplió, acaso firmando la sentencia de muerte imperial en la expulsión de los jesuitas. Pero como convenimos, la historia no tiene vuelta de hoja, aunque tú, como otros tantos hispanos, quiera acomodarla a su interés ideológico; igual que en su día quiso un Túpac Amaru conocedor de las leyes de Indias y que, consciente de su nobleza, le dio una patada en el culo al socialismo y se quiso reclamar emperador indio cristiano de Sudamérica. Así como las banderas británicas entraron con Bolívar y ya estuvieron presentes con Túpac Catari. Ay, cholo peruano, quien nos entienda a los hispanos que nos compre.... Y como no nos entendemos, yo no acabo de entender eso tan socorrido de echarle tanta culpa a los Borbones. Los Borbones no fueron ni mejores ni peores que todo absolutista ilustrado dieciochesco. Si hablamos de Pombal en Portugal, del josefismo austriaco o de Pedro el Grande en las Rusias....Y tanto criticar a los Borbones, pues los argentinos escogieron " su bandera " e influenció hasta la América Central, la albiceleste, la de la Inmaculada, la banda que llevaba en su juventud el que luego fue Carlos V, Rey Legítimo de España, quien en " La Gaceta de Oñate " llamaba a sus vasallos de entrambos hemisferios. No hablo de " restauraciones imperiales ", cholo peruano, pues como sabes, la Historia, pocas vueltas de tuerca suele admitir. Yo me conformo, con Carlos VII de España y Juan Vázquez de Mella, a reivindicar una " alianza confederal ", basada principalmente en lo diplomático y lo económico, conjugado con nuestra Fe común y nuestras culturas de tan rico tronco; y contra nuestros intereses que tanto persiguen los enemigos aunque estemos en nuestras horas más bajas. Y me temo, querido cholo, que hasta que no vuelva a alumbrar el faro de la Monarquía legítima y foral, eso no sucederá. Ésa será la mejor " Cumbre Iberoamericana ". Pero el caso es que América sigue desunida y siendo presa de los más variopintos y grostescos intereses internacionalistas, y América, en el fondo, seguirá buscando la Corona que perdió. Y como América sigue desunida, la península no le hace ascos. Ay, la Corona, cholo, la Corona que perdióse sin que muchos americanos lo quisieran, americanos que no fueron renegados por ello. Renegados hubo a entrambas orillas del Atlántico, y vaya que por desgracia si quedan....Pero objetivamente quedan definidos en esta pesada epístola, y no como tú intentas hacer, caro cholo. Corona que aún nuestra América sigue buscando, pues de reyes y reinas tiene que hablar hasta en fiestas de hortalizas. ¿ Renegados ? Ay, amigo cholo, si en la actual Bolivia el castellano no era la lengua mayoritaria usada hasta la " ilustrada independencia " de Sucre; si se hablaba del " Estado de Arauco " en la capitanía del Chile, con relaciones diplomáticas de la Corona....Luego llegaron los liberales de la Argentina y el Chile y fuego con los malones....¿ Cómo muchos de esos indios no iban a querer estar con España, cholo ? ¿ Te crees que eran tontos y no sabían lo que se avecinaba ? ¿ Te crees que los que entraron con Pizarro y Cortés no sintieron la misma situación ? ¿ Por qué te crees que aún en la isla de Chiloé ondean banderas rojigualdas, por qué te crees que en Pasto sigue tan buen recuerdo de Augalongo y por qué en no pocas zonas de Venezuela hasta entrado el siglo XX se recordaba al " Taita " Boves ? A Boves, que Victoria y Corsi coinciden en que acaso es un antecedente de los " paracos " y no que fue ningún santo, ¿ pero es que lo fue Bolívar ? Volvemos a lo que decíamos antes: Los que más reniegan de España, han acabado imponiendo el español por la fuerza, en contra de la propia ley de Felipe II. Por eso, no te extrañe que aún haya indios bolivianos que sigan diciendo que a ellos sólo les da órdenes el rey de España. Te extrañará mucho y te joderá más, pero tiene mucha lógica. ¿ Renegados ? Pues mira, no lo fue Juan Manuel de Rosas, que era republicano, y que de niño se había batido con hermosa fiereza contra el invasor británico que fracasó en el Río de la Plata. Invasor que estuvo con los renegados, como el ya mentado Sarmiento, y los intereses masónicos. Invasores y renegados que nunca toleraron a las llamadas " repúblicas tradicionales " en términos de José Manuel González; las " ideas godas ", cholo, las " ideas godas ", las de García Moreno en el Ecuador, las de Carreras en Guatemala, las de Rosas en la Argentina, las de Castilla en el Perú, y hasta, qué se yo si ahí entra la " política posterior protonacionalista " de Santander en Colombia, o entra también Francisco Solano López, mariscal del Paraguay, criollo de los guaraníes.....La Religión y la patria, cholo, y la alta conciencia social nunca marxista. Por eso, los criollos y las " castas " aclamaban a Rosas como el restaurador, porque los americanos de verdad cholo quieren que en las Indias Iberas sea restaurado el orden tradicional. Pero la Religión Católica, Apostólica y Romana, y no la de Netón o Kukulkán; y la patria del molde virreinal, pues no hubo patria de Olindico a Indíbil ni de Atahualpa a Moctezuma. La patria es definida y sublimada como amor a la tierra de los padres sin desmerecer la vocación universal por lo católico. Roma señaló el testigo y España lo recogió. América se llamó así por Américo Vespucio, América tuvo cabildos, audiencias y Leyes de Indias, herencia del Fuero Juzgo y las Partidas alfonsíes, a las que se aferraron los indios defensores de la gran patria común. La Religión y la Patria que el negrito Juan Valiente defendió como conquistador en el Chile. La Religión y la Patria de la que formaron parte " los otros conquistadores indios ". La Religión y la Patria que, en palabras del ya mentado Uslar Pietri, fabricaron un molde cultural que hizo posible un gran patria común para blancos, indios y negros. Por eso cholo, quiero que entiendas que estamos en un conflicto poliédrico, tremendamente poliédrico. Que nuestras tierras fueron desquiciadas como toda la Cristiandad y nunca podrán asimilar la Revolución, aportando Ramiro de Maeztu muchas claves al respecto. Y que en esas grandes guerras civiles hispanoamericanas, los renegados no fueron los indios de Huachaca que gritaban " ¡ Navala Victoria ! " y " ¡ Mamacha Rosario ! " mientras ondeaban las banderas de la Monarquía Católica; los renegados fueron otros. Los renegados fueron los que triunfaron y así se sigue su terrible senda, y de aquellos polvos estos lodos. Aunque, pensando con Rubén Darío que aún quedan sueltos muchos cachorros del león celtibérico, podremos también tener esperanza con Amado Nervo, pues somos de raza de águilas y leones....Y no sé por qué no podremos cantar juntos, con José Santos Chocano, a los caballos de los conquistadores. Entérate, cholo, que de esa pléyade de historiadores hispanoamericanos que luchan contra la leyenda negra, ninguno es renegado. En estos últimos tiempos, son más los americanos que los peninsulares en presentar batalla al respecto: Rómulo D. Carbia, Patricio Maguire, Antonio Caponnetto, Enrique Díaz Araujo, Luis Corsi Otálora, Pablo Victoria, Luis Alfredo Andrègnétte Capurro, José Manuel González, Fernán Altuve.... Y entérate que las " publicitaciones de independencia " a las que España acude mansamente se hacen por el odio anticatólico. El odio antiespañol lleva mucho de eso. Por eso se celebra la cultura maya pero se llegará a considerar a Don Pelayo como un facha xenófobo. No es que todos los separatistas fueran anticatólicos ni mucho menos, ni todos los realistas de América fueran católicos del alma; lo que te digo es que la " promoción " con dinero europeo se hace por eso, falseando hasta las mismas Guerras Civiles Hispanoamericanas, cosa en la que se complace tanto la burguesía euro-progre como los tiranos que pretenden convertir a Iberoamérica en una unión soviética. Si España hubiera llevado el islam a América, ten por seguro que la " independencia " sería considerada ignominiosa. España no llevó el islam; llevó algo de mudéjar, de ese arte tan maravilloso que pregonan los Reales Alcázares de Sevilla; que no " barroco árabe " que se vende como turismo en Colombia, y que denunció en su día Serafín Fanjul. Y yo no tengo problemas con los árabes, y menos con los cristianos, muchos emigrados en Hispanoamérica; con lo que sí tengo problemas es con el islam, que tanto avasalla a esos cristianos árabes; el islam del que se liberó España, y el mismo año que recuperó Granada, Colón zarpó hasta llegar a Guanahaní. Y a los años, un mestizo nada renegado, como fue el Inca Garcilaso, luchó codo con codo con Juan de Austria aplastando las rebeliones islamistas de las Alpujarras, rebeliones acaudilladas por un renegado español, Hernando de Córdoba y Valor, que se hizo llamar " Abén Humeya rey de los moros ". ¿ Ves como atando cabos se llega a lo que es renegar y a lo que no ? Si en el fondo es medio fácil.... En fin, querido cholo, no sé si esta carta llena de barroquismo sevillanito y extensión innecesaria te habrá servido de algo, no sé si le servirá a españoles e hispanoamericanos; a mí al menos me sirve como desahogo y como pobretona reflexión. Y no sé si lo comprenderás, pero quiero hacerte comprender que la estatua de Bolívar en Sevilla ( Que trajo Juanca, ese que hace tan pingües negocios con los tiranos que sojuzgan la Hispania Americana ) no pinta nada, que mejor estaría una de Antonio Navala Huachaca o de Agustín de Agualongo, pero España siempre suele premiar a sus enemigos e ignorar cuando no insultar a quien la defiende. Y ya está bien, cholo, ya está bien, mira que el futuro es poco halagüeño, y así no le haces ningún favor a nadie, y menos a tu linda tierra. Y no dejes de recordar, cholo, que fueron americanos los que empezaron a reivindicar el 12 de octubre, que fue el argentino Irigoyen, y que fue algo muy apoyado por el mexicano Vasconcelos, y hasta António Sardinha lo reivindicó para la familia lusa en la Hispanidad. Echa cuenta, cholo, echa cuenta....Mira que amén de amigos, no dejamos de ser compatriotas a pesar de las vicisitudes históricas. Y bueno, hasta más ver, un abrazo de tu amigo, de este bajoandaluz rural que cree que Sevilla es América, y que no entiende a España sin el Nuevo Mundo y viceversa; porque si lo contrario entendiera ( Dejando de un lado el argot mariconista ), sería un renegado. Me voy cantando habaneras, ya nos vemos en el trabajo.