quarta-feira, 25 de março de 2009
NEVOEIRO
Olha como está o dia,
É puro nevoeiro,
Fevereiro ja morreu,
Desperta-se o meu sentimento,
E assim, estou como aquela,
Canção que nunca escutei,
Ou como aquela volta,
De que nunca voltei,
Nevoeiro de dia,
Nevoeiro da memória,
Nevoeiro, como um sonho,
Que quer fazer-se história,
Nevoeiro insubstancial, mas....
Porque meu sentimento acirra,
Como se estivera procurando,
Uma esperança sebastianista?
Este nevoeiro, está no céu?
Está no céu ou vem dele ?
Ai, quem sabe isso,
Nevoeiro este, ou aquele....
O nevoeiro tem um tom,
Ou em verdade, tem muitos,
Será, pois, de hesitação,
Ou é uma poeira de mudos?
Ai, mas eu não sei ainda,
Porque fico pensando,
Nos dias de nevoeiro,
Querendo atingir um fado,
Ai, nevoeiro que parece
Ser a derradeira saudade,
Nevoeiro para lembranças,
Nevoeiro para a íntima arte,
Dia de nevoeiro,
Dia como que português,
Dizem que traz chuva,
E o que está por trazer...
Ah, em dia de nevoeiro,
Quantas coisas são pensadas,
E com isso, minha cabeça,
Sempre como se fosse lusitana.
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