sábado, 3 de outubro de 2009

Zangam-se as comadres... mas não se sabem as verdades!

Zangam-se as comadres... mas não se sabem as verdades!




Tal como defendemos aqui no Portugal Tradicionalista a abstenção consciente ao voto é um direito e um dever. Compraz-nos verificar que dos 39,4% dos eleitores portugueses que se abstiveram nas últimas eleições legislativas, alguns e cada vez mais, partilharam da nossa opinião. O partidarismo rotativista, comprometido com a agenda europeia e com o interesse capitalista (não menos com a fachada de socialismo ou social-democracia pós-moderna) não merece mais que o desprezo dos portugueses no dia das eleições, pois estes não têm mais que o desprezo dos políticos actuais, nos restantes dias do ano - exceptuando os da campanha eleitoral. A clara mensagem da abstenção será de um silêncio ensurdecedor quando chegar aos 50, 60, 70%... Para se acabar com a corja dos partidos políticos, dos grupos de influencia e das sociedades secretas há que porfiar! Não desistemos. Enquanto não surgir uma alternativa tradicionalista, oremos ao Senhor e não compactuemos com a mediocridade, abstendo-nos conscientemente de votar!

A mediocridade dos políticos traduz-se nos seus actos ou mais frequentemente na falta deles. Nas suas palavras e mais frequentemente nas que não dizem. O chefe deste estado de coisas até consegue ser medíocre, ao mesmo tempo, pelo que fala e pelo que não fala. De coisa nenhuma se recusou muito tempo a falar não fosse ser escutado... e quando falou, falou muito para não dizer nada, porque queria que o escutassem. Ficámos a perceber que as comadres se zangaram... mas de verdades não se soube nada. Que triste país este de cusquice e intriga de alcoviteiras, levadas ao alto magistério da Nação.

Recomendo ao senhor presidente que substitua nas mesas do seu gabinete de Belém a abjecta constituição da república pela revista Maria. Leitura muito mais adequada ao desempenho de funções que tem feito. Em abono da verdade.

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