quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Resposta ao Ataque do Le Soir Marroquino
“Portugal atacado em Marrocos
Um dos mais populares jornais marroquinos, Le Soir, lançou nos últimos dias, um violento ataque a Portugal. Os portugueses, lê-se no jornal, acusam Marrocos «de ocupar ilegalmente o Sara e de proceder a graves violações dos direitos humanos e do direito internacional». Ao voto de condenação de Marrocos devido ao caso Haidar, Le Soir contrapõe «o passado guerreiro, sanguinário e esclavagista desse Estado minúsculo que governou metade do planeta e que construiu a civilização moderna sobre massacres e purificações étnicas, na Ásia, em África e na América Latina». O jornal diz que os marroquinos não aceitam lições de um país com uma história de «milhões de indígenas exterminados por tropas lusitanas que queriam espoliar as suas terras».“
Aparentemente, este ignominioso ataque não teve da parte da diplomacia e do governo português nenhuma queixa, da parte do parlamento partidista e da imprensa portuguesa nenhuma resposta. De facto, aos disparates não se deve responder; mas quando sobre o nome de Portugal, que devia ser sagrado para todos os portugueses e estimado por todos os hispanos, são cuspidas tais mentiras, o silêncio é infame consentimento. Por isso, no Portugal Tradicionalista e no Sagrada Hispânia respondemos sem hesitação ao citado pasquim marroquino, lamentando que quem tem por maior dever fazê-lo se tenha cobardemente abstido.
À direcção de edição do Jornal Le Soir de Marrocos:
Vimos por este meio exigir a retratação das falsidades que haveis publicado e que sujam o nobilíssimo nome de Portugal, perante a família das nações. Se não o fizerdes, sereis reconhecidos, para além de qualquer dúvida, como um conjunto de miseráveis mentirosos e caluniadores que não merecem ser chamados de jornalistas.
Até se pode concordar em que o parlamento partidocrata e liberalesco de Portugal nada deveria ter a opinar sobre assuntos que não sejam relativos ao próprio país e que segue uma triste tendência de abusiva intromissão muito em voga no hemisfério ocidental. Acontece que em vez de legitimamente responder a um parlamento que criticou a política do Reino de Marrocos, o Le Soir marroquino julgou por bem, falto de outros argumentos, caluniar todo o povo português, o nome de Portugal e a sua história, com uma série de acusações falsas e outras que, vindas de mouros, só podem ser para rir.
Aludis no vosso artigo ao passado guerreiro, sanguinário e esclavagista de Portugal; não o negamos. Portugal foi até, por alguns séculos e justamente, terror do mouro e do turco. Mas aconteceu muito depois dos mouros terem invadido a Hispânia goda, chacinado sanguinariamente milhares de cristãos e escravizado outros tantos, durante séculos, nas suas próprias terras. Quanto a esclavagismo diga-se, em abono da verdade, que nas suas feitorias da costa ocidental de África Portugal comerciava escravos negros que lhe eram vendidos por outros negros e por… mouros. O que está historicamente comprovado. Mas o superior esclavagismo dos mouros não fica por aí: além de escravos negros também brancos foram amplamente vendidos nos bazares das praças situadas em território actualmente marroquino. Por isso, se falamos de esclavagismo, os portugueses são historicamente uns amadores quando comparados com os mouros.
É totalmente falso que os portugueses tenham construído “a civilização moderna sobre massacres e purificações étnicas, na Ásia, em África e na América Latina”. Isto é uma intolerável mentira, produzida pela mais indigente ignorância ou afiada maldade. Passou-se inteiramente o contrário: já no reinado do Rei D. Manuel I, no início do século XVI, se promoviam por lei os casamentos mistos de homens portugueses com mulheres indianas, a fim de assegurar a integração da colonização portuguesa e dessa forma, com poucos efectivos metropolitanos lograr uma administração ultramarina eficaz. Vós próprios reconheceis este efeito pelo epíteto que ofereceis de “Estado minúsculo que governou metade do planeta”. Epíteto que, longe de ofender nos orgulha aos portugueses.
Se há país que promoveu a convivência e fusão étnica, esse país é Portugal – a actual e diversificada composição demográfica do Brasil é a maior evidência de jamais foram levadas a cabo purificações étnicas pela colonização portuguesa.
Que não queiram aceitar lições dos outros é lá com o vosso arbítrio: haverá sempre os que querem aprender e os que preferem manter-se ignorantes. Agora acusar os portugueses de pela morte «milhões de indígenas exterminados por tropas lusitanas que queriam espoliar as suas terras» é mais que ignorância, é má-fé! Quando Portugal construiu o seu império ultramarino no ímpeto evangelizador dos séculos XV e XVI, tinha ao tempo cerca de um milhão de habitantes. Fazendo-se transportar em naus com capacidade para cem ou duzentos homens, nunca conseguiu colocar em nenhum cenário mais de cinco mil soldados e quase sempre muito menos. Lutaram os colonizadores portugueses contra exércitos superiores em número e em poderio: turcos, árabes, hindus, mouros, holandeses, malaios… como é que poderiam ter exterminado milhões de indígenas??? Com excepção dos territórios que vieram a tornar-se o Reino do Brasil e as províncias ultramarinas de Angola e Moçambique, todos os domínios portugueses foram estreitas faixas costeiras destinadas a conservar as feitorias de comércio. Como é que nessas feitorias se chacinaram milhões de indígenas? Como se chacinaram milhões de indígenas e só o santo espanhol São Francisco Xavier converteu ao cristianismo mais de 10.000 almas, só nos domínios portugueses do oriente???
Sois totalmente falsos no que afirmais! Envergonhai-vos da triste desculpa para peça jornalística que haveis apresentado. Procurai uma réstia de vergonha no fundo da vossa aleivosia e retirai as calúnias com que haveis salpicado o nome de Portugal!
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
BENEFICIOS FISCALES POR AYUDAR A LA SANTA CAUSA
23.12.09.
Se acerca el final de año, y muchos pensamos en la declaración de la renta que tendremos que presentar a partir del próximo mes de mayo. Todos sabemos que, en función de la Comunidad Autónoma en la que presentamos nuestra declaración, podemos acogernos a algún tipo de Deducción de la cuota a pagar, como los donativos a la Iglesia y a las Fundaciones, esencialmente. Recientemente, ha “aparecido” en la legislación una nueva figura por la que se establece una Reducción a la hora de determinar cuál es la “Base liquidable general sometida a gravamen”, que tiene en cuenta las cuotas o aportaciones puntuales a partidos políticos.
Si contribuyes ahora, y hasta el 31 de diciembre con una cantidad de dinero desde 1 hasta 600 € en la medida de tus posibilidades, podrás beneficiarte fiscalmente de tu ayuda a la Causa. En estas hojas explicativas se resume el mecanismo de la desgravación fiscal por aportación económica a partidos políticos. ¡Recuerda: para desgravarte en 2010 es preciso que hagas tu aportación antes del 31 de diciembre!Nº cuenta: 2100 2146 19 0200073526 (Poner en "concepto": Nombre y apellidos y "Aportación puntual"). |
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VALORES ETERNOS
CRÓNICA DE LA FIESTA DE LA JUVENTUD CARLISTA DE PAMPLONA-2009
Este 20 de diciembre de 2009 se ha realizado el tradicional Homenaje de la Juventud Carlista de Pamplona a su Patrona la Inmaculada Concepción, en memoria de los políticos carlistas. Se celebra una semana después de la Octava de Ntra. Sra. la Inmaculada Concepción por especial Privilegio concedido por SS. Pío X Ser carlista no es algo accidental o secundario, y tampoco “algo más”. Conlleva la convivencia continuada de una comunidad de hombres y familias libres, que es donde se pueden tomar compromisos. Esta convivencia culmina en un día festivo. Por cierto, el día fue magnífico: el sol acariciaba la nieve que cubría el suelo y atemperaba el frío de estos últimos días. Las zonas de hielo eran un peligro, vencido por el ánimo de las hermanas Silvia y Rosario Baleztena.
A las 12:00 horas se celebró la Santa Misa en la hermosa y céntrica iglesia de las MM. Recoletas. El precioso retablo barroco brilló más que nunca, quizás ante la piedad de los asistentes, entre los que faltaron los amigos de Guipúzcoa, Vizcaya y Echarri Aranaz debido al peligroso hielo de las carreteras. La consagración de la Inmaculada se hizo de rodillas. A continuación se efectuó la Ofrenda floral ante monumento de la Inmaculada, junto a la Iglesia de San Fermín. Dos miembros de la Junta Regional leyeron unas palabras y coloraron un precioso ramo de flores a los pies de la blanca y esbelta imagen del Rincón de la Aduana.
Después, los asistentes se desplazaron al próximo monumento a Francisco Navarro Villoslada, donde un joven carlista leyó unas palabras en Memoria a los políticos carlistas. Señaló las aportaciones de Navarro Villoslada, delegado regio de Don Carlos VII en España, hombre leal y fiel en los tiempos de las claudicaciones, así como el heroísmo diario y en la paz de los políticos carlistas, que se suma con pleno derecho al heroísmo de decenas de miles de generosos soldados con sus generales A continuación se cantó el Oriamendi . Enfrente de los lugares señalados, la marcha festiva se dirigió al céntrico y elegante “Hotel Tres Reyes” de Pamplona, donde tuvo lugar el Acto Político. En el amplio salón y una vez sentados, destacó el grupo compacto de la juventud. Desde el estrado y en el ambón, flanqueado por las banderas, disertaron tres oradores.
En primer lugar, el presidente de la CTC de Navarra, don José Fermín Garralda, trató sobre “La urgente necesidad de la política y de los políticos carlistas”. Agradeció las asistencias, y echó en falta a quienes por motivos del hielo en la carretera no habían podido asistir a los Actos. Hizo memoria de cómo hace 33 años los jóvenes carlistas de Pamplona retomaron esta fiesta tradicional a instancias de sus mayores. Explicó la existencia de los numerosos políticos carlistas que ocuparon cargos públicos (diputados a Cortes y senadores, vocales de la Diputación Foral, y concejales y alcaldes de los Ayuntamientos) en la segunda mitad del s. XIX hasta avanzado el s. XX. Apoyó sus palabras en un plastificable con la imagen de 39 políticos carlistas elegidos por los navarros para las instituciones, que se repartió. En este sentido, glosó la figura de José Ángel Zubiaur como uno de los últimos procuradores a Cortes, y la del Excmo. don Juan Casañas Balcells, político carlista catalán fallecido este mes de septiembre, que junto a don Mauricio de Sivatte tuvo una intensa relación con Navarra. El orador desarrolló la necesidad de la buena política y los buenos políticos, católicos y tradicionales, es decir, carlistas. Al final presentó tres propuestas.
En segundo lugar, don Javier Zazu expuso la necesidad de aportaciones económicas a la CTC para que esta financie sus mil urgentes actuaciones. En la CTC se trabaja mucho y muy bien, aunque todo es poco en la actual y extrema situación. El lema es: “Si no se actúa, se cede”. Para explicar una forma fácil de colaboración, informó sobre los nuevos beneficios Fiscales de los partidos políticos. Todo es cuestión de que cada cual, una vez informado, dé la orden a su Banco o Caja de transferencia, sea ésta periódica o puntual. Si ésta orden es antes del presente 30 de diciembre, la devolución por Hacienda de lo aportado tendrá lugar en la declaración de Hacienda de mayo de 2010. Infórmese en tesoreria@carlistas.esEsta dirección de correo electrónico está protegida contra los robots de spam, necesita tener Javascript activado para poder verla o en el tel. 91 399 44 38.
El secretario general de la CTC, don Javier Garisoain, dio importantes razones de por qué hoy día es necesaria nuestra Comunión política, así como su organización. Ya solo la existencia de la CTC es muy importante. Luego, que cada cual esté donde deba, aunque todos debamos colaborar para que tarde o temprano surjan políticos carlistas. Si un político se hace con un esfuerzo continuado, y ser político es una vocación de servicio, sin embargo todos debemos hacer posible el humus o el plantel de donde surjan los que a la Patria salvarán –dice el himno de los Pelayos-. La política carlista nada tiene que ver con la liberal. Hoy cualquier acción social suele ser a la vez política, y las iniciativas deben llevarse muchas veces a las instituciones. En efecto, la política liberal ha sido capaz de desmontar desde el Estado una sociedad, y desmoralizarla y paralizarla. La comida de hermandad en el elegante Hotel Tres Reyes fue animadísima. La sobremesa festiva con brindis, sorteo de cesta de Navidad y canciones dio una vez más vida y color a un buen día de fiesta.
F. de Musquilda
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
FELIZ NAVIDAD
sábado, 19 de dezembro de 2009
MAIS FADOS DE COIMBRA
CENA DE NAVIDAD DEL CARLISMO CASTELLANO
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Enfeites de Natal: uma boa ideia vinda de Espanha!
Independentemente de não serem baratos (15 Euros) - provavelmente uma oportunidade de negócio para alguém, apesar de uma parte reverter para a Igreja - não são mais que alguns dos omnipresentes e irritantes pais natal, símbolo maior da corrupção do espírito de Natal cristão.
Mostre a sua alegria pelo verdadeiro Natal do Deus Menino! Reforme o pai natal e exiba o seu cristianismo! Esta é uma boa maneira. Ainda dizem que de Espanha nem bons ventos nem bons casamentos... só se forem os casamentos gay!
"Pensamos que o Natal está a perder o seu espírito tradicional. É uma festa cristã mas os sinais públicos dessa festa estão praticamente a desaparecer", afirmou ao DN Nuno Saraiva da Ponte, o responsável pela plataforma Estandartes de Natal 2009, que importou a ideia das cidades espanholas.
"Basta percorrer a baixa da cidade de Lisboa para ver que nas decorações não há nada que lembre o Natal. Vêem-se luzes, estrelas, mas não se vê um presépio, um pastor, nada", lamenta o mentor da ideia.
Pelo contrário, proliferam os Pais Natais, fixados nos edifícios, como se estivessem a trepar pelas janelas e varandas. Ou seja, o objectivo é recuperar a ligação da imagem do Menino Jesus ao Natal, que foi substituída pelo pai natal, inventado pela Coca-Cola nos anos 30. Mas para muitos, "quem traz os presentes" é o Menino Jesus, imagem que estava a desaparecer.
Foi um "sentimento de vazio que tentámos preencher", explica Nuno Saraiva da Ponte, negando, contudo, que esta iniciativa seja uma "resposta directa" à existência de tantos Pais natais nas cidades.
"Há uns anos, surgiu o Pai Natal que é um adereço. O nosso estandarte também é um símbolo. Mas que pretende partilhar com os vizinhos, os amigos e as pessoas que passam na rua o que é para nós a alegria e o verdadeiro espírito do Natal."
A prova de que há muitas pessoas dispostas a demonstrar que "para si, o Natal é uma festa cristã", acrescenta, está na adesão à iniciativa. Em pouco mais de três semanas, foram colocados seis mil estandartes nas ruas, embora o tempo litúrgico só comece hoje (domingo), com o início do Advento. A organização espera vender, pelo menos, mais quatro mil nos próximos dias. Em Lisboa, estandartes encarnados podem ser encontrados nalgumas das avenidas mais importantes, como a Infante Santo ou a Buenos Aires. Mas a adesão é notória em outras cidades, como Porto, Braga, Faro, Évora, Montijo e Setúbal.
A ideia foi tirada de Sevilha, onde Nuno Saraiva da Ponte viu no Natal passado vários estandartes pendurados nas janelas. "Achei que era uma boa ideia. Amadureci-a e falei com outras pessoas que também tinham visto isso em cidades", contou.
Há cerca de um mês, formou-se a plataforma de famílias, um grupo espontâneo e sem qualquer ligação à hierarquia da Igreja Católica. Foi criado um site e a mensagem divulgada na Internet, através de redes sociais como o Facebook. Numa carta aí disponibilizada, o capelão da Universidade Católica convida os cristãos a "levantarem os olhos" para Cristo e lembra a "esperança" associada à mensagem do Natal.
Para a iniciativa chegar às comunidades católicas, foram contactadas algumas paróquias mais dinâmicas da capital, como a da Estrela ou dos Jerónimos. Rapidamente, a venda dos estandartes se alargou. Os estandartes, resistentes à chuva, custam 15 euros são vendidos localmente, sendo que o dinheiro serve para custear a importação do produto de Espanha e para apoiar as paróquias que colaboram na iniciativa.
A ideia original nasceu em Osuna, localidade espanhola, onde há três anos o sacerdote local lançou um desafio aos paroquianos.: recuperar a imagem do Menino Jesus.
Católicos penduram Menino Jesus nas varandas e janelas - Portugal - DN
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
PRIMERA CARTA A UN AMIGO Y MAESTRO DE LA ARGENTINA. SEMBLANZA DEL TAITA BOVES, EN CLAVE DE MI REALISMO MÁGICO.
- Querido amigo y maestro:
A pesar de tu falta de tiempo, más o menos has ido siguiendo mis poesías y mis cartas referentes a una etapa complicada, la que yo prefiero denominar " de Guerras Civiles Hispanoamericanas ". No sé si viste bien la segunda carta, CARTA A UN CHOLO PERUANO ( 2 ), donde gracias a tu prodigiosa memoria pude exponer datos que me dejé -- injustamente -- en el tintero en la primera epístola. Me dijiste que no eran " correcciones " porque tú no eras nadie para eso, pero sí que fueron correcciones amigo, pues, sabiendo como sabes, lo andaluz que soy, y más para con este tema, me es muy difícil guardar el equilibrio pasional. Y como te digo, acá habrá algo de realismo mágico, y no sé si en esa clave habremos de mirar que en este tema en especial, yo me sienta tan americano. A lo mejor es por eso que supuestamente me especialicé en América dentro de mi licenciatura de Historia, viste.
Retomando otra vez tu falta de tiempo, he decidido ir directamente al abuso y así " picarte " para que me respondas.
- Me pusiste un ejemplo que me parece la mar de ilustrativo sobre el tema a tratar, así que, con tu permiso o sin él ( Ya sabes que soy un mandado ), vamos a exponerlo: En el caso porteño, tenemos del lado "realista" al liberal Alzaga y al legitimista Liniers, versus el jacobino Moreno junto al tradicionalista Saavedra del lado "patriota". Amigo, creo que en este laconismo ejemplar se encierra con elocuencia el drama de nuestra América, que hasta nuestros días viene repercutiendo, en mayor o menor medida. Aquellas dolorosas y prolongadas guerras se convirtieron en un " totum revolutum ". Pero la cosa es que sólo se ha escuchado la versión de un bando. Como bien dices, la historiografía liberal ha falseado ad nauseam hasta la historia del bando independentista. Y aun así, de los realistas, jamás hemos escuchado nada. Desde el colegio a la universidad lo que escuché es que los realistas eran unos malvados absolutistas invasores, el último exponente de la leyenda negra, mientras que los " libertadores " eran unos seres angelicales que con toda la justicia del mundo se libraron de la opresión española, ese " inmenso sudario de sangre " en palabras del masón Castelar, que con sus luengos bigotes y famosa oratoria fue presidente del esperpento de
No obstante, me decías que el caso porteño se dio en Venezuela, en México, etcétera. Muy acertado, pues. Por ello sigo pensando que Yturbide fue un gran tipo y que acaso es un personaje importantísimo de la época que nos ocupa.
El caso es que o bien se ha escuchado esa versión que decimos, o bien una versión desde el punto de vista del nacionalismo católico sobre las Guerras Civiles Hispanoamericanas. Pero hasta hace muy poco, nadie, absolutamente nadie, habló de los realistas más que para vituperarlos.
Yo lo que me pregunto es:
¿ Por qué nadie me habló de José Tomás Boves ?
¿ Por qué nadie me habló de Vicente Benavides ?
¿ Por qué nadie me habló de José Antonio Pincheira ?
¿ Por qué nadie me habló de Juan de los Reyes Vargas ?
¿ Por qué nadie me habló de Joaquín de Mosquera y Figueroa ?
¿ Por qué nadie me dijo que, amén de " realistas " que quisieron obligar a firmar la constitución, como Morillo, también hubo americanos como Lardizábal en el Manifiesto de los Persas ?
¿ Por qué nadie me habló de Leandro Castilla ?
¿ Por qué nadie me habló de Agustín de Agualongo ?
¿ Por qué nadie me hablo de Antonio Navala Huachaca ?
Personalidades tan distintas del mismo bando, ciertamente. ¿ Pero por qué ese silencio sepulcral ? ¿ Por qué cuando se rompe es sólo para el insulto, la denigración ? ¿ Por qué ese proceso tan selectivo y excluyente de la memoria histórica hispanoamericana ?
Esto es lo que me escama. Y como me escama, resalto también la resistencia del pueblo americano al Trienio Liberal, resistencia que quebró muchas lealtades realistas, como la de Juan de los Reyes. Jamás Yturbide por ejemplo quiso acogerse a eso, y en la península se iban a iniciar las Guerras Realistas, desde Navarra y Cataluña hasta Sevilla, tan bien tratadas por Rafael Gambra y Alexandra Wilhelmsen.
Sin duda Yturbide tuvo paciencia de santo. Aquel valiente de estirpe navarra, realista leal que fue acusado injustamente de ladrón, que tragó sapos y culebras por mantener su lealtad....Hasta que al final las autoridades de aquí propiciaron lo inevitable: Que aquel tipo con madera de caudillo recibiera el imperium ante la amenaza expansionista gringa y con el objeto del buen gobierno con estructura monárquica; Religión, Independencia y Unidad en amistad con España....El sueño de un Imperio Mexicano Católico, mucho mejor definido que el Brasil....Que la Gringada nunca quiso permitir. Sin duda Yturbide es todo un símbolo. Y acaso si las cosas se hubieran hecho bien, la Nueva España toda habría sido el mejor partido de D. Carlos en las Indias, como dice Miguel Navarro.
Tú me dices que acaso los conflictos que provocaron las independencias fueron la antesala de lo que iba a ocurrir en España. Con sagaz intuición y sabiduría, no te falta razón amigo. Aquí ponemos lo de las Guerras Realistas. El despotismo ilustrado ya no daba más de sí. Quizá la puntilla definitiva había sido la expulsión de los jesuitas, esa maligna obra del marqués de Pombal, el conde de Aranda y Carlos III. Y tú, como Pablo Victoria, insistes mucho en el " funcionariado ilustrado " que nunca entendió a los Reinos de Indias. Los Austrias tuvieron que lidiar con guerras civiles entre conquistadores y luego con el problema encomendero, y los Borbones, con " guerras sociales " de ¡ Viva el rey y muera el mal gobierno ! Sobre esos funcionarios, Pablo Victoria insiste en que si al menos hubieran predominado andaluces y canarios, igual otro gallo hubiera cantado, pues eran gentes mucho más acostumbradas al trato americano. Sigue siendo así, amigo, los hispanoamericanos se sienten más en casa en las Andalucías y en las Canarias cuando vienen a la Vieja España.
En fin, nuestras instituciones de vigor foral se fueron carcomiendo, se fueron carcomiendo como se fue carcomiendo toda la Cristiandad, en especial desde Westfalia, y encima entró Napoleón....Se abrió la caja de Pandora para propios y extraños.
Cierto es que no todos los realistas fueron Cruzados de la Causa y no todos los patriotas fueron masones anglófilos. Si se entendió que yo pretendí decir eso, pido disculpas, pues estaría faltando gravemente a la verdad.
No obstante, tampoco todos los realistas fueron malvados absolutistas ilustrados invasores, como se dice tanto por ahí. Y otra vez me pregunto: ¿ Por qué no se les ha dado voz, ni siquiera un mínimo respiro; y por qué mucho menos desde España, y cuando se ha vuelto a retomar el tema ha sido desde Hispanoamérica ?
Siempre nos tiramos los trastos a la cabeza con el papel de Inglaterra. Porque unos podemos hablar de Cochrane o de los muchos oficiales que tuvo Bolívar y que tuvo O´Higgins de la Pérfida Albión, pero como me indicas, cierto es que D. Francisco de Paula y Dª Carlota estaban detrás de la Union Jack, y que el mismo y felón Fernando VII convirtió a España en una suerte de protectorado británico ( También fue Portugal ), manchando el Toisón de Oro entregado a un hereje como el Velintón, que muchos no saben que entregó a sus tropas al saqueo aquí; y Pérez-Reverte de vez en cuando lo recuerda. Al final, querido amigo y maestro, lo que sucede es que Inglaterra nos usó como conejillos de Indias. " A España hay que vencerla en América y no en Europa ". Después de Cartagena de Indias, después de la Luisiana y después de Buenos Aires y Montevideo, la invasión de Napoleón supuso todo un caldo de cultivo para ellos. Aprovecharon el acto más infame de la Historia de las Españas, cuando Carlos IV le entregó la Corona a Napoleón....Mientras que, como decía Frederick Wilhelmsen, el único que jamás abdicó de sus derechos y deberes fue D. Carlos, nuestro futuro Carlos V. Significativo, cuanto menos.
Totum revolutum...A río revuelto, ganancia de pescadores. Fuimos presa de intereses británicos, gálicos y gringos. Nos jodieron y en muy buena medida nos dejamos joder.
En fin, creo que esto, aun no terminándolo nunca de explicar, más o menos quedaría así. Y ahora te quería explicar mi interés por José Tomás Boves, por el Taita, con quien te dije que me sentía más o menos identificado quizá en clave del realismo mágico que tanto me gusta. Pues te explico amigo: Para mí el Taita Boves es el símbolo de toda una época, una poesía dramática, un colorido grotesco, una lucha entre arraigo y desarraigo, una explosión de júbilo que trae pesimismo por de dentro, una pasión, una fuerza, una razón, un desenfreno, un alboroto y una desazón. Boves se inició en la Marina. Siendo un tipo de familia muy humilde, demostró ser más avispado de la cuenta y así se aficionó al contrabando. Boves llega a Venezuela y se funde en los Llanos con la compra-venta de ganados, una tierra que le va a atrapar y cautivar. Hablaba el uruguayo Carlos Reyles del embrujo de Sevilla....Pues para Boves el embrujo radicó en esta parte del norte sudamericano. Siendo blancón, intentó confraternizar con los blancos del país, intentó insertarse en lo que diríamos " alta sociedad ", en los " mantuanos ", que siempre le aborrecieron y despreciaron por chapetón pobre, por extravagante peninsular, por plebeyo desmedido, por su atracción irrefrenable hacia el mundo de las " castas ". Boves desentonaba en esos ambientes bien elitistas.
Ese mentado orgullo tiene su parte de razón, tiene su razón en que muchos eran descendientes de conquistador y poblador, tiene la hidalguía y no el " creole " gálico aplicado al común. Tiene también su justificación en la enorme y sorprendente influencia del barroco bajoandaluz. Y tiene su justificación porque ese orgullo se demostró en la práctica cuando los americanos fueron los primeros en defender a las Españas de las invasiones, cuando el Regimiento Fijo boricua luchó con uñas y dientes para expulsar al invasor anglo, por poner uno de muchos ejemplos. Cuando muchos americanos acudieron para formar juntas y salvar la patria de la invasión napoleónica, llamando a Fernando de Borbón " el Deseado ", tal y como en la Península. Los americanos habían demostrado con creces su defensa y su implicación con España....¿ Por qué esa actitud desde la Corte ? Ya retomaríamos el tema que iniciamos y que dejamos medio explicado....
Bueno, a lo que iba. Empero, creo que el orgullo mantuano era distinto. Y era distinto porque era el orgullo de muchas familias cuya fortuna residía en el esclavismo, es el mismo caso de Simón Bolívar. Familias que se irritaron contra la Real Cédula de Gracias al Sacar de tiempos de Carlos IV que mejoraba el trato a los negros, intentando mejorar lo que Carlos III había hecho. Carlos III hablaba de mejorar tratos mientras que con su reinado España tuvo su primera compañía esclavista, la Gaditana de Negros....El orgullo de los mantuanos era en parte el de los encomenderos. El de un " protofeudalismo " que " oficialmente " nunca cuajó en nuestra América, pero que en la práctica estaba al quite. Aquí en la Piel de Toro pasaba tres cuartos de lo mismo, y más en nuestra Andalucía. La Real Cédula fue el comienzo de una rebelión venezolana. O mejor dicho: Un comienzo. En este enfrentamiento tan poliédrico. Hay muchos más motivos, e incluso ni los que luego se destacarían como revolucionarios, en sus principios acudían a las leyes de Indias y etcétera. Pero en Venezuela, en un gran epicentro del independentismo, estamos ante un motivo que hemos de subrayar medianamente.
Por ello, si bien es verdad que hubo declaraciones malsonantes sobre los americanos desde el obispo Orellana hacia el incidente del florero en Nueva Granada, también las había contra los peninsulares. Y con nuestro orgullito pues eso se convierte en bomba de relojería, y más cuando Carlos III acentúa la " política del funcionariado ", desprecia los colegios de nobles indios y no entiende el lógico poder que los criollos tienen de facto en las Américas. Pero ese orgullo del que hablamos, y esos epítetos despectivos, a los dos siglos seguimos en las mismas....
Boves, tal vez por su " hecho racial ", intentó insertarse en esa compleja sociedad. Tanto así, que fue esa compleja sociedad la que, a excepción de María Antonia Bolívar, inició el separatismo en el Nuevo Reino de Granada. Y Boves se quiso alistar con ellos. Dicen que tenía intrigas y desaires con muchos principales de esta causa, y a eso le añadimos su plebeyismo chapetón, que nunca aceptaron, por lo que fue azotado brutalmente. Y esto le empujó a tomar las banderas del Rey; y las tomó con los negros y los pardos, amén de con muchos indios. No lo digo yo amigo, lo dice González: " Es preciso que se sepa que la independencia fue impopular en la generalidad de los habitantes del país ".
Boves quiso ser algo que él no era. Quiso " entrar en sociedad " y se convenció a base de palos.
Por eso, creo que no apunto demasiado mal si digo que la independencia en el caso neogranadino fue cosa principalmente de blancos ricos. Quitando el mulato Piar, a quien Bolívar humilló.
No pretendo hacer una idealización barata ( Cosa a la que tanto soy dado ) del mariscal asturiano. Sé que Boves no fue ningún santito. Pero ni por asomo lo fue Miranda, ni lo fue Bolívar. Boves jamás pensó en entregar nuestra América a Inglaterra, los dos primeros sí. Bolívar, después de traicionar a Miranda, se ofreció voluntario para combatir en España con el Velintón....Otra vez el Velintón....Que después fue diciendo que él apoyaría a Carlos V para el Trono de España. A los años de eso, Bolívar quiso entregar la actual Colombia a Gran Bretaña, cosa que le enfrentó con el general Santander, el cual fue vitoreado por muchos antiguos realistas. Con todo, nadie más explícito que Miranda, el llamado precursor, allá en el 1806 "...con la protección de la marina británica ". Pablo Victoria también destapa los documentos donde Miranda tenía pensado entregar gran parte de nuestra América a Inglaterra. Miranda, el hijo de canarios, soldado español, contrabandista, luego revolucionario francés, luego agente de Inglaterra, masón principal.....Cierto es que no todos los independentistas fueron así, pero sí lo fue nada más y nada menos el llamado "" precursor ". Miranda fue hijo de padre canario como también lo sería José Martí. En ambos, el manifiesto rechazo a España era todo un complejo de Edipo. Como lo es para Fidel Castro su manifiesto origen gallego.
Por eso, como sabes, nunca valen las leyendas rosas. No para unos, pero tampoco para otros. Y en esto estamos de acuerdo, aunque siempre parece como si miráramos desde distinta óptica.
La figura de Bolívar está siendo relucida a revientacalderas y con muchas falsedades, desde un gobierno de un imbécil como Hugo Chávez el petrogorila, cuyo interés primario ahora radica en controlar las rutas de narcotráfico hacia Yanquilandia. Y lo peor es que desde España se le ha dado mucho pábulo. Y otra vez vuelvo a lo mismo: ¿ Por qué en España hay estatuas de Bolívar ? Porque creo que basta en España que alguien la defienda para olvidarlo cuando no insultarlo, y basta eso para premiar siempre a quien fue enemigo declarado.
Boves encontró en su mundo en las " castas ", en especial en los hoy llamados " afrodescendientes ". Boves era de los poquísimos de origen peninsular de esas huestes. Porque fueron huestes americanas, americanos que muchos no estaban por las Cortes de Cádiz, ni por el despotismo ilustrado, ni por la traición de " los ayacuchos "; un pueblo que, sencillamente, no quería la probablemente mal llamada independencia. Hay muchos Gómez y muchos Zumalacárreguis ocultos. Aquí en España, mismamente, tenemos a todo un flamante General Castaños, que derrotó a Dupont con el bravo concurso de San Martín en Bailén, y luego fue tristemente isabelino....Como isabelinos fueron Espartero, Morillo, Rodil....Y bueno, Maroto.....Pero sin embargo, no fueron isabelinos Gómez, Zumalacárregui o el cura Merino, que combatieron en el mismo bando, en la misma guerra contra el tirano corso. No sé si me comprende, pero a eso voy amigo, a eso voy. Porque por lo que veo y leo, hay algunos que parecen disculpar todo del bando independentista y nada del bando realista. Como tú me dices, yo no puedo ni debo hacer lo contrario. Lo intentaré.....Aunque por mi carácter, dudo que tenga algo de éxito en ello. Pero lo que voy buscando es esos Merinos indianos, básicamente. Amén de intentar sumergirme todo lo posible en América, en esa encrucijada que tanto nos compete y atormenta.
Entiendo que desde el nacionalismo católico se haya querido resaltar que no todos los patriotas fueron masones anglófilos. Entiendo que se resalte que muchas revueltas estaban impregnadas de " jesuitismo " ( En el mejor sentido de la palabra ) y que había muchos católicos de buena voluntad que, es más, en un principio, ni querían separarse de España per se, hasta que los acontecimientos derivaron, provocados por unas obtusas autoridades que ya fueron alimentando la Revolución desde dentro. Y como entiendo esto, quisiera que ellos entendieran lo que yo digo y busco y hasta reivindico.
¿ Por qué el Taita Boves ? Amigo, porque yo, que tanto defiendo el arraigo, acabo desarraigado sin quererlo. Porque muchas veces he querido formar parte de una sociedad que me ha rechazado, amén de por mis miserias personales, por mis convicciones y acaso por mis orígenes. Boves, porque en un mundo hostil de incomprensión y soberbia, donde no se encuentra el mérito y el esfuerzo. Boves, porque siguió hallando en América su España. Boves, porque entiendo que a pesar de la repugnancia que causó y causa Fernando VII, lo peor que podía pasar era la separación. Boves es la rabia de un tiempo clave para nuestra historia, Boves es la decisión y el empuje, y la muestra más clara de que aquello no fue una guerra entre invasores e invadidos, sino una guerra civil, una guerra de americanos contra americanos, y que acabó prevaleciendo lo peor, y lo digo precisamente por la " mentalidad bolivariana ", que a día de hoy, aún girada a la izquierda y con falso folklorismo, se fomenta desde España, esta España que un día fue madre patria y acaso a día de hoy no merece ni el nombre de....Mejor me callo.
¿ Por qué el Taita Boves ? Porque reunió en unos días de quebranto el natural caudillaje al que siempre acudimos los hispanos y más en los momentos desesperados. Boves tiene mucho de desesperación, mucho de agonía, y también mucho de fuerza, de coraje, de valentía, de tesón. Boves es " un todo ", y a su manera, toda una representatividad de la América Hispana. A su manera, a la distinta de Agustín de Yturbide, otra gran representación. En distintos bandos hallaremos grandes espejos en los que mirar una historia apabullante.
¿ Por qué el Taita Boves ? Porque creo que a Hugo Chávez le convendría bien un exorcismo. A él y a todos los progres ( Que no pobres ) de la tierra. Porque los gritos de Boves aún se rebelan en la sabana contra el silencio injusto y premeditado, contra el que hasta los caballos, muchos de andaluza estirpe, relinchan. Porque Boves acaudilló una causa popular y eso hay muchos que, a entrambas orillas del Atlántico, ni lo entienden ni lo quieren entender. Boves, por un heroísmo ahogado, por una epopeya terrible, por los tambores de guerra; Boves, porque fue el desafío máximo al desgarro de América, a la injusta guerra a muerte que predicó Bolívar. Uno de los gritos de guerra de los realistas venezolanos fue el " ¡ Mueran los blancos ! "; " blancos " más como sinónimo de mantuano que de raza blanca en sí. Sí, Boves hizo una guerra cruenta, pero después de la guerra a muerte de Bolívar, guerra partidista que prometía la vida a los americanos aun estando en las banderas del rey y la muerte de todos los peninsulares y canarios, sólo siendo perdonada si combatían con la bandera tricolor. Liberación de esclavos que Bolívar permitió sólo si combatían en su bando, de lo contrario, servidumbre para toda la familia. Esclavos forzosos que agarró como carne de cañón y muchos acabaron desertando. Esclavos de los que se sirvió muchos años su familia. Un Bolívar que en su puño y letra reconoce que lucha sólo por su propia gloria. Y un Bolívar que acaba muriendo arrepentido, como arrepentido murió Miranda. Y Boves fue la respuesta directa y contundente que hallaron; Boves, como representante de una muy buena parte del pueblo venezolano.
Así como González o Arizmendi reconocieron la impopularidad de su causa, lo mismo que reconoce Nariño, Nariño el que robaba los diezmos de las iglesias y hablaba de los derechos del hombre....Así, S. Bolívar pone de estúpidos a los negros porque no se suman en masa a sus banderas. ¡¡ Con las condiciones tiránicas que impuso, encima no se lo explicaba, que esos negros se fueran con Boves !!
¿ Por qué eso no se dice y sin embargo se sigue pintando a Boves como a un vampiro indiano, como a un animal sediento de sangre ? Boves no fue ningún angelito, pero no fue eso. Boves fue el " producto " de un momento trágico y el Taita de muchas " castas " que se quedaron totalmente desamparadas. Utilizó la crueldad, pero antes la habían utilizado contra él. Quizá nosotros , en nuestros infames días, tenemos un sentido demasiado " romántico " de las guerras, también puede ser.
Pero, por eso mismo, ¿ por qué Bolívar puede tener una estatua en Sevilla y no Boves ?
Aun habiendo tantas diferencias en el bando independentista, ¿ por qué por toda España, --- y muchas se hicieron en la época de Franco ---, hay estatuas de Bolívar, San Martín, etc., y ni una de Agualongo o Benavides ?
En este caso nos hemos centrado en el caso neogranadino, acaso porque fue uno de los casos más trágicos y significativos de todas las Guerras Civiles Hispanoamericanas, cuyas coloridas pinceladas de tragedia siguen coleando hasta las selvas colombianas. Dos siglos donde la Revolución nos destrozó, y donde nuestro pueblo, aun en una u otra bandera, ha mostrado rechazo. Pero aún seguimos....
Y ahora, una reflexión personal, no sé si en clave de más o menos realismo mágico: Bolívar, buscando la muerte de los españoles, buscó su propia muerte; buscó la fuerza del desarraigo, apareciendo en un mural con Páez, el futuro dictador, con la tricrucífera anglosajona. Hace poco veía un reportaje de la televisión venezolana de esos que hacía Arturo Uslar Pietri. Su monólogo era basado sobre la identidad hispanoamericana. ¿ Qué somos ?, se preguntó este genial intelectual una y otra vez. Acaso se lo preguntaba también José Enrique Rodó con su Ariel. Acaso lo intentó el mexicano José Vasconcelos con la " raza cósmica ". Como te digo, creo que la excelencia de Las lanzas coloradas sirven mucho para ilustrarnos qué fue y que no fue la independencia hispanoamericana. Mas no obstante, en ese inteligente monólogo, creo que Uslar yerra el tiro. Yerra porque se contradice, porque por ejemplo habla de la imposición del europeo pero no de las anteriores imposiciones de los aztecas. Yerra porque busca y no encuentra, porque reconoce que Hispanoamérica es una unidad pero que al fin y al cabo, es un " término insatisfactorio "; ya que los americanos no son españoles, son otra cosa. Y yo discrepo. Quiero decir: Los americanos no fueron españoles de la Piel de Toro, fueron españoles del Nuevo Mundo, en conjunción con la cultura del blanco, del indio y del negro, se consiguió una unidad formidable que ha sido objeto de estudio por parte de muchos historiadores anglosajones que admiran la textura de la Hispania Ultramarina. La identidad americana se perfecciona en la Fe hacia un mismo Altar y en la lealtad hacia un mismo Monarca. Arturo Uslar quizá nunca acabó de entender esto, por ello, hasta el término " Hispanoamérica " le pareció insuficiente, y por eso se hartó de buscar y creo que sin encontrar respuestas convincentes, aun escribiendo páginas doradas, muestras exquisitas de nuestra universal lengua. Pues las tenía. Tal vez " no del todo matemáticas ", dada la rica y compleja diversidad del mundo americano, pero sí que haylas. Por eso, los problemas de la identidad hispanoamericana, ¿ cuándo comienzan a aparecer ? Pues desde que el " imperio tradicional " se desnaturaliza, y muchos traen la mentalidad y práctica de " colonias/factorías ", hasta el triunfo de la guerra a muerte bolivariana; guerra a muerte cruel que también se dio en el Chile. De los dos lados vino. Entre todos nos lo cargamos, con ayudita de fuera, del veneno inglés, de los gorros frigios, de ilustraciones franchutes, y la...que los parió a todos. Y sin embargo, es curioso cómo este tema ha sido mucho más y mejor tratado por hispanoamericanos que por españoles. Hispanoamericanos que aún indagan en las raíces de la identidad y que aún hacen monumentos a la revisión histórica que tanto merecen estas dolorosas guerras que tratamos, ahora en bicentenario. Desde América se empezó a celebrar el 12 de octubre, frente a una España que casi nunca echaba cuenta. ¿ Acaso España ha perdido totalmente su identidad, su orgullo, su tradición, y por eso sólo hace sumarse vagamente y financiar sin rechistar al bolivarianismo mediático revestido de rojerío ? Es posible....Mas me temo que España siempre ha sido muy proclive a despreciar a quien lucha por ella. A veces, pienso que ciertos argumentos son equiparables a que si yo pensara separar a Andalucía de España por esta tiranía insufrible que padecemos, y de paso, intentara establecer un gobierno tradicional católico en una Andalucía " independiente ". Sé que en nuestros días este caso no tiene ni ton ni son en tanto y en cuanto a hechos más que consumados, pero sería un planteamiento válido para principios del nebuloso siglo XIX; sería un planteamiento muy en cabeza de no pocos españoles de Ultramar. Por todo ello, es ridículo que cuando tratemos estos temas nos acabemos echando los trastos a la cabeza, y nos miremos como extraños. ¿ Será que en eso imitamos a los árabes, cuyo propio proverbio reza eso de que sólo se pondrán de acuerdo en que jamás estarán de acuerdo ? Decía Uslar, no, los americanos no somos españoles....Estoy más con Miguel de la Quadra-Salcedo, cuando éste dice que muchos iberoamericanos nos están recordando a los españoles lo que hemos sido. Hasta en los errores se empeñan en seguir siendo españoles.....Y como y tú yo sabemos, sin Corona Católica y Foral, nunca podremos reencontrarnos como tales. Mientras sigamos así, seguiremos cojeando en nuestra historia, y acaso la complejidad de las Guerras Civiles Hispanoamericanas y su posterior tratamiento encierra mucho de esa pérdida que todos sufrimos. Caro amigo: Tú has sido acaso uno de mis principales maestros en el Tradicionalismo. Y aun así, tengo la osadía de escribirte en estos términos. Tienes una paciencia de santo conmigo, y nadie mejor que tú para ponerme las pilas cuando acechan mis desvaríos. Pero no sé por qué, esta vez creo que no estoy desvariando demasiado. No desvarío demasiado si te digo que me siento identificado con José Tomás Boves porque quisiera entrar con una cohorte de fuertes negros arrasando más de un pago de por aquí, con tantos caciquillos, tantos ignorantes, tantos desarraigados, tantos abrazafarolas....Necesitaría una catarsis de lucha. Lo que pasa es que esa catarsis en América fue todo un quilombo, un quilombo que inicióse en España, como decía Ramiro de Maeztu. No sé si de esta carta habrás entendido lo que te quiero decir, es difícil, pues las más de las veces a mí no es que no me entienda nadie, sino que no me entiendo ni yo. ¿ Pero acaso no será " quilombo " el término más acertado para referirnos a las Guerras Civiles Hispanoamericanas ? Mi objetivo en efecto es dar un aldabonazo en ese mar histórico donde hay tantos naufragios. No soy nadie para enmendar la plana, y menos a gente tan instruida que ha laborado tan bien sobre este complicado tema, ni blanco ni negro y sí lleno de muchos grises, poco apto para kantianos redomados. Empero, creo que entiendes mi picajosa curiosidad y mi hispalense nervio. Créeme amigo que no es por " venganza histórica ", y lamentaría mucho si con mis líneas hago cabrear a muchos hispanoamericanos de buena voluntad, pues en absoluto es mi intención. Mi intención es por la contra presentar que, a saber, no fue una guerra de invasores contra invadidos, y no fueron " menos americanos " los muchos que optaron por las banderas reales. Por todo ello, creo que queda explicada la génesis de mi poesía al " TAITA " BOVES . No sé si viste la que le hice a YTURBIDE. En esos versos creo que hay mucho de mi alma americanista, y mucho de lo que pretendo decir y estudiar. No sé si algún día sacaré algo en claro, pero para eso estás tú, para que yo abuse de tu tiempo y de tu paciencia. Ya nos veremos, si Dios quiere. Por lo pronto, un fuerte abrazo en Cristo Rey y en Nuestra Señora de Luján; por el Rey Legítimo que, con más o menos sebastianismo, habrá de venir.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
A Cristiada do México - Dossiê Permanência
Que fique o testemunho. Incui um tocante artigo sobre a vida e morte do mártir Padre Pro.
"...Que belo espetáculo, pois, esse dado ao mundo, aos anjos, e aos homens! Quão merecedor de eterno louvor são tais feitos! De fato, como Nós apontamos acima, muitos indivíduos, membros dos Cavaleiros de Colombo, ou oficiais da Federação, ou da União das Mulheres Católicas do México, ou da Sociedade da Juventude Mexicana, têm sido levados algemados pelas ruas à prisão, rodeados por soldados armados, trancados em celas imundas, tratados brutalmente, e punidos com multas ou sentenças de prisão. Ademais, veneráveis irmãos, e ao narrar isso Nós mal conseguimos conter nossas lágrimas, alguns desses jovens homens e rapazes encontraram a morte com felicidade, tendo o rosário nas mãos e o nome de Cristo Rei em seus lábios. Moças também existiram que foram aprisionadas, criminosamente afrontadas, e esses atos foram deliberadamente tornados públicos para intimidar outras moças e fazer com que mais facilmente fracassem em seus deveres com a Igreja."