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- Como já conhecerão meus sofridos leitores, tinha uma teoria mal esboçada e pior apresentada que o português é uma mistura exacerbada de galego e extremenho. O
Irmão de Cá também percebe paralelismos entre o andaluz e o algarvio. Mas qual foi minha surpresa quando ao reler
Madre Hispânia de António Sardinha, concretamente em
" A Lareira de Castela ", o genial mestre português, com seu verbo tão delicado como culto e ardente, asevera tal " teoria minha ", recolhendo de Menéndez Pelayo a descrição sobre Gil Vicente e transladando-o assim à idiosincrasia lusa em linhas gerais. Reconheço que para mim só tinha pressentimento e amor e busca pelo português; porém, fico muito contente. Não deixeis de ler este grande texto da alma mais preclara do integralismo lusitano, cuja formosa contribuição ondeia em alto a bandeira de um sincero hispanismo, sempre benéfico para a dualidade pátria da península; dualidad pátria inquestionável que não por isso nega os nossos lógicos vínculos, como aqui se verá, com muita mais razão e sabedoria que a que posso oferecer eu.
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