Gostaria antes de mais de partilhar convosco, nossos leitores, a grande satisfação que me trouxe a visita do meu companheiro destas andanças de tradicionalismo e pan-hispanismo, o Fray Trabucaire.
Finalmente, pude conhecê-lo em pessoa e por seu intermédio, ao
Joaquim Maria Cymbron, do
Movimento Legitimista Português. Como me dizia, é preciso vir um carlista de Sevilha para que dois miguelistas se conheçam em Coimbra. Um abraço aos dois, gente da melhor cêpa!
Das conversas que não ficaram na gaveta, pelo tempo que escasseava, uma versou sobre a lamentável pouca representatividade da consciência tradiconalista
de um lado e doutro do rio que hoje vivemos e da importância de gerar uma linha de rumo para a juventude para que haja, amanhã, uma ténue esperança que seja de dar a volta a este estado de coisas.
Em Portugal e no campo católico, o ramo progressista já tem a sua organização juvenil: o movimento escutista. Este padece de todas as maleitas que o liberalismo instilou nas sociedades portuguesa e espanhola e presta-se a um lamentável papel de deseducação dos nossos jovens, conduzindo-os a um entendimento pernicioso da Fé Verdadeira e do amor à Pátria, longe dos valores morais que fizeram grandes os seus antepassados e perto da degeneração interesseira que fez de Portugal pasto dos inimigos de Cristo e da hispanidade.
Desde logo e constitucionalmente, o movimento escutista está impossibilitado de fazer mais do que obedecer a obscuros interesses; digo constitucionalmente porque é por essência um movimento internacional que obedece a directrizes comuns, radicado numa suposta comunhão religiosa, moral e de ideais. Comunhão que de nenhuma maneira pode existir, para além da cortina de fumo do diálogo inter-religioso, do ecumenismo e da tolerância dita democrática.
Vejamos os princípios pelos quais invoca o escutismo internacional reger-se:
Em todo o Mundo, os escuteiros baseiam-se nos seguintes Princípios:
Dever para com Deus. A lealdade a princípios espirituais, a fidelidade à Religião que exprime esses princípios e a aceitação dos deveres que dela decorrem.
Qual religião? O cristianismo católico ou a heresia anglicana? O protestantismo luterano ou a maçonaria de rito escocês? Que lealdade e que deveres impõe a liderança internacional do escutismo?
Dever para com os outros. A lealdade para com o seu País, na perspectiva da promoção da Paz, da compreensão e da cooperação a nível local, nacional e internacional. A participação no desenvolvimento da sociedade, no respeito da dignidade humana e da integridade da natureza.
Ou seja... seria dever de um escuteiro espanhol apoiar lealmente o seu país, estado-membro da NATO, na invasão do Kosovo e do Iraque porque se destinaram uma e outra, e segundo foi evocado na altura, à manutenção da paz, da compreensão e da cooperação a nível internacional...
Dever para consigo mesmo. A responsabilidade pelo seu próprio desenvolvimento.
O individualismo modernista no seu melhor... como tem seis anos de idade é dever de uma criança aspirar a jogar horas de Playstation Portable e não de ir à Catequese porque é dela a responsabildade pelo seu próprio desenvolvimento. Enfim...
Em Espanha, na linha hereditária dos requetés, há alguns anos que já se trilha o bom caminho. A
Asociación Juvenil Cruz de Borgoña, dos pequenos Pelayos e Margaritas já há bom tempo que semeia para se poderem colher bons espanhóis no futuro. Um exemplo a a seguir e, porque não, a integrar do lado português. A ideia de uma organização que enquadre as
Juventudes Tradicionalistas Hispanas é-me particularmente cara.
Boinas vermelhas e boinas verdes, lado a lado, em verdadeira e genuina partilha de fé, de cultura, tradicções e costumes, em perfeita irmandade hispanica. Cada vez mais pequenas boinas vermelhas e verdes, por todo o lado, até que Portugal volte a ser Portugal e Espanha volte a ser Espanha, edificando-se hoje as consciências de amanhã.
Que assim seja
¡¡Una foto muy bonita Irmao!!...¿cómo diablos has coloreado las boinas sin que se note nada? Me tienes que contar el secreto.
ResponderEliminarUn abrazo en Xto.
Por Portugal y por España
Jajaja... pues Reke, abrí la imágen original con el Microsoft Office Picture Manager y he cambiado su coloración general para verde y para rojo, guardando una versión de cada. Cerro las versiones coloradas y las abro con el Paint de Windows. Corto las piezas que quiero (las boinas) con la herramienta de corte en forma libre (la que tiene la forma de estrella traceada) y las pego en la imágen original, en el mismo encuadramiento donde las corté... y voilà, ça y est!
ResponderEliminarAhora tú, Reke(té)!! Como has puesto musica en el Bandido Realista? Como llenaste de imágenes en mosaico las parte de fuera del cuerpo del blog? Cuenta, cuenta!!